Prosseguimos nossa aventura através do capítulo 10 de Lucas. Até o versículo 24.
Agora o Senhor não designou apenas doze, mas setenta e dois. E os enviou de dois em dois, à frente dEle. A todos os lugares para onde Ele mesmo estava indo. Consegue imaginar a responsabilidade? Eram precursores de Jesus naqueles lugares. Nós também somos.
Ele lhes disse que a colheita é grande. Os trabalhadores são poucos. Deviam orar pedindo que o Senhor mandasse trabalhadores para a colheita. Nós também devemos orar.
Ordenou que fossem, mesmo os enviando como cordeiros entre lobos. Também devemos ir.
Não deviam levar bolsa nem saco de viagem nem sandálias. A bagagem era a menor possível. Ela não devia atrapalhar os passos a serem dados. Como conosco.
Não deviam saudar ninguém pelo caminho. A saudação era um costume que demorava muito tempo, era muito longa. A ordem era: Não percam tempo! Conosco é a mesma coisa. Não temos tempo a esbanjar. Nada a desperdiçar.
Deveriam entrar em uma casa e dizer: “Paz a esta casa”. Se houvesse ali um homem de paz, a paz repousaria sobre ele, se não, voltaria para eles. Sempre devemos abençoar as pessoas, independente de qualquer coisa.
Se naquela casa fossem recebidos, deviam ficar nela. Comer e beber o que lhes fosse oferecido, pois o trabalhador merece o seu salário. Não deviam ficar mudando de casa em casa. Me faz pensar de alguém procurando um lugar melhor, um tratamento melhor ou uma comida melhor. Não é assim que devemos agir.
O Senhor continua Seu discurso dizendo que era para comer o que fosse posto diante deles. Não era para ficarem escolhendo o que comeriam ou não. Discípulos não ficam “escolhendo”. São agradecidos.
Deveriam curar os doentes daquela cidade e dizer-lhes que o Reino de Deus estava próximo daquelas pessoas.
Caso entrassem em uma cidade e não fossem recebidos, deveriam sair por suas ruas e dizer que até o pó da cidade que havia se apegado aos seus pés, estavam sacudindo. Ainda assim, deveriam dizer: “Fiquem certos disto: O Reino de Deus está próximo”.
Não iam curar as pessoas por falta da fé dessas pessoas, mas a mensagem do Reino deveria ser entregue. Como devemos fazer.
O Senhor disse que no dia do juízo haverá mais tolerância para Sodoma do que para aquela cidade.
Afirmou ainda que se os milagres que foram realizados em Corazim e Betsaida, tivessem sido realizados em Tiro e Sidom, essas cidades teriam se arrependido, vestindo-se de saco e cobrindo-se de cinzas. Corazim e Betsaida eram cidades de Israel, enquanto que Tiro e Sidom pertenciam à Síria.
E quanto a Cafarnaum? Ele disse que não seria elevada até o céu mas desceria até ao inferno! Por causa de sua incredulidade.
Quem lhes dessem ouvidos, estariam dando ouvidos a Ele e quem os rejeitassem, estariam rejeitando a Ele. E pior, quem O rejeita, está rejeitando Àquele que O enviou. E quem O enviou foi o Pai.
Eles foram. Fizeram o que o Senhor mandou. Quando voltaram, estavam alegres e disseram: “Senhor, até os demônios se submetem a nós, em Teu nome”.
O Senhor respondeu que viu Satanás caindo do céu como um relâmpago. Ele lhes havia dado autoridade para pisarem sobre cobras, escorpiões e todo o poder do inimigo. Nada lhes faria dano. Mas esses não deviam ser os motivos da alegria deles. E sim, o fato de terem seus nomes escritos nos céus.
Nessa hora Jesus exultou no Espírito Santo. Ele se alegrou com a maravilha da salvação e disse: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondestes estas coisas dos sábios e cultos e as revelastes aos pequeninos. Sim, Pai, pois assim foi do teu agrado”.
Aqueles que se acham sábios e cultos, consideram que não precisam de salvação. Só quem reconhece a necessidade de salvação é que pode ser salvo.
Tudo foi entregue a Ele. Ninguém tem a revelação de quem é o Filho, a não ser o Pai e ninguém tem a revelação de quem é o Pai, a não ser o Filho e aqueles a quem o Filho quiser revelar.
Somos bem-aventurados por essa maravilhosa revelação.
Ele terminou de orar, se voltou para Seus discípulos e lhes disse, em particular, que são felizes os olhos que viam o que eles viam porque muitos profetas e reis desejaram ver o que eles estavam vendo e ouvir o que estavam ouvindo e não viram, nem ouviram.
Vamos ficar por aqui.
Temos obedecido Suas ordens? Temos orado para que o Senhor envie trabalhadores para Sua seara? Temos levado o evangelho? Abençoado as pessoas com paz? Curado os enfermos? Anunciado que o Reino dos céus está ao alcance de todos?
O que temos anunciado?
Qual tem sido o motivo da nossa alegria? Os milagres que presenciamos ou o fato de termos sido salvos pelo Senhor e termos nosso nome escrito nos céus? Essa sim, é nossa maior riqueza.
Não é maravilhoso o privilégio que temos de seguir ao Senhor Jesus? E o privilégio de termos a Palavra dEle escrita para consultarmos sempre que quisermos? Não temos motivos para a incredulidade, nem para passarmos fome. Temos Sua Palavra e Seu Maravilhoso Espírito a nos guiar.
Quantos quiseram e não tiveram tal privilégio?
Vamos adorá-Lo.
Amanhã prosseguimos juntos. Até lá.
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