Jesus continua contando parábolas.
Ele pergunta qual a atitude de uma mulher que possuindo dez dracmas, perde uma.
Ele mesmo responde que ela acenderá uma candeia, varrerá sua casa procurando atentamente, até encontrar. Encontrando, reunirá suas amigas e vizinhas e dirá: “Alegrem-se comigo, pois encontrei minha moeda perdida”.
Jesus diz que, da mesma forma, há alegria nos céus por um pecador que se arrepende.
Prossegue dizendo que um homem tinha dois filhos. O mais novo disse que queria sua parte da herança. O pai repartiu sua propriedade entre os dois.
Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo o que tinha e foi para uma região distante. Lá desperdiçou seus bens vivendo irresponsavelmente.
Depois que gastou tudo, veio uma grande fome em toda aquela região. Ele começou a passar necessidade.
O único emprego que conseguiu foi cuidando de porcos, uma ocupação completamente inapropriada para um judeu, já que os porcos eram imundos. A fome era tanta, que desejava encher o estômago com as vagens de alfarrobeira que os porcos comiam. Mas ninguém lhe dava nada.
Um dia, caiu em si e disse: “Quantos empregados de meu pai tem comida de sobra e eu aqui morrendo de fome”. Pensou em voltar para seu pai. Quando chegasse lhe diria que havia pecado contra o céu e contra ele. Já não era digno de ser chamado "filho". Pediria que o tratasse como um dos empregados.
Decidiu, levantou-se e foi.
Estando ainda longe, seu pai o viu. Cheio de compaixão correu até ele. O abraçou e beijou.
O filho disse o que havia pensado em dizer. O pai, porém, disse aos servos que depressa trouxessem a melhor roupa para vestí-lo. Ordenou que colocassem um anel em seu dedo e uma sandália em seus pés. Mandou também que trouxessem o novilho que estava gordo e o matassem.
Disse: “Vamos fazer uma festa e comemorar. Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado”. E festejaram.
Enquanto isso, o filho mais velho estava no campo. Quando chegou próximo da casa, ouviu a música e a dança. Chamou um dos servos e perguntou o que estava acontecendo.
O servo respondeu que o irmão havia voltado. Seu pai havia matado o novilho gordo para comemorar.
O filho mais velho encheu-se de ira. Não quis entrar. Quando soube, o pai saiu e insistiu que ele entrasse para comemorar também. Ele respondeu que durante muitos anos havia trabalhado como um escravo a serviço do pai. Nunca havia desobedecido suas ordens. E o pai nunca havia dado a ele nem um cabrito para que festejasse com seus amigos (quanto mais o novilho gordo). Agora, aquele filho que esbanjou os bens com as prostitutas é recebido com uma festa onde se mata o novilho gordo!
O pai disse: “Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que tenho é seu. Mas nós tínhamos que comemorar e alegrar-nos, porque este seu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado”.
Temos que ficar por aqui! Há tanto a pensar e falar!
Que parábolas maravilhosas descrevendo o amor do Todo Poderoso por nós.
A dracma perdida e a procura incansável da mulher para encontrá-la. A festa que fez com suas amigas quando encontrou. O Senhor comparou à festa que há no céu quando um pecador se arrepende.
E a história desses três homens?
Gostaria que você pensasse em cada um deles.
Amanhã vamos conversar sobre cada um individualmente. Como cada um se comportou diante de acontecimentos que os afetaram de modos diferentes e como nós podemos aprender com as atitudes de todos os três. O que fazer e o que não fazer.
Espero você. Até lá.
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