segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Hoje é dia de boas novas!

Continuamos nossa caminhada pelo livro de 2 Reis.

Na postagem anterior, vimos que o rei de Israel estava furioso com Elias por causa do cerco e da terrível fome em Samaria. Foi até Eliseu disposto a arrancar-lhe a cabeça.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/11/sem-esperanca.html

Quando o mensageiro do rei chegou à casa de Eliseu, disse não haver razão para ter esperança no Senhor. Será?

O que Eliseu respondeu?

Hoje caminharemos através do capítulo sete. Do versículo um ao versículo nove.

Eliseu ordenou que escutassem a palavra do Senhor. Não a sua.

O Senhor dizia que no dia seguinte, por volta daquela mesma hora, na entrada de Samaria, uma medida de farinha e duas medidas de cevada seriam vendidas por apenas uma peça de prata. Lembra como a realidade até aquele momento era completamente diferente? Uma cabeça de jumento estava custando oitenta peças de prata!

Não havia nada em Samaria para ser comercializado. Até crianças estavam servindo de alimento. Para total horror do rei e nosso.

O escudeiro do rei, cético, disse a Eliseu que ainda que o Senhor mandasse abrir as comportas do céu, não havia como essa profecia tornar-se realidade. Era impossível.

Eliseu não discutiu. Não ficou dizendo que era profeta do Senhor. Apenas respondeu que ele veria aquela fartura, mas não comeria dela.

O rei não matou Eliseu. Sequer tocou nele. Simplesmente voltou para casa. Ao que parece, não contestou como seu escudeiro. Resolveu esperar.

À porta de Samaria estavam quatro leprosos. Eles se perguntaram porque ficavam ali à espera da morte. Se entrassem na cidade, o que era proibido por suas condições físicas, certamente morreriam, devido à fome que ali reinava. Se continuassem à porta da cidade, também.

Resolveram ir para o acampamento dos sírios, render-se. Se os deixassem viver, viveriam, se não, de qualquer forma, morreriam. Não suportavam mais tal situação.

Tão logo a noite caiu, foram ao acampamento do exército inimigo. Quando se aproximaram, perceberam que não havia ninguém ali. O acampamento estava completamente deserto.

O Senhor fez com que os sírios ouvissem o ruído de um grande exército com cavalos e carros de guerra. Pensaram que o rei de Israel tivesse contratado os reis dos hititas e dos egípcios para marcharem contra eles. A fim de salvarem suas próprias vidas, fugiram ao anoitecer, com grande pressa. Abandonaram todos os seus pertences, tendas, cavalos e jumentos.

Os leprosos entraram em uma tenda. Comeram e beberam até estarem satisfeitos. Depois, recolheram, daquela tenda, prata, ouro e vestes. Esconderam tudo.

Voltaram mais tarde. Agora, com as forças renovadas pelo alimento. Entraram em outra barraca. Tiraram de lá o que encontraram. E também esconderam.

Então disseram entre si que o que faziam não era certo. Aquele era um dia de boas novas e eles estavam calados. Não se pode calar em dias de boas novas!

Não deviam nem esperar até o raiar do dia. Precisavam ir à Samaria e contar imediatamente. Se não, com certeza, receberiam algum castigo.

Resolveram que iriam até o palácio avisar ao rei.

O que será que aconteceu?

Os leprosos foram ouvidos?

Acreditaram neles, uma vez que até no homem de Deus, o profeta, não creram?

Israel foi ao acampamento?

A profecia se cumpriu? Os preços voltaram ao normal?

E o escudeiro? Será que apenas viu e não usufruiu de nada? Como?

E quanto a nós? Temos crido na palavra do Senhor? Ou, como aquele escudeiro, simplesmente balançamos a cabeça, olhando para as circunstâncias e dizemos que é impossível?

Temos agido como aqueles leprosos ou temos nos calado quando é dia de boas novas?

Temos compartilhado o que recebemos ou temos guardado apenas para nós?
http://www.espalhandoasemente.com/2018/11/posso-repartir-o-pouco-que-tenho.html

Na quarta-feira, prosseguimos. Espero você. Até lá.

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