quinta-feira, 5 de abril de 2018

O injusto juiz

Prosseguimos pelas páginas de Lucas. Agora no capítulo 18. Do versículo 1 ao 8.

Jesus conta aos Seus discípulos uma parábola. Ele queria mostrar que devemos orar sempre, sem nunca desanimar.

Disse que em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus. Nem se importava com os homens.

Nesta mesma cidade havia uma viúva. Ela constantemente se dirigia a esse juiz, suplicando-lhe que fizesse justiça contra o seu adversário.

Por um tempo, o juiz se recusou. Finalmente pensou e disse a si mesmo que embora não temesse a Deus nem se importasse com os homens, ia fazer justiça àquela viúva que o estava aborrecendo, para que não viesse mais importuná-lo. Queria se ver livre dela.

Jesus diz que devemos ouvir esse juiz injusto. Se ele age assim, acaso o Todo Poderoso não fará justiça aos Seus escolhidos, que clamam a Ele dia e noite e continuará fazendo-os esperar?

Jesus mesmo responde que Ele lhes fará justiça. E depressa.

E faz uma pergunta desconcertante: “Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra?”

Vamos ficar aqui.

Olho ao redor. Como as pessoas tem estado? Temos visto tantas coisas. Tantas coisas absurdas. Tantas ordens invertidas. O mundo de cabeça para baixo.

Homens falando sobre si mesmos. Homens no centro de tudo. Homens que olham para si. Que não apontam o Cordeiro de Deus.

Temos visto, com tristeza e dor, a Palavra sendo relegada à segundo e terceiro planos. Técnicas colocadas acima de relacionamento com Deus.

A Palavra sendo mercadejada, como se não fosse viva e eficaz. Barganhas sendo feitas em nome do Todo-Poderoso.

Clamemos ao Senhor, para que encontre sim, fé na terra, quando Ele voltar. Que nós sejamos essas pessoas, que O esperam, cheios de fé.

Amanhã prosseguimos. Espero você.

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