sexta-feira, 6 de abril de 2018

Oração x Orgulho

Prosseguimos nosso caminho através de Lucas, capítulo 18. Do versículo 9 ao 14.

Jesus conhece os corações. E para alguns que confiavam em sua própria justiça e desprezavam os outros, Ele contou uma parábola.

Disse que dois homens foram orar no templo. Um deles era fariseu. O outro, um publicano.

O fariseu era um religioso. O publicano, o cobrador de impostos do Império Romano, odiado por todos os judeus.

O fariseu ora em pé. Em seu íntimo dizia: “Deus, te agradeço porque não sou como os outros homens. Não sou ladrão, nem corrupto, nem adúltero. Nem mesmo sou como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho”.

O publicano ficou à distância. Não tinha a ousadia de olhar para o céu. Batia em seu peito e dizia: “Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador”.

Todos olham para Jesus. Olhos arregalados. Os fariseus eram admirados. Os publicanos, odiados.

Ele termina Sua fala dizendo: “Eu lhes digo que este homem, e não o outro, foi para casa justificado diante de Deus. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado”.

Vamos ficar aqui. E pensar.

Nós, que não fomos constituídos juízes, temos a terrível tendência de julgarmos segundo as aparências. Entre um religioso, conhecedor da lei, e um publicano, cobrador de impostos, vamos justificar o religioso. É nossa tendência.

Não conhecemos os corações. Conhecemos apenas a aparência. Não temos paciência para esperar os frutos.

Jesus não. Seu julgamento é correto. Ele enxerga tudo. Enxerga os corações. Enxerga o que está por trás das nossas ações. Enxerga nossas intenções. Sabe que fruto geraremos, antes mesmo deles serem gerados.

Que aprendamos com esse precioso ensino do Senhor.

Que tenhamos um coração ensinável e humilde. Que não batamos em nosso peito, nos achando “os tais”, com os corações repletos de orgulho, pelo que fazemos ou deixamos de fazer.

Aprendamos a agir com humildade. Que o Senhor seja o nosso modelo.

Continue a caminhada. Não pare.

Nos encontramos na segunda-feira. Até lá.


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