segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Êxodo 12.1-51

Leitura do dia 19/01.

Na postagem anterior vimos Moisés indo a Faraó e falando da morte dos primogênitos de todo o Egito. Ainda assim, Faraó não ouviu. Seu coração segue endurecido.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/exodo-111-10.html

Agora, caminharemos através do capítulo doze de Êxodo.

O Senhor falou a Moisés e Arão que o calendário deles mudaria. A partir daquele momento, aquele seria o primeiro mês do ano.

No décimo dia cada família escolheria um cordeiro ou um cabrito para fazer um sacrifício. O animal teria um ano e nenhum defeito. Seria um para cada casa. Se a família fosse muito pequena, reuniria com outra família e compartilharia o animal. Nada deveria sobrar. Não era para ser cozido. Nem podiam comê-lo cru. Ele seria assado.

Deveriam guardar o animal até à tarde do décimo quarto dia. Nesse dia o sacrificariam, ao anoitecer. Assariam a carne. Comeriam acompanhada de folhas verdes amargas e pães sem fermento.

O sangue do cordeiro seria passado nas batentes laterais e no alto das portas das casas onde comessem os animais. Ficariam ali até o amanhecer. Ninguém sairia da casa antes disso.

Essa refeição seria comida com roupa especial. Prontos para viajar. Com suas sandálias nos pés e seus cajados na mão. Comeriam apressadamente. Era a Páscoa do Senhor.

Páscoa significa "passagem".

Nessa noite o Senhor passaria pela terra do Egito. Todos os primogênitos seriam mortos. Era a execução de juízo contra seus ídolos.

Quando o Senhor visse o sangue nas batentes da porta, passaria e não permitiria que o anjo da morte entrasse na casa.

Moisés disse ao povo, a mando do Senhor, que aquele era um dia memorável. Um dia para ser recordado. Todo ano. Geração após geração. Era uma lei permanente.

A festa duraria sete dias. Não poderia ter fermento em nenhuma das casas durante esse período. No primeiro e no sétimo dia teriam reunião sagrada. Nesses dois dias, nenhum trabalho seria feito, exceto o preparo do alimento.

Essa festa, a Festa dos Pães sem Fermento os faria lembrar que o Senhor os tirara do Egito, exatamente naquele dia.

O estrangeiro que quisesse participar da festa, precisava ser circuncidado. Participaria como se fosse israelita, desde que fosse circuncidado. Era o sinal da Aliança do Senhor.

Essas instruções seriam observadas para sempre. Em qualquer lugar onde estivessem. E quando a realizassem, explicariam aos filhos, de geração em geração, que o Senhor abateu os egípcios, mas livrara os israelitas. Era uma festa para recordarem esse dia.

Todos que ouviram, prostraram-se e adoraram ao Senhor. Sentiram-se gratos por serem poupados.

Eles fizeram conforme o Senhor ordenara através de Moisés e Arão.

À meia-noite o Senhor feriu mortalmente o Egito, como falara. Todos os primogênitos morreram. Do maior ao menor. Até os primogênitos dos animais. Nenhum primogênito escapou.

Faraó, seus oficiais e todo o povo acordaram de madrugada. Ouviu-se o lamento terrível por toda a terra do Egito. Não havia uma casa onde não houvesse um morto. Que tragédia!

No meio da noite Faraó mandou chamar Moisés e Arão. Ordenou que saíssem de lá. Que fossem oferecer sacrifícios ao Senhor. Que fossem rápido. Que levassem tudo. Mas que o abençoassem antes de sair.

O povo, temeroso, os apressava. Temiam que todos viessem a morrer. O Senhor tocou em seus corações para que fossem bondosos com os israelitas. Entregaram tudo que pediram.

Naquela mesma noite os israelitas partiram de Ramessés para Sucote. Era uma multidão. Cerca de seiscentos mil homens, além das mulheres e crianças. Provavelmente dois milhões de pessoas. Junto com os israelitas saiu uma mistura de gente, imensos rebanhos de ovelhas, bois e outros animais.

Levaram as massas de pão sem fermento, embrulhadas em seus mantos, sobre os ombros. Foram expulsos do Egito com tanta pressa que não houve tempo para prepararem alimento para a viagem. Assaram pães achatados. Sem fermento.

O povo de Israel viveu exatos quatrocentos e trinta anos no Egito. Deixaram o Egito exatamente no dia em que completaram quatrocentos e trinta anos que haviam chegado ali. Exatamente no dia. Nem um dia antes, nem depois.

Existem dias memoráveis. Dias para serem lembrados, compartilhados e comemorados.

O Senhor ficou em vigília a noite inteira para tirar Seu povo dali. Essa é a noite para ser celebrada por todos os israelitas, de geração em geração, para sempre.

O Senhor tirou o povo de Israel do Egito não como um “bando de escravos”, mas como um exército.

Assim termina o capítulo doze de Êxodo.

Continuamos na próxima postagem. Até já.

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