domingo, 3 de julho de 2016

Obediência é a chave

Caminhando com Josué através do capítulo seis. Muito a aprender.

Após perguntar ao comandante do exército do Senhor quais suas orientações e receber a resposta “tira as sandálias dos seus pés”, Josué se rende. Depois de rendido, o Senhor lhe dá instruções detalhadas de como vencer a primeira cidade a ser conquistada do outro lado do Jordão.

Ele declara a Josué que entregou a cidade, o rei e os homens em suas mãos. O que fazer? Como lutar? Coloco-me novamente no lugar de Josué. Ouço o Senhor dizendo que os homens de guerra devem rodear a cidade uma vez. Imagino um guerreiro ouvindo isso. “Sim, mas e aí?” “Escalamos os muros?” “Temos alguns especialistas em escalada”. "Ou talvez ..." Não. Apenas rodear a cidade. Durante sete dias. À frente iam sete sacerdotes com trombetas e a arca do Senhor. Mas não deviam fazer nada. Apenas rodear a cidade. Até o sétimo dia.

Como transmitir essa orientação ao exército reunido, aguardando ansiosamente as táticas de guerra para essa grande conquista? Josué transmitiu. Exatamente como o Senhor o orientou.

E assim fizeram. Os homens de guerra, fortes soldados, preparados para a guerra, rodearam a cidade uma vez. Sem gritos. Sem ameaças. E voltaram para o acampamento. Dormiram e no dia seguinte a mesma coisa. Até o sétimo dia.

No sétimo dia, deveriam rodear a cidade sete vezes. Na sétima vez os sacerdotes tocariam longamente as trombetas. Os soldados gritariam. E assim fizeram. Os muros da fortificada Jericó caíram. E os soldados atacaram do lugar onde estavam. E tomaram a cidade. Simples assim.

Os moradores de Jericó estavam apavorados. Ouviram falar sobre o que o Senhor havia feito ao longo do caminho do Egito até ali. A cidade estava completamente fechada. Mas não adiantou. Não usaram nenhuma força para derrubarem seus muros. Apenas gritaram. E eles caíram.

Um muro daquela magnitude não cai porque um exército o rodeia algumas vezes. Não cai porque sete sacerdotes tocam trombetas e alguns soldados gritam. Um muro cai quando a voz do Senhor é ouvida e obedecida.

Pode ser uma ordem simples. Ou absurda. Mas a obediência derruba muros. Destrói obstáculos e faz o Senhor nos conceder vitórias.

Estou certa de que muitos daqueles soldados (talvez todos) não entendiam o porquê estar rodeando aquela cidade. Dia após dia. Sem nada fazer. Sem ameaçar ninguém. Sem atirar algo. Simplesmente rodeando. Com os sete sacerdotes e a arca do Senhor à frente. Mas obedeceram. Ainda que a ordem fosse completamente diferente de tudo o que podiam imaginar, obedeceram.

Obediência gera temor. Fé. Esperança. Expectativas. Vitória.

Ainda que não entendamos. Ainda que tenhamos outros pensamentos, outras estratégias que consideramos melhor orquestradas. Servimos ao Senhor dos Exércitos. Aquele que não sabe o que é perder. Se Ele falou, podemos confiar. E obedecer.

Se é para rodear uma cidade em silêncio, durante sete dias, obedeçamos. É cansativo. Não vemos nada acontecer. Nenhum progresso aparente. Nenhuma rachadura nas muralhas. Mas Ele sabe o que faz. O que ordena. Afinal, como está escrito em Isaías 64.4, Ele é o Deus que trabalha por Aquele que nEle espera.

Os soldados obedeceram e esperaram. Deus ia fazer alguma coisa. E fez!

Obediência é a palavra chave. Ainda que tenhamos caminhos e estratégias que aparentemente sejam melhores que as dEle, rasguemos nossos planos, ouçamos Sua voz e obedeçamos. Por mais improvável que seja, os muros cairão. É importante estar no lugar certo, na hora certa, pois como aqueles soldados, atacaremos exatamente de onde estivermos. E conquistaremos a vitória. Conforme o Senhor prometeu que aconteceria.


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