terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Deuteronômio 11.1-14.29

Leitura do dia 19/02.

Continuamos nossa caminhada pelo livro de Deuteronômio.

Ontem vimos o chamado de Moisés para lembrar, obedecer e amar ao Senhor. Vimos também que a terra foi dada pelo Senhor, em cumprimento ao Seu juramento solene a Abraão, Isaque e Jacó.

As nações seriam expulsas diante de Israel por estarem colhendo as consequências de seus pecados. Não pela bondade de Israel.

Moisés lembrou-lhe do bezerro de ouro e da nova cópia da aliança nas duas tábuas de pedra.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/02/deuteronomio-81-1022.html

Hoje caminharemos através dos capítulos onze a quatorze.

Moisés continua, como um pai que tem seus dias contados, repetindo a Israel que devem amar ao Senhor e obedecê-Lo. Sempre. Esta é a chave, o amor!

Se obedecerem terão vida longa na terra que estão prestes a tomar posse.  Serão abençoados, se obedecerem fielmente, amarem e servirem-No de todo o coração e de toda a alma. Assim, Ele mandaria as chuvas no tempo certo, para terem colheitas abundantes e pastos verdejantes para seus animais.

Precisariam ter muito cuidado para não se desviarem do Senhor. Que gravassem aquelas palavras no coração e na mente. Amarrassem às suas mãos e prendessem às suas testas. Que as ensinassem a seus filhos. Que conversassem sobre elas em todo o tempo, em qualquer lugar. Desde a hora que se levantassem, até a hora em que fossem deitar. Que as escrevessem em seus portões e nos batentes de suas casas. O importante era não esquecer as palavras do Senhor. Não se esquecer dEle. Amá-Lo.

Se assim fizessem conquistariam todas aquelas nações, mesmo sendo maiores e mais fortes que eles. O Senhor as expulsaria de diante deles.

Moisés lhes deu uma escolha. Alternativa a ou alternativa b. Precisariam escolher entre a benção e a maldição. Eles sabiam os frutos de ambas. Estavam com o gabarito preenchido nas mãos. Bastava escolher.

Quando estivessem em suas terras, as bênçãos seriam pronunciadas no monte Gerizim e as maldições no monte Ebal. Assim, todos ouviriam novamente e teriam a chance de escolher o que desejavam para suas vidas e de seus descendentes.

Moisés reforça que devem destruir as nações que conquistarão. Para que não venham a seguir seus exemplos e se afastem do Senhor. Para que fiquem longe das maldições que viriam se desobedecessem.

Não devem adorar ao Senhor como aquelas nações adoravam seus deuses. Eles se prostituíam em "adoração" e até ofereciam seus filhos, passando-os pelo fogo.

Como não estariam mais juntos em um só acampamento, mas divididos em suas cidades, o Senhor ordena que O adorem apenas no lugar que Ele escolher. Assim, teriam um padrão, não se perderiam, cada um fazendo o que bem entendesse.

Mas, quando estivessem na terra, podiam comer carne quando quisessem, desde que fossem os animais limpos, que não fossem cerimonialmente impuros (e ele repete novamente quais são) e que não comessem o sangue. Moisés repete algumas vezes sobre não comer o sangue. Deveria ser derrubado na terra, como água.

Mas, os dízimos e as ofertas seriam comidos na presença do Senhor, junto com suas famílias, seus servos e o levita. Nunca poderiam esquecer de abençoar o levita. Ele não tinha herança no meio deles. Essa ordenança é muito importante aos olhos do Senhor.

De três em três anos, todo dízimo deveria ser entregue ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que comessem e se fartassem. Assim, o Senhor continuaria abençoando-os em seus trabalhos.

Moisés alerta que surgirão falsos profetas e pessoas com sonhos. Ainda que elas profetizassem algo, ou sonhem, e viesse a acontecer, que não se deixassem enganar seguindo seus conselhos e indo atrás de outros deuses. Era o Senhor provando-os para ver se seus corações eram ou não voltados para Ele.

Se alguém os instigasse secretamente a servir a outros deuses, ainda que fosse seu irmão, seu filho, seu amigo mais chegado e até sua esposa querida, teriam que denunciá-los. Seria pena de morte, para que Israel temesse e ninguém voltasse a agir dessa maneira, perversa, levando-os à destruição.

Parece duro. Mas era para ouvirem a lei e obedecer, sem que tal coisa viesse a acontecer. Se obedeço, se me apego ao Senhor como Moisés tem aconselhado em seus discursos, não irei instigar ninguém a servir outros deuses. Meu coração é do Senhor. Apenas dEle.

Mais uma vez era a escolha entre a benção e a maldição.

Como povo santo, Moisés ordenou que não fizessem marcas na pele, se cortando ou raspando seu cabelo cima da testa, em sinal de luto.

Que Suas palavras estejam gravadas em nossos corações, nossos olhos, nossos pés, nossas mãos. Que sejamos apenas dEle. Que nossos corações sejam totalmente inclinados a Ele. Que aprendamos a escolher sempre a benção. É muito melhor.

Continuamos amanhã, através dos capítulos quinze a dezessete.

Espero você. Até lá.

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