sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Gênesis 50.1-26

Leitura do dia 15/01.

Na postagem anterior vimos Jacó abençoar seus filhos, dar instruções sobre seu sepultamento, deitar-se em sua cama, dar o último suspiro e morrer. Naturalmente.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/genesis-491-33.html

Agora, continuaremos nossa caminhada pelo capítulo cinquenta de Gênesis.

Assim que Jacó deu seu último suspiro, José atirou-se sobre ele, chorou e o beijou. Em seguida deu a ordens aos médicos que o serviam para que o embalsamassem. O processo do embalsamento levava quarenta dias. Os egípcios choraram por Jacó durante setenta dias.

Após o período de luto, José pediu aos conselheiros de Faraó que lhe contassem que havia jurado que sepultaria seu pai na sepultura de sua família. Que ele pudesse ir para sepultá-lo, depois voltaria. Faraó atendeu ao pedido.

Todos os oficiais de alto escalão de Faraó e os membros mais importantes de sua casa acompanharam José e toda a sua família. Somente as crianças pequenas não foram ao sepultamento. Foi um grande cortejo.

Quando chegaram à Eira de Atade, próximo ao rio Jordão, fizeram uma grande cerimônia que durou sete dias. Os cananeus que moravam ali mudaram o nome do lugar para Abel-Mizraim, que significa “Choro dos Egípcios”.

Jacó foi levado até Macpela e sepultado ali, junto com Abraão e Sara, Isaque e Rebeca, e Lia.

Quando voltaram para o Egito, os irmãos de José tiveram medo de José vingar-se deles, agora que seu pai falecera. Não tiveram nem coragem de conversar com ele pessoalmente. Antes, enviaram uma mensagem dizendo que Jacó havia pedido que José os perdoasse, por isso eles mesmos pediam que fossem perdoados.

Quando José recebeu a mensagem, chorou. Logo seus irmãos chegaram e se curvaram, rosto em terra, diante dele. Disseram que eram seus escravos.

José respondeu que não deveriam temer. Ele não era o Senhor para castigá-los. É verdade que pretendiam fazer-lhe mal, mas o Senhor planejou lhe fazer o bem. E colocou-o no cargo de governador do Egito para que pudesse salvar a vida de muitos.

Ele continuaria a cuidar de toda a família. Eles se tranquilizaram, pois José continuou a tratá-los com bondade.

José viveu cento e dez anos. Viu três gerações dos filhos de Efraim e o nascimento do filho de Manassés. Ele os tomou como se fossem seus, tal qual seu pai fizera com seus filhos.

Quando estava prestes a morrer, José disse que um dia o Senhor os tiraria do Egito e os levaria de volta à terra que solenemente prometera a Abrão, Isaque e Jacó. Ele os fez jurar que, quando tal acontecesse, levariam seus ossos junto com eles.

José foi embalsamado e sepultado num caixão no Egito. Sabia que um dia voltaria para sua terra, a terra prometida.

Que aprendamos com José. Ele não era juiz sobre seus irmãos. Sabia que o Senhor planejou seu bem. Era o que importava. O planejamento do Senhor e não o de seus irmãos.

Assim termina o livro de Gênesis.

Nas postagens seguintes, caminharemos pelas páginas maravilhosas do livro de Êxodo.

Espero você. Até lá.

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