quinta-feira, 19 de julho de 2018

Quem vence?


Vamos continuar nossa caminhada através das páginas de 2 Crônicas.

Ontem vimos que nossas atitudes são acompanhadas de consequências. Mesmo quando nos arrependemos e somos perdoados.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/07/nossos-atos-e-suas-consequencias.html

Hoje, caminharemos pelo capítulo treze.

Quando Abias, filho de Roboão, começou a reinar sobre Judá, era o décimo oitavo ano do reinado de Jeroboão sobre Israel. Também houve guerra entre eles.

Em uma dessas guerras, Abias preparou-se para lutar. Seu exército era de quatrocentos mil homens. Todos guerreiros escolhidos, treinados e corajosos.

Jeroboão também. Seu exército, oitocentos mil homens, igualmente escolhidos, hábeis e determinados. O dobro do tamanho do exército de Judá.

Abias postou-se no alto do monte Zemaraim, na região montanhosa de Efraim. Queria fazer algumas declarações.

Declarou a Jeroboão e a todo o povo de Israel que o Senhor havia feito uma aliança irrevogável com Davi, celebrada com sal, de que o reino de Israel seria dado a ele e a seus descendentes.

Uma aliança celebrada com sal era uma aliança de alta importância, eterna.

Disse ainda que Jeroboão havia se rebelado contra Salomão. Que a Jeroboão havia se juntado um grupo de vadios e mercenários, homens maus e infiéis. Por ser Roboão ainda muito jovem, inexperiente e inseguro, não conseguiu resistir.

Abias conclamou o povo a julgar se poderiam resistir ao Reino do Senhor, que estava sob o poder dos descendentes de Davi. Será que achavam que venceriam por que eram muitos e tinham junto a si os bezerros de ouro que Jeroboão havia feito para serem seus deuses?

Lembrou-lhes que haviam expulsado os levitas e constituído sacerdotes quaisquer que oferecessem uma "boa oferta".

Abias disse ainda que ele e o povo de Judá não haviam deixado o Senhor. Seus sacerdotes eram os filhos de Arão e os levitas estavam cumprindo suas funções. Todos os dias eram oferecidos os holocaustos como Moisés havia ordenado. Guardavam e obedeciam as orientações do Senhor.

Mas eles haviam abandonado-O.

Por esse motivo, disse, o Senhor estaria com eles. Marchando à frente deles, assim como os sacerdotes com as trombetas, para anunciarem a guerra contra os israelenses.

Abias aconselhou o povo a não pelejar contra o Senhor porque seriam arrasados.

Contudo, Jeroboão teimou. Armou uma emboscada para atacar Judá pela retaguarda. Suas tropas estavam em frente de Judá, enquanto outra parte de seus guerreiros organizava uma cilada por trás.

Quando os comandantes de Judá viram que a batalha se travava violentamente tanto pela frente como por trás, clamaram ao Senhor. Os sacerdotes tocaram as trombetas. Os guerreiros de Judá deram o grito de guerra.

Quando gritaram, o Senhor feriu Jeroboão e todo Israel diante de Abias e de Judá.

O exército de Israel fugiu. Seus soldados compreenderam que Deus os havia entregue nas mãos do exército de Judá.

Abias e seu povo fizeram grande matança entre eles. Morreram quinhentos mil homens escolhidos, filhos de Israel. Foram totalmente humilhados.

Já os filhos de Judá venceram porque depositaram toda a confiança e obediência nas mãos do Senhor.

Abias perseguiu Jeroboão. Tomou dele as cidades de Betel, Jesana e Efrom, com suas respectivas aldeias e povoados.

Jeroboão não restaurou mais seu poder. Foi ferido pelo Senhor. E morreu.

Abias se fortificou. Tomou catorze mulheres. Gerou vinte e dois filhos e dezesseis filhas. Seus demais procedimentos e palavras, estão escritos nos comentários do profeta Ido.

Que possamos aprender a depositar toda nossa confiança e obediência nas mãos do Senhor. Assim, e só assim, seremos vencedores.

Não são os grandes exércitos de homens escolhidos que vencem, é o Senhor. Mesmo em menor número. Quando confiamos nEle, a guerra é dEle. A vitória nos é dada por Ele.

É verdade que devemos estar preparados para a guerra, como os exército de Judá e Israel. Mas a vitória é daqueles que nEle confiam.

Que aprendamos essa valiosa lição.

Amanhã prosseguimos.

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