sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Êxodo 25.1-27.21


Leitura do dia 23/01.

Continuamos nossa caminhada pelo livro de Êxodo.

Nas últimas postagens vimos o Senhor apresentar Seus decretos para Israel. De assuntos práticos da vida diária de uma nação que se inicia. Leis sobre a escravidão, reparação de danos pessoais, proteção à propriedade, responsabilidades gerais e à prática imparcial da justiça.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/exodo-211-36.html;
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/exodo-221-1-32.html; http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/exodo-231-32.html

Foram estabelecidas três feitas anuais. O Senhor prometeu Sua presença no meio do povo. E Israel aceitou Sua aliança, dizendo que O obedeceria em tudo.

Depois Moisés subiu ao monte. Aguardou seis dias, até que o Senhor o chamou do meio da escuridão. 

Lembra de Noé? Ficou na arca sete dias esperando a chuva. Moisés sobe ao monte e aguarda seis dias, até que o Senhor o chame. Precisamos aprender a esperar.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/na-postagem-anterior-lemoso-capitulo.html

Quando o Senhor o chamou, ele sumiu nas nuvens. Ficou lá durante quarenta dias. E quarenta noites. http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/exodo-241-18.html

Agora, caminharemos através dos capítulos vinte e cinco a vinte e sete de Êxodo. Apenas uma postagem.

O Senhor disse a Moisés que deveria pedir uma oferta ao povo de Israel. Mas aceitaria apenas as ofertas que fossem doadas de todo coração. Era necessário que o povo se dispusesse a doar. Não fosse convencido a doar. Muito menos, forçado.

Uma lista foi feita. Era para a construção do tabernáculo. 

O Senhor desejava habitar no meio do povo.

A seguir, o Senhor lhe mostrou o modelo do tabernáculo e das peças que o compunham. Cada detalhe.

Não leia divagando. Preste atenção. Tudo deveria ser feito como o modelo mostrado a Moisés. Exatamente como o modelo.

Moisés não ia adaptar nada para agradar alguém. Não ia adaptar para receber mais ofertas ou para ser aceito por determinada família influente. Nada. Era para ser exatamente como o modelo que lhe foi mostrado. Em detalhes.

O Senhor começa falando da arca da aliança. Ela seria feita de madeira de acácia. E revestida com ouro puro. Por dentro e por fora. Deveria ter varas para transportá-la. Porque ninguém podia tocar na arca.

A arca ficaria tampada. Sua tampa era o lugar da expiação. Ali, entre os querubins de ouro, o Senhor viria ao encontro com Moisés e falaria com ele, dando-lhe Seus mandamentos para Israel.

A mesa também era do mesmo material. Também com varas para ser carregada. Sobre ela ficariam os pães da presença. Diante do Senhor o tempo todo.

O candelabro seria todo detalhado, com sete lâmpadas posicionadas de modo que refletissem a luz para a frente. Não para os lados ou para trás. Para frente.

O tabernáculo deveria ter dez cortinas de linho finamente tecido. Bordado com habilidade. Todas as cortinas exatamente do mesmo tamanho.

Por cima dessas cortinas de linho, haveria outras cortinas. De pelo de cabra. Elas cobririam e protegeriam o tabernáculo. Todas exatamente iguais.

As armações do tabernáculo deviam ser idênticas. Com bases. Para que as hastes se encaixassem firmemente em suas bases.

No interior do tabernáculo haveria outra cortina. Uma cortina especial. De linho finamente tecido. Bordada com habilidade.A arca da aliança ficaria atrás dessa cortina. Ela separaria o lugar santo do lugar santíssimo.

Uma outra cortina ficaria na entrada da tenda. Também de linho finamente tecido. Artisticamente bordada. Com fios de tecido azul, roxo e vermelho.

O altar também seria de madeira de acácia. Quadrado. Com chifres nas pontas. Revestido de bronze.

Seriam feitos baldes para recolher as cinzas, pás, bacias, garfos para a carne e braseiros. Tudo de bronze. Varas também seriam passadas por argolas, para seu transporte. Não haveria cinzas sujando o chão. Seriam recolhidas.

O pátio também seria feito com cortinas de linho finamente tecido. Idênticas. Penduradas em vinte colunas apoiadas firmemente, em vinte bases de bronze.

Na entrada do pátio, uma cortina também de linho fino, enfeitada com lindos bordados de fio azul, roxo e vermelho. Pendurada em quatro colunas. Cada uma firmemente apoiada em sua própria base.

O óleo puro de oliva era para a iluminação. O candelabro ficaria na tenda do encontro. Do lado de fora da cortina interna que protegia a arca da aliança. Sempre com suas lâmpadas acesas. 

Era obrigação de Arão e seus filhos que as lâmpadas permanecessem acesas na presença do Senhor, à noite toda. Uma lei permanente para o povo de Israel. De geração em geração.

Percebeu os detalhes?

Cada peça com sua especificação completa, seu material e seu lugar. Tudo muito caprichado. Muito lindo. Muito limpo. Muito organizado. Feito por pessoas hábeis. 

Colunas firmes. Apoiadas em suas próprias bases. Lâmpadas que apontavam para a frente. E que nunca poderiam ser apagadas.

Que nossas vidas sejam assim!

Quem olha para nós pode ver as cortinas de cabra. Mas por dentro, que sejam cortinas de linho fino, bordadas lindamente, com habilidade. Que nosso interior seja revestido de ouro. Que tudo esteja limpo e organizado. Pelo Senhor. Conforme Seu modelo.

Que nossas lâmpadas jamais se apaguem. Que nosso pão esteja diante dele, o tempo todo.

Que não aceitemos outro modelo. Que não modifiquemos o modelo. Que tudo seja apenas  conforme o modelo do Senhor. 

Seu modelo é o único legítimo. Outro não é.

Nossa leitura termina aqui.

Espero você amanhã. Até lá.

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