Leitura do dia 28/08.
Continuamos nossa caminhada através das páginas de Ezequiel.
Na postagem anterior vimos a encenação do cerco de Jerusalém, desenhada em um tijolo.
Também vimos Ezequiel ser ordenado a ficar deitado por trezentos e noventa dias sobre seu lado esquerdo e quarenta dias sobre seu lado direito. Com água e comida racionadas. Como advertência a Jerusalém.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/08/ezequiel-41-614.html
Agora, caminharemos a partir do capítulo sete. Até o capítulo nove.
O Senhor disse a Ezequiel que o fim estava próximo. Israel estava prestes a ver o dia da destruição. Não seriam poupados. Seus pecados eram muitos. Detestáveis.
O dia do juízo chegou. A vara da perversidade brotara. O orgulho florescera. Sua violência se transformou em uma vara. E esta vara os castigaria por causa de sua maldade. Nenhum orgulhoso sobreviveria. A riqueza e o prestígio desapareceriam.
Ele não voltaria atrás. Nenhuma profecia contra Seu povo mudaria. Sabe o motivo? Ninguém, absolutamente ninguém que tem a vida corrompida pelo pecado se recupera. Ou se arrepende ou não há solução. Apenas a espera do juízo. E destruição.
A desgraça seria tanta que jogariam seu dinheiro na rua, como se fosse lixo. Não serviria para nada. Seu ouro e prata não os salvaria no dia da ira do Senhor. A ganância deles os fez tropeçar. E cair. Tinham orgulho de suas lindas joias. Fizeram com elas ídolos detestáveis. Imagens repugnantes. E adoraram. Agora, não servem para nada. O Senhor desviará Seu olhar quando ladrões os invadirem. E profanarem Sua terra preciosa. Sim, é Sua terra. Sim, é preciosa. Mas precisa ser disciplinada.
O terror tomará conta de todos. Buscarão paz e não encontrarão. Os profetas não terão uma palavra. Os sacerdotes não ensinarão. As autoridades não aconselharão. Até o rei e o príncipe ficarão desamparados. Chorando de desespero. O Senhor trará o mal que fizeram a outros. Receberão o castigo merecido. Então, saberão que Ele é o Senhor.
Sempre que o Senhor traz juízo e castigo não é para matar. É para reconheçam quem Ele é e voltem para Ele, com o coração quebrantado, arrependidos.
No dia 17 de setembro de 592 a.C., as autoridades de Judá estavam na casa de Ezequiel. A mão do Senhor esteve sobre ele. Novamente viu o Senhor. Sua semelhança era a de um homem. Da cintura para baixo parecia uma chama ardente e da cintura para cima parecia um metal polido, dourado. Ele estendeu algo que parecia ser uma mão e tomou Ezequiel pelos cabelos.
O Espírito do Senhor o elevou entre a terra e o céu. Foi transportado a Jerusalém. Numa visão dada pelo Senhor. Foi levado à porta norte do pátio interno do templo. Ali havia um ídolo. No lugar que pertencia ao Senhor. Seu templo.
Ezequiel viu novamente Sua glória. O Senhor ordenou que olhasse para o norte. Foi quando ele viu o ídolo. O Senhor lhe perguntou se estava vendo o que Seu povo estava fazendo, dentro de Sua casa. Se ele via os pecados detestáveis que Seu povo estava cometendo para afastá-Lo de Sua casa. E o chamou. Mostraria pecados ainda mais detestáveis.
O Senhor o levou à porta do pátio do templo. Havia um buraco no muro. Ordenou que Ezequiel cavasse no muro. Ele cavou e encontrou uma passagem escondida. Ordenou que entrasse. Que visse os pecados perversos e detestáveis que estavam sendo cometidos ali.
Ezequiel viu as paredes cobertas de desenhos de todo animal que rasteja e criaturas detestáveis. Viu diversos ídolos adorados pelos israelitas. Pior, estavam ali setenta autoridades, junto com Jazanias. Todos seguravam um incensário. O Senhor novamente perguntou se Ezequiel estava vendo o que faziam em salas escuras com seus ídolos. Dentro do templo. Diziam que o Senhor não veria.
Novamente Ele o chamou. Mostraria pecados ainda mais detestáveis. Acredito que o estômago de Ezequiel devia estar embrulhado. O que poderia ser pior que os líderes de Israel adorando ídolos, oferecendo incenso dentro do templo?
O Senhor o levou até a porta norte do templo. Havia ali algumas mulheres chorando. Não choravam pelos pecados do povo. Não choravam por seus filhos. Choravam pelo deus Tamuz. O Senhor pergunta se Ezequiel estava vendo aquilo. Disse que lhe mostraria pecados ainda mais detestáveis. E o levou ao pátio interno do templo.
Entre o pórtico e o altar estavam aproximadamente vinte e cinco homens. Estavam de costas para o templo. Voltados para o leste. Prostrados ao chão. Adorando o sol. O Senhor perguntou se Ezequiel estava vendo o que faziam. Perguntou também se o povo achava que aquela idolatria não significava nada. Não entendiam que levavam à nação inteira à violência? Que levavam todos a zombarem do Senhor e sofrerem as consequências? Não seriam poupados.
Então, o Soberano Senhor deu uma ordem. Que viessem os homens escolhidos para castigar a cidade. Que viessem com suas armas de destruição. Apareceram seis homens. Vieram da porta superior. Voltada para o norte. Cada um tinha na mão uma arma que era mortal. Com eles estava outro homem. Vestido de linho. Levava na cintura um estojo com material de escrever.
O Senhor ordenou ao homem vestido de linho que entrasse na cidade. E colocasse um selo na testa de todos que choravam e gemiam por causa dos pecados detestáveis que Jerusalém estava cometendo. Ele foi.
Ordenou aos demais que fossem atrás dele. Deviam matar todos que não tivessem suas testas marcadas. Sem exceção. Mas não tocassem nos que tinham o sinal. A ordem era urgente. Que começassem pelo templo. Eles começaram com os setenta líderes que estavam na entrada do templo.
Ainda que Ezequiel tenha visto todo o pecado que o Senhor lhe mostrara, prostrou-se com seu rosto no chão e clamou por compaixão. Que o Senhor não destruísse todos que restavam em Israel.
Ele respondeu que o pecado deles eram muitos e grandiosos. Toda a terra se enchera de homicídio. A cidade estava repleta de injustiça. Acreditavam que estavam a salvo. Não seriam descobertos. Continuariam impunes. Por isso não seriam poupados. Receberiam o que mereciam por tudo que fizeram.
Que sondemos nossos corações. Temos levantado em nós, algum ídolo? Ainda é tempo de nos arrependermos. De voltarmos para o Senhor.
A idolatria, qualquer que seja, é uma traição ao Senhor. Ela produz violência. Homicídios. Injustiça.
Que o Senhor também julgue nossa terra, como fez com Israel, para que nos alinhemos a Ele. Para que nossos líderes parem de adorar ídolos dentro de Sua casa. Que quebrem todos os altares que não pertencem a Ele. Somente o Senhor é Deus. Ninguém mais. Somente Ele salva. Ninguém mais. Somente Ele tem o poder de nos transformar e nos redimir. Ninguém mais.
E que, nós, ministros do Senhor, toquemos a trombeta. Convoquemos um tempo de jejum. Juntemos o povo para uma reunião solene. Que reunamos todos. Do mais velho ao mais novo, até os bebês. Que chamemos até os que estão em lua de mel, em festa. É hora de todos que servem ao Senhor, chorarem entre o pórtico do templo e o altar. Clamando ao Senhor para poupar Seu povo. Sim, nosso lugar é entre o pórtico e o altar. Não adorando o sol, Baal ou quem quer que seja, mas clamando ao Senhor, o único Senhor, Criador dos céus e da terra (Joel 2.15-17).
Continuamos amanhã. Leremos a partir do capítulo dez. Até o capítulo doze.
Espero você. Até lá.
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