Já vimos sobre a história da sunamita e seu filho. Eliseu era um homem grato. E, sempre que somos gratos queremos abençoar. Ele se sentia tão bem ali que desejou abençoar aquela mulher. Ele quis saber o que podia fazer. E mesmo quando ela disse que não precisava de nada, insistiu com Geazi. Até descobrir o que podia fazer. Ele, de fato, se importava.
Anos mais tarde, quando ela se joga aos seus pés e Geazi corre para erguê-la, se compadece dela. Sensível, sente sua dor. Como Elias, podia dizer que andava na presença do Senhor. É a presença dEle em nós que nos torna sensíveis às necessidades de outros. Que nos faz sentir a dor do outro. A chorar com os que choram e se alegrar com os que se alegram. Eliseu prestou atenção em tudo para que pudesse fazer algo por ela. Quando deu uma única pista, imediatamente mandou Geazi correr até sua casa.
Mas quando a sunamita disse que se ele não fosse com ela, não sairia de lá (Como dar aquela notícia ao seu marido?), Eliseu decide ir. Entrou no quarto onde o menino estava. Orou. Deixou o preconceito de lado. Deitou-se sobre o menino. Deitou-se sobre um morto. Se identificou. Sentiu o cheiro da morte. O frio da morte. E sua entrega fez o menino se aquecer. Levantou-se e novamente estendeu-se sobre o menino. Novamente o aqueceu. Dividiu sua vida. Jogou "farinha na panela" onde havia morte e a vida teve que voltar!
Combatemos a morte com a vida. Eliseu entregou o menino à sua mãe. Vivo.
Com Naamã, age bem diferente. Manda um recado apenas. Um homem que sabia discernir. Creio que, mesmo sem ver Naamã, sabia o que Naamã precisava. Ser curado da sua lepra interior, como também já vimos.
O mesmo homem. Em uma situação, mesmo sendo um profeta, se deita sobre o morto. Em outra, manda apenas um recado. Não jogou "farinha na panela". Mandou Naamã se lavar. Sete vezes. Sabendo que combatemos o orgulho com humildade.
Que nosso Rei nos ensine a andar em Sua presença para que
tenhamos discernimento. Que saibamos agir como Ele agiria. Que ministremos vida por onde quer que andemos. A cada passo. A cada dia.
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