Leitura do dia 04/04.
Na postagem anterior, vimos a guerra entre Acabe e Ben-Hadade. O Senhor falou a Acabe que o daria em suas mãos. Ele, Acabe, deveria iniciar o ataque. Foi o que aconteceu.
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Agora, ainda através das páginas do capítulo vinte. A partir do versículo vinte e três. Até o final.
O profeta disse a Acabe que dentro de um ano, Ben-Hadade voltaria para uma nova guerra.
Neste tempo, os conselheiros de Ben-Hadade lhe encorajaram dizendo que os deuses dos israelitas eram deuses das montanhas. Por isso, foram fortes e prevaleceram. Contudo, diziam, se os combatessem nas planícies, com toda certeza seriam mais fortes e sairiam vitoriosos.
Também aconselharam que Ben-Hadade deveria tirar todos os reis do comandos e substituí-los por outros comandantes. Também deveria arregimentar outro exército. Com o mesmo poder do anterior, cavalo por cavalo e carro por carro. Lutariam contra os israelitas nos lugares planos e certamente os subjugariam. Vencendo a guerra. O rei ouviu todos esses conselhos.
Na primavera seguinte, na passagem do ano, Ben-Hadade convocou todos os sírios. Marchou até Afeque, para lutar contra os filhos de Israel.
Os filhos de Israel foram mobilizados e providos de alimentos. Então, marcharam contra eles. Acamparam defronte do inimigo; como dois pequenos rebanhos de cabras. Os sírios enchiam toda a região.
O homem de Deus, que também não sabemos o nome, aproximou-se de Acabe e disse-lhe que, porque os arameus declararam que o Senhor é um deus das montanhas, mas não tem poder sobre as planícies, Ele entregaria em suas mãos toda aquela multidão, e ele saberia que Ele era (e é) o Senhor.
O Senhor deseja se revelar. Ainda que Acabe não O conhecesse, era Seu desejo que viesse a conhecê-Lo, assim como os sírios, que saberiam que só o Senhor é Deus. Deus sempre. Em todos os lugares.
http://www.espalhandoasemente.com/2016/03/o-deus-de-todas-as-nacoes.html
Durante sete dias ficaram ali acampados. Uns na frente dos outros.
Já passou por situações assim? Parece que tudo está pausado. E uma guerra prestes a estourar. Acontece conosco. Não podemos baixar a guarda. Em breve a batalha começará.
E foi assim. No sétimo dia travou-se a grande batalha. Os filhos de Israel exterminaram num só dia cem mil soldados de infantaria dos sírios. Cem mil! Eles que eram apenas como dois pequenos rebanhos de cabra.
Ah, quando a guerra é do Senhor, tudo muda. Ele é o Senhor dos Exércitos, o Vencedor.
Os sobreviventes fugiram para Afeque. Sabe o que aconteceu? As muralhas da cidade desabaram sobre os vinte e sete mil homens que restavam. Isso mesmo, desabaram! Dá para dizer que essa guerra não era do Senhor?
Quando Ben-Hadade viu tudo isso, fugiu. Buscava refúgio, ora num esconderijo, ora em outro.
Seus oficiais lhe aconselharam dizendo que os reis de Israel eram misericordiosos. Propuseram-lhe que fossem até ele, vestindo panos de saco e tendo cordas envolvendo o pescoço, como escravo. Talvez poupasse sua vida. E assim foram. Vestiram panos de sacos. Colocaram cordas ao redor do pescoço e se apresentaram ao rei de Israel.
Suplicaram dizendo que "seu servo", Ben-Hadade rogava que lhe permitisse viver. Agora era Ben-Hadade quem chamava a si mesmo de servo, mandando recado.
Acabe ficou admirado. Perguntou se ele ainda estava vivo. Era seu irmão.
Estou pasma! E você? Era o inimigo que queria ficar com tudo que era dele! Agora, diz que é seu irmão!
Os mensageiros interpretaram como um bom sinal. Sem refletir aproveitaram o que o rei havia dito e confirmaram que "seu irmão", Ben-Hadade, estava vivo.
Acabe ordenou que fossem buscá-lo. Assim que chegou, Acabe o fez subir em seu carro. Era um sinal de honra.
Ben-Hadade disse a Acabe que restituiria as cidades que seu pai havia tomado do pai dele. Assim, Acabe poderia estabelecer seus próprios mercados em Damasco, como fez seu pai em Samaria.
Acabe lhe disse que mediante um tratado, deixaria Ben-Hadade em liberdade. Formalizaram um contrato. Acabe o deixou partir livre.
O Senhor mandou que um dos discípulos dos profetas ordenasse a seu companheiro que o ferisse. O homem se recusou a fazê-lo. Esse discípulo disse-lhe que por não ter obedecido à voz do Senhor, logo que se afastasse um leão o mataria. De fato, assim que o companheiro seguiu seu caminho, um leão o encontrou e o matou.
Quão perigoso é não obedecer à voz do Senhor! Provavelmente um leão não o encontrará pelo caminho, mas há tantas outras coisas que podem acontecer. A obediência é sempre o melhor caminho. Não por medo, por amor.
O profeta encontrou-se com outro homem e pediu que o ferisse. No mesmo momento o homem o golpeou, ferindo-o.
O profeta partiu. Ficou aguardando o rei na entrada. Colocou uma atadura sobre os olhos. Estava irreconhecível.
Quando o rei passou, gritou que estava em combate quando alguém saiu das fileiras e trouxe-lhe um homem, ordenando que o vigiasse. Se o homem desaparecesse, sua vida responderia pela vida do homem ou, então, pagaria trinta e cinco quilos de prata. Mas, enquanto ele estava ocupado de uma e de outra parte, o homem desapareceu.
O rei de Israel lhe declarou que aquela era a sua sentença. Ele mesmo a pronunciara.
Naquela hora, o profeta rapidamente removeu o turbante que lhe protegia os olhos. O rei prontamente o reconheceu.
Ele transmitiu ao rei a palavra do Senhor. Por ter dado liberdade ao homem que Ele havia determinado que devia morrer, sua vida responderia pela vida dele, e o seu povo pagaria pelo povo dele.
Assim, o rei de Israel retornou para seu palácio em Samaria. Irritado e deprimido.
Parece que os reis, tanto de Israel como de Judá, gostavam de fazer acordos sem consultar ao Senhor.
Até achei que Acabe estava aprendendo, mas não está escrito que voltou arrependido. Está escrito que voltou irritado e deprimido.
Acordos, contratos e alianças, sejam comerciais ou de qualquer outro tipo, precisam ter a orientação e a aprovação do Senhor, se queremos que os mesmos sejam corretos e tragam sucesso e prosperidade.
Que oremos antes de qualquer decisão a ser tomada. Para o nosso próprio bem.
Prosseguimos na próxima postagem.
Espero você. Até já.
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