Continuamos nossa caminhada por Jó.
Ontem vimos Jó defendendo sua inocência pela última vez. Até que sua voz se calou. Seus três amigos também se calaram. Então, foi a vez de Eliú falar.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/05/jo-31-33.html
Hoje caminharemos através dos capítulos trinta e quatro a trinta e seis.
Eliú repete as palavras de Jó quando disse que o ouvido prova as palavras, tal qual a língua, os sabores. Chama a todos para discernir o que é certo e bom. Também critica Jó e passa a falar sobre o Senhor.
O Senhor não peca de forma alguma. Sabemos disso. Ele é Santo. Se retirasse de nós Seu sopro, morreríamos. Ele não dá mais atenção a uma pessoa por causa de sua posição ou riqueza. Ninguém pode se esconder dEle. Ele ouve o grito dos aflitos.
Mas também fala que Jó merece o castigo mais severo pela forma como abriu sua boca. E falou. E, afirma, que aos seus pecados anteriores, acrescentou mais esse. Suas tolas palavras.
Lembra a Jó a justiça de Deus. Coisas que Jó sabe. E pela qual seu coração clama.
Acusa-o de falar como um tolo.
Jó continua sem defesa. Será que se afogasse por não saber nadar, ninguém o salvaria, já que a culpa era sua? Ficariam simplesmente vendo-o debatendo-se e morrendo?
Eliú continua falando que o Senhor é poderoso. Não despreza ninguém. É grande em força e entendimento.
Fala a Jó que o Senhor quer afastá-lo do sofrimento e levá-lo a um lugar onde não há aflição. Quer encher sua mesa de comidas saborosas. Mas Jó só consegue pensar no juízo e na justiça.
Eliú o aconselha a não deixar que a riqueza o seduza. Que o suborno não o leve a pecar. Que ele fique atento e afaste-se do mal. Sabemos, porque o Senhor disse, que Jó é justo, íntegro e um homem que se afasta do mal. Foi o testemunho do Senhor sobre ele.
Eliú continua falando sobre o poder do Senhor. Ninguém consegue se compadecer de Jó. Estender-lhe a mão. Ainda que estivesse em pecado, ninguém quer cuidar de sua ferida. Tirar-lhe o carrapato. Cortar sua lã emaranhada. São só acusações e justificações ao Senhor. Como se o Senhor precisasse.
Que sejamos misericordiosos com os que sofrem, independente de terem ou não pecado. Que estendamos nossas mãos para curar. Nossos braços para consolar. Nossas palavras para animar.
Continuamos amanhã. Leremos do capítulo trinta e sete ao trinta e nove.
Espero você. Até lá.
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