quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Jesus entra em Jerusalém

Finalmente entramos no capítulo 21 de Mateus.

Jesus está se aproximando de Jerusalém. Ele sabe o que O espera. Sabe como vai entrar na cidade.

Quando chega ao Monte das Oliveiras, pede a dois discípulos que vão até ao povoado em frente. Lá encontrariam uma jumenta amarrada com um jumentinho ao lado. Deveriam desamarrar os dois e levarem até Ele. Se alguém perguntasse, deviam responder que o Senhor precisava deles e logo os devolveria.

Chegar a Jerusalém pelo Monte das Oliveiras é fantástico! Você vê a cidade toda diante de si. Ao entardecer, é dourada, devido às pedras de suas construções. Enquanto os discípulos foram buscar o jumentinho, Jesus deve ter ficado ali, olhando.

Os discípulos foram até à vila, como Jesus lhes ordenara, e tudo aconteceu como Ele havia dito.

Naquela época, a realeza andava em jumentos. O profeta Zacarias (Zacarias 9.9), havia profetizado. O Rei entrando em Sião montado em um jumento. Foi o que aconteceu naquele dia.

Os discípulos trouxeram o jumentinho e colocaram sobre ele seus mantos. Jesus montou.

Fico imaginado o “alvoroço” no mundo espiritual quando uma profecia desse “calibre” se cumpre.

Ah, e não posso deixar de falar do privilégio desse jumentinho, ser montado pelo Rei dos reis e Senhor dos senhores. Devia ser só sorrisos. Se ele tivesse uma plaquinha como a minha, levantaria.

Uma grande multidão estende seus mantos pelo caminho, alguns cortam ramos de árvores e os espalham, fazendo uma estrada, digna de um Rei.

Ele ia no meio de uma grande multidão, que gritava: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito é o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!”

Consegue imaginar? Precisamos de um drone para observar essa cena. Por todos os lados.

Jerusalém, a cidade dourada, a cidade do Grande Rei. Jesus sentado em um jumentinho, e como o Rei que é, entrando pela porta da cidade. Uma multidão adiante dele. Uma multidão seguindo-O. E todos gritando “Hosana ao Filho de Davi”. Reconhecendo que Ele é o Salvador e o Rei legítimo, filho de Davi.

Jerusalém, cercada por montes, ecoa essa saudação e esse reconhecimento por suas ruas. Com toda certeza, anjos cantam, celebrando o Grande Rei. A atmosfera era toda de louvor e adoração, como não se via ou se ouvia desde a época em que a Tenda de Davi estava ali.

Uma de minhas cenas preferidas. O Rei entrando em Sua cidade, sendo aclamado por todos.

Quando finalmente entra em Jerusalém, a cidade fica agitada. Todos querem saber quem Ele é. Que gritaria era aquela? Quem era capaz de tal comoção?

A multidão responde que era Jesus, o profeta de Nazaré da Galiléia. Era esse Jesus, que eles clamavam “Hosana ao Filho de Davi”, reconhecendo Sua verdadeira identidade.

Quero lembrar que as profecias apontavam Belém e não Nazaré como o local do nascimento de Jesus. E, embora Jesus tenha sido conhecido como Nazareno, nasceu em Belém, como havia sido profetizado.

Aquela multidão não conseguiu perceber a magnitude do que estava acontecendo. Você e eu podemos. Sabemos que de fato era o Rei que estava entrando em Sua cidade. O Rei que alguns dias depois daria Sua vida por nós. Ele entrou na cidade como Rei. Sairia dela como maldito, por minha causa, por sua causa.

Tenho que ficar aqui. Observar diversas vezes essa cena. Gritar com a multidão, a plenos pulmões, pois sei quem está sentado naquele jumentinho, "Hosana ao Filho de Davi".

Nem sei por onde anda minha plaquinha de aplausos. Meus braços estão erguidos em louvor a Ele, o Único Rei da minha vida, o legítimo herdeiro do trono de Davi. Meu coração parece saltar pela boca. Que privilégio poder louvá-Lo. Venha e louve-O comigo.

Amanhã prosseguimos.

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