segunda-feira, 17 de junho de 2019

Salmos 86.1-89.52

Leitura do dia 15/06.

Continuamos nossa caminhada por Salmos.

Vimos Asafe cantar louvores ao Senhor e contar que o Senhor deseja que Seu povo O ouça. Que o obedeça. Para que possa abençoá-lo. Lutar por eles. Alimentá-los. Saciá-los. Em sua canção também nos ordena a agir de maneira a agradá-Lo. Clama que o Senhor não fique em silêncio, enquanto os perversos organizam destruição.

Os filhos de Corá cantam como é bom estar no lugar onde o Senhor habita. E andar em Seus caminhos. Quando passarem pelo Vale de Lágrimas, ele será transformado em uma fonte revigorante. Um de meus Salmos preferidos, 84.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/06/salmos-811-8513.html

Hoje, caminharemos através dos capítulos oitenta e seis até o oitenta e nove.

No Salmo oitenta e seis, Davi pede que o Senhor se incline. E ouça sua oração. Ele é fiel. Confia no Senhor. Ele é seu Deus. Sempre cantando que o Senhor é um Deus pessoal, íntimo. Seu. Meu. Nosso.

Reconhece que nenhum deus é semelhante ao Senhor. Todas as nações reconhecerão a verdade. Se prostrarão diante dEle e o adorarão.

Davi pede que o Senhor lhe ensine Seus caminhos. Quer viver segundo Sua verdade. Deseja pureza de coração. Para que honre Seu nome. Sabe que Seu amor por ele é enorme. O Senhor o livrou das profundezas da morte.

No Salmo oitenta e sete, os descendentes de Corá cantam sobre Jerusalém, a cidade amada. Também cantam que o Senhor salvará o Egito, a Babilônia, a Filistia, Tiro e até a distante Etiópia. Todos serão cidadãos de Jerusalém. Conhecerão o Senhor. Tocarão flautas e cantarão que a fonte de suas vidas brota de Jerusalém.

O Salmo oitenta e oito seria cantado com a melodia “O sofrimento da aflição”. Foi escrito por Hemã, também descendente de Corá. Dá medo de começar a ler. Sofrimento e aflição são duas coisas que não queremos de forma alguma. O que é uma música que deve ser cantada com uma melodia dessas? O que é o sofrimento da aflição?

Preparo-me para ler algo completamente triste. Não me decepciono. Hemã canta que clama ao Senhor o tempo todo. De dia. E de noite. Sua vida está cheia de problemas. A morte se aproxima. Na verdade, foi considerado morto. Uma pessoa que não tem mais forças. Foi abandonado entre os mortos. Estendido. Como um cadáver no túmulo. Sente-se esquecido. Separado do cuidado do Senhor. Lançado numa cova funda. Nas profundezas mais escuras. As ondas o encobrem. Uma após a outra. Sem parar.

Sua situação é terrivelmente triste. Quem não se sentiu assim? Sente-se rejeitado por todos. Inclusive pelo Senhor. Ainda assim, continuará a clamar, dia após dia. Até que o Senhor responda. E o livre dessa terrível situação.

No Salmo oitenta e nove, Etã, também descendente de Corá, cantará o amor do Senhor para sempre. Anunciará Sua fidelidade a todas as gerações. Sabe que Seu amor é eterno. Sua fidelidade firme. Confia na promessa do Senhor para com Davi, quando disse que seu reino seria eterno.

Até os céus louvam o Senhor. Os anjos O exaltam. Por Sua fidelidade. Ninguém é como o Senhor. Os mais altos poderes angelicais O reverenciam. Ele é merecedor. O único. Totalmente fiel. Governa os mares revoltos. Acalma as ondas agitadas. Tudo é dEle. Os montes O louvam. Justiça e retidão são os alicerces de Seu trono. Ah, como é bom poder confiar nEle. Seu amor e verdade vão à Sua frente.

O povo que ouve o chamado para adorá-Lo é feliz. Andará na luz da Sua presença. O dia todo se alegrando em Seu nome. Exultando em Sua justiça. Ele se agrada em nos fortalecer.

Etã canta que o Senhor levantou um guerreiro, Davi. Ele o escolheu para ser rei. Porque era um guerreiro. Não apenas um pastor. Não apenas um soldado. Ou um aristocrata. Era um guerreiro. E, cantando sobre Davi, acaba cantando sobre o Senhor Jesus, e Seu reino eterno. E a lua, Sua fiel testemunha, confirmará essa promessa.

Então, canta que agora está tudo muito difícil. Foram rejeitados. Os inimigos estão fortes. Pergunta onde está o Senhor e Seu antigo amor. Tem sido zombado por todos. E termina o Salmo com uma exclamação: “Louvado seja o Senhor para sempre! Amém e amém!”

Que, em nosso sofrimento, ainda assim busquemos o Senhor. E em nossas dificuldades, mesmo quando não O enxergarmos, possamos louvar. Seu amor não tem fim. Sua fidelidade é firme, eterna. Que sejamos o povo a quem Ele chama para a adoração. O povo feliz.

Aqui termina o “Livro três” de Salmos. O “Livro quatro” começa no Salmo noventa e vai até o Salmo cento e seis.

Continuamos amanhã. Leremos do capítulo noventa ao capítulo noventa e quatro.

Espero você. Até lá.

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