Jesus vê um homem sentado na coletoria. Ele não vê um coletor de impostos. Ele vê um homem. Chamado “Presente de Yaweh”. E o chama: “Siga-me”. Ele levantou-se e O seguiu. Simples assim.
O coletor de impostos ou publicano era mal visto entre a comunidade de Israel. Era um judeu escolhido para cobrar impostos para os romanos e, na maioria das vezes, cobrava mais que o devido. Não eram confiáveis. Não podiam servir de testemunha, nem de juiz. E quase sempre, eram expulsos das sinagogas.
E quem Jesus chama para seguí-Lo? Ele mesmo, Mateus, o publicano. O “exército” de Jesus é composto de improváveis. E Ele mesmo explica o motivo.
No versículo 10, Mateus (o tal publicano que foi chamado por Jesus, é foi esse mesmo quem escreveu o livro que estamos lendo), nos conta que Jesus estava em casa e vieram comer com ele e seus discípulos, muitos publicanos e pecadores.
Quando os fariseus viram, perguntaram aos discípulos de Jesus porque Ele comia com publicanos e pecadores. Os discípulos não tiveram tempo de responder. Foi Jesus quem respondeu, dizendo que os que precisam de saúde são os doentes, não os sãos. Eles se consideravam sãos aos seus próprios olhos, não precisavam de Jesus. E foi além, ordenou que aprendessem o que significa: “Desejo misericórdia, não sacrifícios”. E, caso não tivessem entendido, explicou que Ele veio chamar os pecadores, não os justos.
As pessoas gostavam de fazer perguntas a Jesus. Normalmente ou Ele está curando, ou expulsando demônios ou respondendo a alguém. Alguns porque realmente gostariam de saber, outros porque O estavam provando, outros porque achavam alguma situação absurda e perguntavam: “Como assim? Por que isso ou aquilo?”
Agora são os discípulos de João que chegam até Jesus e perguntam porque os fariseus e eles (discípulos de João) jejuavam mas os discípulos de Jesus, não. Ele foi bem direto. Era o noivo. Estava com Seus discípulos. Quando não estivesse mais, eles com certeza jejuariam. Sentiriam tal necessidade.
E aqui dá um exemplo interessante. Ninguém põe remendo de pano novo em roupa velha. Ora, é lógico que não. Ninguém vai comprar um tecido novo para remendar outro que já está velho. O mesmo acontecendo com o vinho. Só se coloca vinho novo em odres novos. Os dois envelhecem juntos. É necessário um processo. O vinho envelhecido é melhor.
Hoje, ficamos por aqui. Amanhã temos uma jornada especial a seguir. Um de meus textos preferidos. Espero você.
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