Continuamos nossa caminhada através de 1 Reis.
Ontem vimos que Salomão pôde escolher pedir o que quisesse. Ele escolheu a sabedoria do Senhor. Para governar com justiça e equidade, Seu povo.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/08/precisamos-escolher-sempre.html
Hoje, caminharemos ainda, pelas páginas do capítulo três.
Todos os dias, o povo se apresentava ao rei, para que fosse por ele julgado.
Um dia, duas prostitutas vieram diante dele para receber sua sentença.
Uma delas tomou a palavra. Declarou que moravam na mesma casa. Ambas deram a luz. Ela, primeiro. Três dias depois a outra. Só estavam as duas na casa. E os bebês.
Certa noite morreu o filho da outra mulher. Enquanto ela dormia, virou-se sobre seu filho e o sufocou. Ela levantou-se durante a noite, pegou o filho da primeira, que estava ao seu lado e colocou-o ao lado dela. Colocou o filho morto ao lado da que estava contando a história, enquanto ela dormia.
De madrugada, ela continuou, levantou-se para amamentar. A criança estava morta. Mas, de manhã, quando o examinou, percebeu que não era o filho que havia dado à luz.
Neste momento, a outra mulher a contradisse. Falou que não era verdade. Que o filho dela era o que estava vivo e o que estava morto era o da que primeiro falou.
A outra protestava, completamente inconformada, dizendo que era mentira. Que o filho da outra é que estava morto e o dela, vivo.
E elas discutiam diante do rei.
Já viu briga de mulher? Então sabe como é. Uma querendo falar mais alto que a outra, para tentar ser ouvida.
Imagine duas mulheres brigando por causa de uma criança que cada uma dizia que era seu filho.
O que fazer? Como resolver? Ambas eram prostitutas. Moravam juntas. Não havia ninguém para testemunhar em favor de uma ou de outra. Não existia exame de DNA. A situação era complicada.
Salomão disse que uma mulher dizia que o filho dela é o que estava vivo e o morto era da outra. A outra dizia que era mentira, que o filho da outra é o que havia morrido e o dela estava vivo.
Então ordenou que lhe trouxessem uma espada. Imediatamente trouxeram. Uma espada afiada.
Uma espada? O que o rei pretende fazer?
O rei ordenou que cortassem o menino vivo em duas partes e desse metade a cada uma das mulheres.
O quê? Cortar uma criança viva ao meio? Como assim?
No mesmo instante em que o rei deu tal ordem, a mulher que era a mãe do filho vivo suplicou ao rei que não o matasse. Seu coração se comoveu profundamente em defesa de seu filho. Ela clamou que o rei desse o menino para a outra. Que, por misericórdia, não o matasse.
A outra mulher, cujo filho não era o menino vivo, dizia que o menino deveria mesmo ser cortado ao meio. Nem ficar com ela, nem com a outra.
O rei ordenou silêncio. E deu seu veredito. A criança não seria morta. Deveria ser dada à primeira mulher, a que chorara pelo menino. Ela era sua mãe verdadeira.
Ual! Que sabedoria.
Quando amamos de verdade, queremos bem a quem amamos.
Todo Israel ouviu falar sobre esse veredito do rei e passou a respeitá-lo. Não apenas por ser o rei, mas de todo coração. Israel constatou que a sabedoria do Senhor operava na vida de Salomão para julgar e fazer justiça.
Da maneira como ele havia pedido ao Senhor.
Que clamemos por sabedoria. Por discernimento. Que saibamos agir. Como Salomão agiu. Com justiça. Enxergando o coração.
Que saibamos amar como aquela mãe.
Amanhã continuamos. Espero você.
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