segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Somos joio ou trigo?

Prosseguindo pelo caminho 13 de Mateus.

Jesus continua sentado no barco, à beira-mar, rodeado da multidão. Ensinando-as através de ricas parábolas.

Estamos ali, assentados junto à essa multidão.

Ele fala que o Reino dos céus é como um homem que semeou boa semente em seu campo. Aqui, o semeador é Ele próprio e a boa semente são os filhos do Reino. O campo é o mundo.

Enquanto todos dormiam, o inimigo do Senhor, o Maligno (que normalmente chamo de nojento), veio e semeou joio no meio do trigo e se foi. O joio são os filhos dele. O nojento semeou e foi embora. O estrago já estava feito. O joio, ingerido junto com o trigo pode provocar dor de cabeça, náuseas e por aí vai. Ele possui certo grau de toxicidade. E realmente intoxica.

Somente quando o trigo brotou foi que o joio também apareceu. Lembra que pelos frutos somos conhecidos?

Os servos do dono do campo viram e perguntaram quem havia semeado o joio no meio do trigo. O Senhor respondeu que havia sido um inimigo.

Também perguntaram se era para arrancar o joio. Mas o Senhor respondeu que não, porque correriam o risco de arrancar o trigo junto. Deveriam deixar os dois crescerem juntos e na época da colheita, arrancariam o joio primeiro. Depois, o trigo seria arrancado e guardado no celeiro.

Jesus explicou que a colheita é o fim desta era. Os encarregados são os anjos. No dia da colheita, tudo o que faz cair no pecado (pecado significa “errar o alvo”) e todos os que praticam o mal, serão lançados na fornalha ardente. Mas os justos brilharão como o sol no Reino do Pai.

Ele terminou a explicação com Seu grande conselho: “Aquele que tem ouvidos, ouça”.

É interessante notarmos que precisamos crescer junto com o joio. Muitas vezes nós, trigos, seremos olhados com desconfiança. Será que ele (a) é joio ou trigo, dirão. Temos que continuar a crescer. Independente do juízo que fizerem de nós. Sabemos que somos trigo. Não precisamos provar nada a ninguém. Apenas continuar agindo como o trigo que somos. E crescer. Absorver os nutrientes que a terra bondosamente nos fornece. Beber a água da chuva. E continuar crescendo.

Sei que o trigo se inclina, o joio não. Mas não seria capaz de separar os dois em uma colheita. No entanto, os encarregados da colheita sabem. São especialistas em trigo. Eles olham para o trigo e sabem que é trigo. Assim como olham para o joio e sabem que não é trigo, logo, é joio. Eles os arrancarão corretamente.

Veja o cuidado do Senhor ao deixar que o joio cresça junto para não correr nenhum risco de arrancar qualquer espiga de trigo. Somos todos preciosos aos Seus olhos. Se estamos crescendo junto ao joio é por causa de Seu cuidado para conosco.

Provavelmente você conhece algum joio que anda por aí, vestido como se fosse um trigo. Totalmente camuflado. Mas diferente do trigo que alimenta, o joio intoxica. Não ande em sua companhia. Não corra o risco de morrer intoxicado.

Que sejamos a boa semente. A que foi semeada pelo Senhor.

Que o joio não nos impeça de crescer.

Que não nos alimentemos de joio, acreditando que seja trigo. O trigo dá vida. O joio intoxica. Quero ser trigo. https://www.youtube.com/watch?v=BYyK0eosLh4

Que tenhamos ouvidos que ouçam. E aprendam.

Continuamos assentados olhando para o Senhor.

Vamos pensar um pouco nessa parábola. Logo Ele contará outra. E precisamos de ouvidos que realmente ouçam.

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