Leitura do dia 09/03.
Continuamos nossa caminhada pelas páginas de Juízes.
Ontem vimos o voto, no mínimo precipitado, de Jefté. E os diversos Juízes que Israel teve. Todos de pouca duração.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/juizes-111-1215.html
Vimos também que, novamente o povo fez o mal aos olhos do Senhor. Os filisteus os oprimiam. Mas o Senhor, sempre bondoso, levantou Sansão para começar a libertar Israel. http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/juizes-131-25.html
Ele se casa com uma filistia, e a abandona.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/juizes-141-20.html
Hoje caminharemos do capítulo quinze ao capítulo dezessete.
Nesta postagem, apenas o capítulo quinze.
No tempo da colheita, Sansão levou um cabrito de presente para sua esposa. Quando chegou lá, soube que havia sido entregue ao seu acompanhante de casamento. O pai dela acreditou que ele a odiasse. Afinal, abandonou-a durante a festa de casamento!
Quantas coisas poderiam ter sido evitadas se ela tivesse conversado com ele. Contado que foi ameaçada de morte.
Quantas coisas poderiam ter sido evitadas se Sansão tivesse ficado e resolvido. Conversado com ela. Explicado que poderia contar com ele. Que não precisava ter omitido a ameaça que sofrera.
Ele não tentou resolver. Não levou seus votos a sério. Fugiu. Voltou para a casa de seus pais. Era mais fácil. Quando foi procurá-la, era tarde demais.
Ficou furioso. Capturou trezentas raposas. Confeccionou uma arma e com ela queimou as plantações de cereais, os vinhedos e os olivais dos filisteus.
Quando descobriram que fora Sansão quem destruíra tudo, foram até a casa de sua esposa e a queimaram viva, junto com seu pai. O que ela tentou evitar, omitindo a ameaça de seu esposo, acabou acontecendo.
Sansão disse que não descansaria enquanto não se vingasse. Atacou-os com grande violência, matando muitos.
Depois foi morar em uma caverna na rocha de Etã.
Agora, é um homem solitário. Não voltou mais para a casa de seus pais. Foi morar, sozinho, em uma caverna.
Quando não resolvemos nossos problemas da forma correta e fugimos deles, acabamos como Sansão. Sozinhos. Habitando cavernas. Cheios de ressentimento.
Os filisteus acamparam em Judá, na cidade de Leí. Quando os homens daquela cidade perguntaram por que queriam atacá-los, responderam que queriam capturar Sansão e vingar-se dele.
Três mil homens de Judá foram até à caverna onde Sansão morava. Lembraram-lhe que eram dominados pelos filisteus. Por que ele havia agido daquele jeito? O que estavam fazendo com eles?
Sansão respondeu que fez a eles apenas o que lhe fizeram.
Os homens de Judá disseram que iriam amarrá-lo e entregá-lo aos filisteus. Ele concordou, desde que eles mesmos não o matassem.
Quando chegaram a Leí, Sansão amarrado, os filisteus deram grandes gritos de vitória. Haviam capturado seu inimigo.
Mas o Espírito do Senhor veio com poder sobre ele. As cordas foram rasgadas como se fossem apenas barbantes de linho queimados.
Encontrou uma queixada de um jumento e, com ela, matou mil filisteus.
Matar mil homens com uma queixada de jumento não é nada fácil. Sansão sentiu muita sede. E clamou ao Senhor. Não havia água onde estava.
Em sua oração disse ao Senhor que fora usado para conceder um grande livramento. Não deveria morrer de sede e cair nas mãos daqueles incircuncisos.
O Senhor o ouviu. Fez jorrar água de um buraco no chão em Leí. Sansão bebeu a água e ficou reanimado. Uau!
Que não deixemos que ameaças e fúria nos impeçam de resolver nossos problemas, tornando-os ainda maiores.
Continuamos na próxima postagem.
Espero você. Até já.
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