quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Será que Deus responde?


lighted bonfire
Vamos continuar nossa caminhada pelo livro de 1 Reis.

Ontem vimos um novo personagem, que não é um rei, tomar o protagonismo.

Obadias era o administrador de Acabe. Cuidou de cem profetas refugiados.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/09/um-administrador-corajoso.html

Elias ordenou (ao rei) que reunisse o povo no monte Carmelo.

Hoje, caminharemos através das páginas do capitulo dezoito. A partir do versículo vinte e um. Até o versículo quarenta.

Quando todos estavam reunidos no monte Carmelo, Elias, o profeta, que apareceu na história dos reis de Israel alguns capítulos atrás, perguntou: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, seguí-O; e, se Baal, seguí-o”.

O povo não lhe respondeu.

Elias continuou. Disse que somente ele havia ficado por profeta do Senhor (os outros cem estavam refugiados). Os profetas de Baal eram quatrocentos e cinquenta.

Propôs que separassem dois bezerros. Os profetas de Baal poderiam escolher primeiro. Deveriam dividir o bezerro em pedaços e colocar sobre uma lenha. Porém, não deveriam colocar fogo.

Elias prepararia o outro bezerro. Também não colocaria fogo.

Eles invocariam o deus deles e ele invocaria o nome do Senhor. O deus que respondesse com fogo, esse seria o verdadeiro Deus.

O povo gostou do desafio.

Elias disse que os profetas de Baal escolhessem o bezerro e o preparassem. Afinal, eles eram muitos.
Tomaram o bezerro e o prepararam. Invocaram o nome de Baal. Desde a manhã até ao meio-dia. Eles diziam: “Ah! Baal, responde-nos!” Saltavam sobre o altar que haviam feito. Nada acontecia.

Quando deu meio-dia, Elias começou a dizer que deviam clamar em altas vozes. Afinal, Baal era um deus. Podia ser que estivesse falando com outras pessoas, ou que estivesse fazendo alguma outra atividade, ocupado, ou ainda que estivesse viajando ou quem sabe, até dormindo.

Eles clamavam em grandes vozes. Retalhavam-se com facas e lancetas, até derramarem sangue sobre si, conforme o costume. Mas nada acontecia. Não houve voz, nem resposta. Nada.

Então Elias ordenou que todo o povo chegasse até ele.

O altar do Senhor estava quebrado. Ele o reparou. Tomou doze pedras, representando o número das tribos dos filhos de Israel. Com essas pedras, edificou o altar em nome do Senhor. Fez também um rego em volta do altar, segundo a largura de duas medidas de semente. Armou a lenha. Dividiu o bezerro em pedaços. Colocou-o sobre a lenha.

Ordenou que enchessem de água quatro cântaros e derramassem sobre o holocausto e sobre a lenha. Mandou que fizessem uma segunda vez e uma terceira vez. Era tanta água que corria ao redor do altar. Até o rego ficou cheio.

Aconteceu que, oferecendo-se a oferta de manjares, Elias orou.

Pediu que o Senhor, o Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, manifestasse naquele momento que Ele era Deus em Israel e que Elias era Seu servo, e havia feito tudo o que fez, de acordo com a palavra do Senhor.

Pediu que o Senhor o respondesse. Para que o povo conhecesse que o Senhor é Deus e que Ele havia se afastado do povo.

Elias não precisou pedir uma segunda vez. Não precisou gritar. Nem retalhar-se. Assim que acabou de orar, caiu fogo do Senhor. Consumiu o holocausto. A lenha. As pedras. O pó. E ainda lambeu a água que estava no rego.

Quando todos viram, ficaram abismados! Caíram sobre seus rostos, declarando que só o Senhor é Deus.

Elias lhes disse que prendessem os profetas de Baal. Que nenhum deles escapasse. Foi o que fizeram. Ele os fez descer até ao ribeiro de Quisom. Ali os matou.

É maravilhoso ver a manifestação do Senhor dessa maneira. Não havia mais como duvidar. Será que agora o povo de Israel se arrependerá e voltará seus olhos para o Senhor?

E quanto à chuva? O Senhor havia dito a Elias que deveria procurar Acabe porque faria chover, mas o que caiu do céu foi fogo, não chuva.

Choverá? A estiagem vai terminar?

Continuamos amanhã. Espero você. Até lá.

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