sábado, 9 de março de 2019

Juízes 16.1-31

Leitura do dia 09/03.

Na postagem anterior, vimos o que a falta de diálogo entre casais pode levar.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/juizes-151-20.html

Agora, continuamos através do capítulo dezesseis.

Um dia Sansão foi à Gaza. Lá dormiu com uma prostituta. Com ela, não precisava se preocupar em aprender sobre relacionamento.

A notícia rapidamente se espalhou pela cidade. Os homens acamparam junto ao portão da cidade. Planejavam matá-lo ao amanhecer.

Sansão acordou por volta da meia-noite. Foi até o portão da cidade, segurou os dois batentes e os levantou, junto com a tranca. Colocou o portão sobre seus ombros e os levou até uma colina, próxima de Hebrom.

Depois de um tempo, Sansão se apaixonou. Novamente por uma filha dos filisteus. Dalila.

Os governantes dos filisteus foram até ela. Ofereceram aproximadamente treze quilos de prata para seduzir Sansão e descobrir de onde provinha sua força, e como derrotá-lo.

Sansão estava apaixonado. Ela não.

Dalila pediu que contasse o que o tornava tão forte e como poderia ser amarrado sem conseguir se livrar.

Sansão não lhe contou a verdade. Ela o amarrou.

Havia filisteus escondidos em sua casa. Ela gritou que os filisteus vinham sobre ele. Facilmente se soltou.

Essa história continuou dia após dia. Assim como sua esposa havia choramingado para descobrir o enigma, Dalila o importuna querendo saber como poderia ser amarrado.

Sansão não aprendeu a lição. Não pergunta porque Dalila deseja tanto saber esse segredo. Continua não sabendo se relacionar. Não passa por sua cabeça que ela deseja realmente amarrá-lo?

Ela o importunou tanto que Sansão acabou dizendo a verdade.

É terrível observar a cena. Dalila o faz dormir com sua cabeça em seu colo. Chama um homem para cortar seus cabelos.

Sansão acorda com seus gritos, dizendo que os filisteus vinham sobre ele. Sem saber o que havia acontecido, reage, acreditando que se livrará como das outras vezes.

Mas o Senhor havia se retirado dele.

Precisamos ter muito cuidado com quem compartilhamos nossos segredos. Sansão não teve. E sofreu as consequências.

Foi capturado. Furaram seus olhos. Levaram-no a Gaza.

Lá, no mesmo lugar que havia transportado o portão da cidade, prenderam-no com duas correntes de bronze. Era obrigado a moer cereais na prisão, embora não fosse mais o homem forte de antes.

Seu coração, provavelmente, estraçalhado com tamanha traição.

Mas, seu cabelo logo começou a crescer. Os filisteus não tomaram o cuidado necessário com o prisioneiro que tinham em mãos.

Um dia, seus governantes realizaram uma festa no templo de Dagom. Louvaram seu deus por tê-los dado vitória sobre seu inimigo. E festejaram grandemente.

Já estavam muito bêbados. Gritaram que queriam a presença de Sansão. Que fosse trazido da prisão para divertí-los.

E assim foi. Fizeram-no ficar em pé entre as duas colunas que sustentavam o teto. Sansão pediu ao rapaz que o guiava para colocar suas mãos entre as duas colunas, para se apoiar. Em sua inocência, o rapaz atendeu.

O templo estava completamente lotado. Cerca de três mil homens e mulheres estavam na cobertura e se divertiam às custas de Sansão.

Ele orou. Pediu que o Senhor se lembrasse dele apenas mais uma vez. Que permitisse que, com um só golpe, se vingasse dos filisteus pela perda de seus olhos.

Apoiado nas colunas centrais, empurrou-as com as duas mãos, gritando: “Que eu morra com os filisteus!”

Não houve tempo para fuga. O templo desabou sobre os governantes e o povo. Assim, Sansão morreu.

Em sua morte, matou mais pessoas que em toda sua vida.

Mais tarde, seus irmãos e parentes foram a Gaza buscar seu corpo. Levaram-no para casa. Foi enterrado no mesmo lugar que seu pai.

Sansão julgou Israel durante vinte anos.

Acredito, sinceramente que, se tivesse tomado outras atitudes, poderia ter julgado muito mais.

Continuamos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

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