sexta-feira, 12 de abril de 2019

2 Reis 25.1-30

Leitura do dia 12/04.

Na postagem anterior, vimos que o justo juízo do Senhor chegou a Judá e Jerusalém. Vimos também que Zedequias se rebelou contra Nabucodonosor, rei da Babilônia.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/04/2-reis-241-20.html

Agora, caminharemos através do capítulo vinte e cinco.

No nono ano do reinado de Zedequias, no dia dez do décimo mês, por causa de sua rebelião, Nabucodonosor atacou Jerusalém. Com todo o seu exército.

Ele a sitiou. Construiu rampas de ataque ao redor de toda a cidade. Jerusalém foi mantida sob cerco militar até o décimo primeiro ano do reinado de Zedequias.

No nono dia do quarto mês, a fome em toda a cidade havia se tornado tão terrível que não havia absolutamente mais nada com que se alimentar. O povo estava em total desespero. A muralha da cidade foi rompida.

Todos os soldados que ainda restavam, fugiram durante a noite pelo caminho da porta entre os dois muros, que ficava junto ao jardim do rei.

Zedequias fugiu em direção ao vale do Jordão. Mas o exército babilônico o perseguiu. Foi alcançado nas campinas de Jericó. Todo seu exército se dispersou.

Ele foi preso. E conduzido a Ribla, diante de Nabucodonosor, para ser julgado. Degolaram seus filhos diante dele. Em seguida perfuraram seus olhos. Prenderam-no com correntes de bronze e o levaram para a Babilônia.

A última imagem que Zedequias viu foram seus filhos sendo degolados. Que tristeza! Que terrível dor. Tudo por ter virado às costas para o Senhor.

No dia sete do quinto mês do décimo nono ano do governo de Nabucodonosor, Nebuzaradão, comandante da guarda imperial e seu conselheiro pessoal, partiu para Jerusalém. Assim que chegou, incendiou o templo, o palácio real, todas as casas de Jerusalém e os edifícios importantes. O exército babilônico, que acompanhava Nebuzaradão, colocou abaixo os muros da cidade.

Meu coração se parte com tanta desolação na cidade conhecida como a Cidade do Grande Rei. Tudo queimado, derrubado, destruído.

Em seguida, levaram cativo o restante do povo que havia permanecido na cidade. Os desertores e o resto da multidão. http://www.espalhandoasemente.com/2018/08/indo-para-o-exilio.html

Nebuzaradão deixou apenas o povo mais pobre, os que trabalhavam nas vinhas e na lavoura em geral.

Destruíram as colunas de bronze que ficavam no templo, os suportes e o tanque de bronze que estavam guardados no interior da Casa do Senhor. Levaram todo o bronze para a Babilônia.

Tomaram as caldeiras, pás, cortadores de pavio, vasilhas e todos os utensílios sagrados de bronze que eram usados no serviço religioso. Também os incensários e as bacias de aspersão, tudo o que era feito de ouro puro ou de prata.

O bronze das duas colunas, do tanque e dos suportes que Salomão tinha mandado fazer com arte para o templo do Senhor era tão pesado que não havia balança que o pudesse pesar. A altura da coluna era oito metros e dez centímetros. O capitel de bronze no alto de cada coluna tinha um metro e trinta e cinco centímetros de altura e era decorado com uma fileira de romãs de bronze ao redor. Obra de artista. Tudo muito lindo. Agora, destruído. Sendo arrastado para Babilônia.

Nebuzaradão levou também Seraías, o chefe dos sacerdotes, Sofonias, o vice-sacerdote, e os três guardas do portão. Levou o oficial responsável pelos soldados de batalha, e cinco oficiais do rei que ainda permaneciam na cidade, além do secretário do exército, principal líder e coordenador do alistamento militar de Judá. E mais sessenta homens do povo.

Ele os conduziu todos cativos à presença do rei da Babilônia, em Ribla. Ali, Nabucodonosor determinou a execução sumária de todos os prisioneiros de Jerusalém.

Assim Judá foi para o exílio, para longe de sua terra. Tudo porque viraram as costas para o Senhor. Esqueceram-se dEle e de Suas ordenanças. Não O desejaram, nem O amaram.

Que aprendamos a seguir ao Senhor e amá-Lo a cada dia. Como eles não fizeram.

Nabucodonosor, nomeou Gedalias, filho de Alcam, neto de Safã, como governador dos pobres e doentes que ficaram em Judá. Ele ficou em Mispá.

Quando Ismael, filho de Netanias, Joanã, filho de Careá, Seraías, filho de Tanumete e Jazanias souberam que o rei da Babilônia havia nomeado Gedalias como governador em Judá, eles e seus soldados foram até Mispá. Eram todos chefes de exército.

Gedalias assumiu um compromisso mediante juramento diante deles. Declarou que não deviam temer servir os babilônicos. Se permanecessem na terra e servissem ao rei da Babilônia, tudo correria bem.

Mas, no sétimo mês, Ismael, que tinha sangue real, foi com dez homens e assassinou Gedalias e todos que estavam com ele em Mispá, judeus e babilônicos.

O povo de Judá, de crianças a idosos, inclusive os líderes do exército, fugiram para o Egito, com grande medo dos caldeus.

Que situação lastimosa! Fugiram de suas terras, com medo dos caldeus e foram abrigar-se no Egito, onde haviam sido escravos.

No trigésimo sétimo ano do exílio babilônico de Joaquim (leia novamente: trigésimo sétimo ano), Amel-Marduque, foi proclamado rei da Babilônia. Joaquim havia ido para o exílio antes de Zedequias. Amel-Marduque decidiu perdoá-lo e libertá-lo da prisão, no vigésimo sétimo dia do décimo segundo mês.

Depois de trinta e sete anos de exílio, Joaquim foi tratado pelo novo rei, com misericórdia e dignidade. Passou a ocupar o lugar mais honrado entre os outros reis que estavam com ele na Babilônia. Teve o direito de trocar suas roupas de prisioneiro. Passou a fazer suas refeições à mesa real. E seu sustento foi garantido diariamente pelo rei caldeu.

Assim termina a história de 2 Reis. O reino de Judá já não existe. Jerusalém está destruída, abandonada. Os judeus fugiram para o Egito. Outros, vivem como prisioneiros na Babilônia.

Frutos sendo colhidos em função de várias gerações terem abandonado ao Senhor. Escolhido a maldição ao invés da benção, como Moisés havia lhes alertado.

Ainda que estivessem com o gabarito nas mãos, escolheram a maldição. Até que suas terras foram destruídas e foram levados cativos para a Babilônia, enquanto outros fugiram para o Egito.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/02/deuteronomio-111-1429.html

Que nos sirva de lição.

Temos a oportunidade, diariamente, de escolher entre a benção e a maldição. De escolher amar ao Senhor, vivendo uma vida surpreendente ao Seu lado ou escolher outros deuses e suportarmos Seu justo juízo, quando vier. E ele vem. Acredite. Com a função de, mais uma vez, tentar nos aproximar dEle. Sempre. Esse é o desejo do Seu coração.

"Tão certo como Eu vivo, diz o Senhor Soberano, não tenho prazer algum na morte dos perversos. antes, meu desejo é que se afastem de seus maus caminhos, para que vivam. Arrependam-se! Afastem-se de sua maldade! Por que morrer, ó povo de Israel?" - Ezequiel 33.11

Ficamos por aqui. Amanhã começaremos 1 Crônicas. Leremos do capítulo um ao capítulo três.

Espero você. Até lá.

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