terça-feira, 19 de março de 2019

1 Samuel 24.1-22

Leitura do dia 19/03.

Na postagem anterior, vimos Davi fugindo de Saul. Jônatas o anima a ficar firme no Senhor. E o Senhor livra Davi, no instante exato em que seria preso.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/1-samuel-231-29.html

Agora, continuamos nossa caminhada através do capítulo 24 de 1 Samuel

Quando Saul volta da luta contra os filisteus, fica sabendo que Davi fugiu para En-Gedi. Escolhe três mil de seus melhores soldados e vai à procura de Davi.

No caminho, Saul entra em uma caverna para fazer suas necessidades. É, acontece. Até com os reis.

A caverna que entrou, era justamente o esconderijo de Davi e seus homens.

Quando os homens de Davi veem Saul “naquela condição”, imediatamente falam que é a oportunidade de Davi. Era uma oportunidade tão extraordinária que chegaram a dizer que o Senhor estava falando naquele dia que certamente entregara seu inimigo em suas mãos. Davi devia fazer o que quisesse.

Que perigo! Não é porque acontece algo assim, que significa termos que desembainhar nossa espada e agir.

Davi foi devagar até onde Saul estava e cortou um pedaço da borda de seu manto. Apenas.

Sabe o que aconteceu?

Imediatamente sua consciência pesou. Davi é um homem temente ao Senhor. Sensível. Não pode sequer cortar um pedaço da roupa de Saul. Ele diz a seus homens que o Senhor o livre de atacar o homem que o Senhor ungiu. Conteve seus homens. Não deixou que matassem Saul.

Davi me deixa maravilhada. Sua sensibilidade. Fez algo aparentemente tão simples. Não matou Saul. Sequer o feriu. Mas, sua consciência, a consciência de um homem que anda com o Senhor diariamente, na mesma hora o acusa. E ele detém seiscentos homens que desejam a mesma coisa, matar Saul.

Voltaram para o interior da caverna. Quando Saul já estava a uma distância segura, Davi sai e grita, chamando-o de seu senhor e rei. Quando Saul olha para trás, Davi, com todo respeito, se curva com o rosto em terra. Aquele que se tornará o maior rei de Israel, se prostra diante de Saul. O rei que se tornou desequilibrado.

Grita a Saul perguntando porque ele dá ouvidos a homens que dizem que Davi procura fazer-lhe mal. Hoje o rei pode ver com seus próprios olhos que não é verdade. Davi diz que o Senhor o entregou em suas mãos. Que seus homens queriam que o matasse, mas ele o poupou. Jamais fará mal a Saul, ele é o ungido do Senhor, o rei.

Davi mostra a Saul, chamando-o de pai, o que tem em suas mãos. Um pedaço da borda de seu manto. Uma prova cabal de que não procura seu mal. Ainda que Saul o esteja perseguindo com a intenção de matá-lo.

Davi fala que talvez o Senhor castigue Saul por estar lhe perseguindo daquela forma, mas ele jamais estenderá sua mão para fazer mal ao rei. Cita um provérbio que diz que de pessoas perversas, vêm atos perversos. Ele não é assim. O rei pode estar certo de que jamais o fará mal. Que o Senhor julgue entre ambos. E seja seu defensor, para livrá-lo das mãos de Saul.

Saul fica pasmo com a atitude de Davi. Ele chora. Pergunta se é ele mesmo, chamando-o de filho. Diz que Davi é mais justo que ele. Pagou o mal com o bem. Foi extremamente bondoso. Ninguém além dele deixaria um inimigo escapar assim.

Saul abençoa Davi. E reconhece publicamente que será rei sobre Israel e será bem sucedido. Pede que Davi jure não exterminar sua família.

Naquele tempo, quando um rei assumia o trono, matava todos os descendentes do rei anterior. Eliminando quaisquer riscos de uma guerra entre a antiga e a nova dinastia.

Davi jura. Saul volta para casa. Davi e seus homens, para a fortaleza. Não pode confiar em Saul. Não pode voltar para casa. Precisa continuar vivendo como um fugitivo. Até que o Senhor mude sua sorte.

Deveria estar vivendo ao lado de Saul, sendo como um filho para ele. Mas, o pecado de Saul, seu medo de perder sua posição e deixar de ser admirado, faz com que vivam como inimigos.

Continuamos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

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