sábado, 13 de abril de 2019

Crônicas 4.1-6.81

Leitura do dia 14/04.

Continuamos nossa caminhada através de 1 Crônicas.

Ontem vimos diversas genealogias. Hoje, leremos do capítulo quatro ao capítulo seis.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/04/1-cronicas-11-255.html

No capítulo quatro, o escritor parece estar mais disposto a nos fornecer certas informações, além dos nomes. Fala dos filhos de Judá e Simeão.

No versículo três fala dos filhos de Abi-Etam. Tinham uma irmã chamada Hazelelponi. Apesar do nome ser muito esquisito, ela deve ter sido alguém importante. Não sabemos, mas com certeza essa informação não está aqui por seu nome ser estranho.

Depois, fala dos descendentes de Hur, o primogênito de Efrate e fundador de Belém, também conhecida como Belém Efrata. Asur, fundador de Tecoa, que teve duas esposas. E cita o nome de ambas.

O versículo nove nos conta uma história muito interessante. Preste atenção. Se tivéssemos deixado passar, não saberíamos nada sobre Jabez.

Ele foi o mais ilustre e respeitado de sua tribo. Sua mãe foi quem escolheu seu nome, “em meio a muito sofrimento o dei à luz”. Foi conhecido porque rogou ao Deus de Israel que o abençoasse e aumentasse sua propriedade, que Sua boa mão o protegesse e que o Senhor não permitisse que fosse afligido pelo mal. Sua oração foi ouvida! O Senhor lhe concedeu o que pediu. Foi conhecido por ter sua oração respondida.

Joabe foi fundador de Ge-Harashim, Vale dos Artesãos. Os habitantes desse lugar eram artífices. Quanto tempo atrás e já existiam cidades separadas por profissões! Você havia notado?

Merede provavelmente foi um homem importante, afinal sua esposa foi Bitia, filha de um Faraó. Isbá e seus filhos foram fundadores de cidades.

Selá foi antepassado das casas tribais dos que trabalhavam com linho em Bete-Asbeia, outra cidade separada por profissão.

Os oleiros viviam em Netaim e em Gederá, próximo do rei a quem serviam. Mais uma cidade separada por profissão.

Os filhos de Simeão, proprietários das cidades de Etã, Aim, Rimom, Toquém e Asã mantiveram um registro histórico de suas genealogias e os homens citados na lista foram príncipes e líderes em seus clãs.

Suas casas tribais cresceram muito. Por isso, percorreram desde o passo de Gedor até o oriente do vale, em busca de pastagens para seus rebanhos. Eles descobriram muitas e boas pastagens. Habitaram numa região vasta, pacífica, generosa e tranquila, onde alguns descendentes de Cão haviam vivido. Esses homens aniquilaram o restante dos amalequitas que havia conseguido fugir e tomaram posse daquelas terras. Os amalequitas eram inimigos de Israel.

Quantas informações interessantes! Anime-se! A genealogia está terminando. As histórias vão começar. Muito intrigantes, acredite!

Que sejamos como Jabez que foi conhecido por ser um homem que orou. Mas não apenas isso, foi conhecido porque sua oração foi respondida!

No capítulos cinco, o autor nos fala da descendência de Rubem, Manassés e Levi.

Rubem, como já vimos, era o primogênito de Israel, mas seu direito de primogenitura foi outorgado aos filhos de José. Ele desonrou o leito de seu pai e em sua genealogia não foram registrados seus direitos como primeiro filho. Judá foi o mais poderoso dos filhos de Israel. Dele brotou o príncipe e líder. Mas os direitos de filho mais velho foram entregues a José.

Os filhos de Rubem tomaram posse do território que vai até o deserto, que se estende na direção do rio Eufrates. Seus rebanhos haviam crescido muito em número nas terras de Gileade. No governo de Saul lutaram contra os hagarenos. Habitaram em suas tendas, em toda a região oriental de Gileade.

A tribo de Gade estabeleceu-se ao lado da tribo de Rubem.

Eles foram devidamente registrados, segundo suas genealogias, durante o governo de Jotão, rei de Judá e Jeroboão, rei de Israel. Personagens que veremos, novamente, adiante.

As tribos de Rubem, Gade e a meia tribo de Manassés possuíam, juntas, quarenta e quatro mil, setecentos e sessenta guerreiros experientes nas batalhas. Eram hábeis com o escudo e a espada e certeiros no manejo de seus arcos e armas de guerra. Lutaram contra os hagarenos. Durante a batalha clamaram a Deus, que os ajudou, entregando os hagarenos e todos seus aliados em suas mãos. Deus os atendeu porque depositaram nEle toda a confiança. Embora fossem guerreiros hábeis e experientes, não depositaram sua confiança em suas habilidades e conhecimentos. Não, nem sequer uma porcentagem. Depositaram toda a confiança no Senhor.

Tomaram dos hagarenos cinquenta mil camelos, duzentas e cinquenta mil ovelhas e dois mil jumentos. Fizeram cem mil prisioneiros. Cem mil prisioneiros!

Muitos de seus inimigos caíram mortos porque, como clamaram ao Senhor e colocaram toda sua confiança nEle, a batalha passou a ser do Senhor.

Moraram em suas terras até à época do cativeiro.

A meia tribo de Manassés habitou ali e se multiplicou. Seus homens eram guerreiros corajosos, homens ilustres e chefes em suas famílias. Mas, não foram fiéis para com Deus e se prostituíram. Prestaram culto e seguiram os deuses dos povos pagãos que o próprio Deus havia exterminado diante deles.

Por esse motivo, o Senhor moveu o espírito de Tiglate-Pileser, rei da Assíria que os tirou de suas terras. Foram habitar à beira do rio Gozã.

Com essa triste informação, termina o capítulo cinco de 1 Crônicas.

Então, vem os filhos de Levi e sua descendência, no capítulo seis.

Seus filhos foram três, Gerson, Coate e Merari. Desses, Azarias foi sacerdote no templo que Salomão edificou. Só os filhos de Levi podiam ser sacerdotes. E mais especificamente, os filhos de Arão.
Jeozadaque foi levado cativo, quando o próprio Senhor, por meio de Nabucodonosor, rei da Babilônia, aprisionou e exilou os habitantes de Judá e Jerusalém. Nas próximas páginas, veremos o que aconteceu.

Preste atenção, aqui fala de Elcana, que gerou Samuel, que foi grande em Israel.

Os filhos de Levi foram encarregados por Davi, de dirigir o canto de adoração ao Senhor. Os adoradores se revezavam em seus deveres de ministração do louvor diante do Tabernáculo, que era chamado “Tenda do Encontro”, até Salomão construir o templo. Eles ministravam o louvor junto com seus filhos. Um ministério familiar. Que lindo e maravilhoso!

Seus colegas e também parentes, os outros levitas, tinham a responsabilidade de zelar por todo o serviço do Tabernáculo, o templo de Deus. Uma grande responsabilidade.

Os filhos de Arão e seus descendentes eram encarregados oficialmente da apresentação das ofertas de incenso e holocaustos, sacrifícios que eram completamente queimados no altar. Eram também responsáveis por toda a adoração no Lugar Santíssimo e pelos sacrifícios de propiciação, por meio dos quais Deus perdoava os pecados do povo de Israel, conforme tudo o que Moisés, servo do Senhor, tinha ordenado.

Os levitas não receberam herança como o povo de Israel porque a herança deles era o próprio Senhor. Cidades e regiões foram outorgadas a eles, para habitarem em paz. Foram sorteadas as terras, ao redor de cidades povoadas pelas outras tribos, de tal maneira que havia levitas em todas as tribos de Israel.

E assim terminamos por hoje.

Que sejamos conhecidos como homens e mulheres que ganharam batalhas, não por confiarem em suas habilidades, mesmo que as tenhamos (e temos), mas por colocarmos toda nossa confiança no Senhor.

Que sejamos conhecidos por aqueles que tiveram suas batalhas ganhas pelo Senhor, que as lutou em nosso favor.

Que sejamos conhecidos como os que são responsáveis por zelar por tudo que se refere ao nosso Rei e Senhor.

E, mais que tudo, que sejamos conhecidos por sermos fiéis ao Senhor, até o fim.

As genealogias estão terminando. Mas, de fato, elas são interessantes e não chatas como muitas vezes pensamos.

Amanhã continuamos. Leremos do capítulo sete ao capítulo nove de 1 Crônicas.

Espero você. Até lá.

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