domingo, 13 de janeiro de 2019

Gênesis 41.1-57

Leitura do dia 12/01.

Na postagem anterior vimos que o copeiro-mor esqueceu completamente de José. Não falou bem dele para Faraó, como pedido.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/genesis-401-23.html

Agora, caminharemos através do capítulo quarenta e um de Gênesis.

Dois anos inteiros se passaram. Dois longos anos.

Então Faraó teve um sonho.

Sonhou com sete vacas gordas e bonitas pastando. Então, apareciam sete vagas muito magras e horríveis. Elas comiam as gordas. Apesar disso, continuavam magras, raquíticas. Ele acordou.

Dormiu novamente. Desta vez sonhou com sete espigas de trigo, cheias e boas. Elas cresciam em um só talo. No sonho, outras sete espigas apareciam. Queimadas pelo vento do leste. Murchas e secas. Elas engoliam as espigas cheias e boas. E continuavam murchas e secas.

Ele acordou. Ficou muito perturbado com o que poderia ser aquele sonho.

Pediu que seus magos interpretassem. Eles não conseguiram.

Finalmente o copeiro-mor se manifestou. Agora entendi porque esqueceu completamente de José. Queria esquecer o que havia acontecido com ele. Não foi possível. Ele disse a Faraó que naquele dia lembrava-se de seu erro. E quando Faraó havia se irritado contra o padeiro-mor e contra ele. Contou que ambos tiveram um sonho na cadeia. Que José interpretou os sonhos e que aconteceu exatamente o que havia dito que aconteceria.

Faraó ordenou que fossem tirar imediatamente José da prisão. Que o trouxessem a ele.

José barbeou-se e trocou de roupa. Então, apresentou-se a Faraó.

Faraó lhe disse que havia tido um sonho e que ninguém conseguia interpretar.

José não respondeu: “Ótimo, sou o cara”, ou “excelente, está falando com a pessoa certa, eu consigo”. Não, ele disse que esta capacidade não estava em suas mãos. O Senhor era quem podia revelar o significado do sonho a Faraó e, não somente isso, mas também acalmá-lo. Deveria ser evidente que Faraó estava perturbado.

Os sonhos foram contados a José.

José disse que os dois sonhos eram iguais. Que haveria sete anos de muita fartura em toda a terra do Egito. Depois, sete anos de muita fome. A fome seria tanta que ninguém se lembraria do tempo da fartura.

Faraó havia sonhado duas vezes porque o Senhor estava revelando o que iria acontecer e aconteceria rápido. Os próximos sete anos seriam os anos de fartura, depois os de grande escassez de alimento. A escassez seria tanta que destruiria toda a terra.

José não apenas interpretou o sonho. Aconselhou Faraó sobre tudo que deveria fazer. Deveria encontrar um homem inteligente e sábio. Isso mesmo. Existe diferente entre as duas coisas. Tem muita gente inteligente que não tem um pingo de sabedoria.

Esse homem deveria ser encarregado de administrar todo o Egito. Supervisores deveriam ser nomeados sobre a terra para recolherem a quinta parte de tudo que fosse colhido nos sete anos de fartura. Eles deveriam ser encarregados de juntar todo o alimento. Levando-os para armazéns, onde seriam estocados. Desta maneira, haveria comida suficiente e assim a fome não destruiria a terra.

Faraó e seus oficiais gostaram das sugestões. Faraó perguntou a seus oficiais se seria possível encontrar um homem como José. Era evidente que o Espírito do Senhor estava sobre ele.

Faraó disse a José que, como o Senhor havia lhe revelado a interpretação dos sonhos, era evidente que não havia ninguém tão sábio e inteligente quanto ele.

José foi nomeado o segundo na terra do Egito. Faraó entregou-lhe seu anel, com o selo real. Mandou vestí-lo com linho fino, colocou uma corrente de ouro em seu pescoço e o fez andar na carruagem que pertencia ao segundo no poder do Egito.

Faraó disse a todos que era o Faraó, mas ninguém faria nada, nem levantaria um pé sequer, sem o consentimento de José.

Faraó deu um nome egípcio a José, Zafenate-Paneia, que provavelmente significa “Deus fala e vive”. Deu-lhe Azenate para ser sua esposa. Ela era filha de Potífera, sacerdote da cidade de Om.

Quando saiu da presença de Faraó, sabe o que José fez? Não, ele não foi comemorar sua nova posição. Não trocou ninguém de cargo. Nem se vingou de alguém. Foi inspecionar toda a terra do Egito. Havia muito o que fazer.

Como previsto, durante sete anos a terra produziu fartas colheitas. Tudo foi armazenado. Depois, vieram os sete anos de escassez.

Mas, antes do primeiro ano de fome, José e Azenate tiveram dois filhos. José colocou o nome do primeiro de Manassés, “fazer esquecer”. Afirmou que o Senhor o fez esquecer suas dificuldades e a família de seu pai. O segundo foi chamado Efraim, “frutífero”. Disse que o Senhor o fez prosperar na terra de sua aflição.

A fome começou. Atingiu as regiões vizinhas. Não havia comida em lugar algum, mas no Egito havia alimento de sobra.

Os anos foram passando e até o Egito foi atingido pela fome. O povo clamou a Faraó, que respondeu que deveriam fazer o que José ordenasse.

José mandou abrir os celeiros e vendeu os cereais. Pessoas de todas as terras vinham até o Egito comprar cereais de José.

É maravilhoso ver José abençoando as famílias da terra, as nações, como o Senhor havia dito a Abraão, Isaque e Jacó, que aconteceria. Claro, o plano é muito maior, mas aqui temos um vislumbre dele.

Terminamos nossa leitura de hoje.

Amanhã leremos do capítulo quarenta e dois ao capítulo quarenta e quatro. Espero você. Até lá.

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