domingo, 15 de maio de 2016

No tempo certo, a restituição

"Excelso é o Senhor, acima de todas as nações, e Sua glória, acima dos céus. Quem é como o Eterno, nosso Deus, que reina nas mais elevadas alturas, mas se inclina bondosamente para contemplar o que se passa nos céus e na terra? Ele levanta do pó o necessitado e ergue do lixo o pobre, a fim de estabelecê-los como príncipes do seu povo." Sl 113.4-8

Vamos voltar a II Reis capítulo 8. Tudo começa com uma mulher oferecendo insistentemente uma refeição a Eliseu. Engraçado que Eliseu sempre está envolvido com alimento. Curou as águas da cidade e a terra pôde produzir. Multiplicou o azeite e a farinha da viúva, ela pode se sustentar. Tirou a morte da panela e os homens se alimentaram. Multiplicou os pães para que vários homens pudessem comer. Mandou o rei servir um banquete para os soldados sírios. Profetizou a fartura em Samaria. 

Aquela mulher, a sunamita, lhe ofereceu um prato de comida. Depois um quarto. Abençoou Eliseu. Ele profetizou em sua vida o que ela mais desejava. E aconteceu. Seu sonho realizou. Depois morreu. Eliseu orou e seu filho ressuscitou.

A fome veio sobre a terra. Eliseu manda que aquela mulher vá para o exterior durante os sete anos de fome. Ela segue sua orientação e vai. Fica morando na terra dos filisteus. O tempo que Eliseu a orientou. 

Quando terminam os sete anos, ela vem. Vai ao rei para pedir seu terreno de volta. Era tudo que queria. Recuperar suas terras. Mais nada. Recomeçar a vida em seu lugar. E aí, coisas acontecem.

O texto não fala sobre seu marido. Não sei se ainda estava vivo. Mas foi ela quem compareceu diante do rei.

O rei podia estar fazendo QUALQUER coisa. Estar de mau humor. Não querer receber ninguém. Mas, olha a "coincidência". O rei estava conversando. Ouvindo histórias. Podia estar conversando com QUALQUER pessoa. Estava com Geazi, que havia sido o servo de Eliseu. O que correra à frente de Eliseu, quando o filho da Sunamita havia morrido. 

Eles também podiam estar conversando QUALQUER coisa. Mas Geazi estava justamente contando ao rei a história daquela mulher. O rei estava maravilhado. De repente ela chega. O rei pediu que contasse a história novamente. É bem melhor quando ouvimos o testemunho da própria pessoa. A mulher, testemunha viva, conta ao rei o que o Senhor fizera através de Eliseu.

Ela estava ali com um propósito. Pedir seu terreno de volta. Mas antes serviu de testemunha.

O rei, após ouvir sua história, ordenou que um eunuco, servo de sua confiança, a acompanhasse e lhe restituísse TUDO que lhe pertencia. Não uma parte. TUDO. E tem mais, ordenou que ela recebesse TODOS os rendimentos do terreno, desde o dia em que havia deixado a terra, até àquele dia.

Sabemos que não existem coincidências. O Deus que servimos é Aquele que trabalha pelos que nEle esperam, como está escrito em Isaías 64.4. Ele faz coisas que não entendemos. No Seu tempo. Do Seu modo. Algo sempre está se movendo a nosso favor. Mesmo quando temos que enfrentar o rei, com o coração na boca e fazer uma solicitação que não sabemos se será atendida. 

Ele é o que prepara o tempo, o modo e o lugar. Para tudo. É o Deus que se interessa por todos os detalhes das nossas vidas. Que nos restitui. No tempo certo. E que nos dá além do que pedimos ou pensamos! Sempre.

"Para todas as realizações há um momento certo; existe sempre um tempo apropriado para todo o propósito debaixo do céu." - Eclesiastes 3.1

Mesmo que não entendamos, o Senhor trabalha a nosso favor. Se importa conosco. Cuida de nós. E nos restitui além do que pedimos, pensamos e esperamos. 

Se você está cansado, continue mais um pouco. Caminhe. Confie. Cave poços no deserto. Vença os gigantes. Derrube as muralhas. Em um instante, Ele muda todas as circunstâncias e mostra que Deus lindo Ele é. O Deus que nos ama e trabalha a nosso favor. O Deus que nos quer bem. O Deus que tem o melhor para nós. Individualmente. Pessoalmente. Sempre. Em todo o tempo.

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