quarta-feira, 27 de março de 2019

2 Samuel 19.1-43

Leitura do dia 27/03.

Na postagem anterior vimos Davi ser avisado da morte de Absalão, seu filho. Ele deseja ter morrido em seu lugar. Não é possível.

Não puderam se reconciliar.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-1818-33.html

Agora, continuamos através do capítulo dezenove de 2 Samuel.

Quando souberam da imensa tristeza de Davi pela morte de seu filho, a alegria da vitória transformou-se em tristeza. Os soldados, ao invés de entrarem na cidade aos gritos, comemorando a vitória, entraram como se tivessem sido derrotados.

Davi ainda está com o rosto coberto com as mãos, chorando. “Ah, meu filho Absalão! Ah, Absalão, meu filho, meu filho!”

Sua dor é enorme!

Joabe vai até o quarto onde o rei está. Esse homem é uma incógnita. Com seus altos e baixos. Aconselha Davi.

Seus homens e comandantes acabaram de salvar sua vida, a vida de sua família, de seus filhos. Mas ele está agindo, diante de todos, como se amasse os que o odeiam e odiasse os que o amam. Se não mudar sua atitude, se não parabenizar seu exército, perderá a todos. E isso seria pior do que tudo que já aconteceu com ele.

Davi escuta Joabe. Senta-se à entrada da cidade. Quando a notícia se espalha, todos vão para lá, vê-lo.

Enquanto isso, as tribos de Israel estão em discussão. Sabem que Davi foi quem os livrou de seus inimigos e os libertou dos filisteus. Apoiaram Absalão. Que agora está morto. Precisam tomar uma atitude. Precisam fazer Davi retornar.

Davi envia uma mensagem a Zadoque e Abiatar, em Jerusalém, para que falem com as autoridades de Judá. São seus parentes. Devem ser os primeiros a levá-lo de volta.

Também envia uma mensagem a Amasa dizendo que, a partir daquele momento, é o comandante de seu exército, no lugar de Joabe. Provavelmente a essa altura sabe o que Joabe fez.

As autoridades de Judá o chamam para voltar a Jerusalém. Quando chega ao Jordão o povo de Judá está lá para encontrar-se com ele. E quem é o primeiro a recebê-lo? Simei, o parente de Saul que o amaldiçoara. Ele se curva diante de Davi e pede-lhe perdão. Sabe que sua atitude merece a morte.

Abisai, mais uma vez, quer sua cabeça. E Davi o repreende novamente. Os filhos de Zeruia tem o sangue quente! É dia de comemoração. Davi volta a ser rei. Não é dia de condenação. Não é dia de matar ninguém. Ele poupa Simei.

Ziba, servo de Saul, também vai ao encontro de Davi. Assim como Mefibosete. Davi pergunta porque não fugiu com ele. Mefibosete explica que Ziba o enganou, deixando-o para trás. E ainda falou mal dele ao rei.

A verdade era que Mefibosete quis ir com Davi. Durante o tempo que o rei esteve fora não lavou os pés, não fez a barba, nem lavou suas roupas. Sinal de preocupação com seu soberano.

Davi ordenou que parasse de justificar. Já havia tomado uma decisão. Que ele e Ziba dividissem igualmente o que tinham. Mefibosete responde que Ziba pode ficar com tudo. Reconhece a bondade de Davi. E tudo que deseja é ver o rei em segurança.

Barzilai, que alimentou Davi e os seus enquanto esteve em Maanaim, acompanha o rei. Está com oitenta anos. Davi o convida para ir a Jerusalém. Agora, ele cuidaria de Barzilai.

Barzilai recusa o convite. Disse que não sentia mais o gosto das comidas e bebidas, nem ouvia as vozes dos cantores. Gostaria de retornar para sua terra. E morrer lá. Se o rei permitisse. Ele pede que Quimã vá para Jerusalém em seu lugar. Davi concorda. Fará tudo que puder por Quimã. E fará qualquer coisa que Barzilai lhe pedir. Davi o abençoa. E ele volta para sua casa.

Quando podia tudo ficar bem, os homens de Israel e de Judá começam uma discussão ridícula. Parece coisa de criancinhas mimadas.

“Nós somos parentes do rei”.

“Nós somos mais. Somos dez tribos. Temos dez partes do rei.”

A discussão ficou cada vez mais ríspida, a tal ponto que...

E agora? O que acontecerá?

Veremos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

Nenhum comentário:

Postar um comentário