sábado, 29 de junho de 2019

Salmos 131.1-135.21

Leitura do dia 25/06.

Continuamos nossa caminhada pelo maravilhoso livro de Salmos.

Ontem vimos os cânticos usados na peregrinação do povo até Jerusalém. Cânticos que pedem a proteção e o livramento do Senhor. Que reconhecem que não conseguimos fazer nada sem Sua benção. Que reconhecem que Ele e somente Ele é nosso refúgio e fortaleza. Nosso socorro bem presente na hora da angústia. http://www.espalhandoasemente.com/2019/06/salmos-1201-1248.htmlhttp://www.espalhandoasemente.com/2019/06/salmos-1251-1265.htmlhttp://www.espalhandoasemente.com/2019/06/salmos-1271-1286.html;
http://www.espalhandoasemente.com/2019/06/salmo-1291-1308.html

Hoje caminharemos a partir do Salmo cento e trinta e um. Até o Salmo cento e trinta e nove.

Na primeira postagem, iremos até o Salmo cento e trinta e cinco.

Os Salmos cento e trinta e um até o Salmo cento e trinta e quatro, também são cânticos para os peregrinos a caminho de Jerusalém.

O Salmo cento e trinta e um foi composto por Davi. É uma das orações mais lindas compostas para cantar.

Ele expõe seu coração ao Senhor, humildemente. Fala que não é orgulhoso. Seus olhos não são arrogantes. Não está envolvido em questões grandiosas ou maravilhosas demais para sua compreensão. Não. Pelo contrário, ele acalmou e aquietou sua alma, como uma criança desmamada que não chora mais querendo o leite da mãe. Assim é sua alma dentro dele. Espera ser ouvido. Sem se aquietar. E conclama a todos a colocarem suas esperanças no Senhor. Agora, hoje e sempre.

O Salmo cento e trinta e dois também é uma oração. O salmista pede que o Senhor lembre-se de Davi. E de tudo que ele sofreu. Chama o povo ao santuário do Senhor. Para adorá-Lo diante de Seu trono. E que o Senhor também se levante. Que entre em Seu lugar de descanso. Junto com a arca, que é o símbolo de Seu poder. Que Seus sacerdotes se vistam de justiça. E Seus fiéis cantem de alegria.

Canta lembrando a promessa de Davi ao Senhor e a promessa do Senhor a Davi. Promessa que o Senhor cumpriu, ainda que seus descendentes não tenham permanecido fiéis a Ele. O Senhor vestirá Seus sacerdotes com salvação. Seus fiéis, sim, cantarão de alegria. Os inimigos serão vestidos de vergonha.

Como temos nos vestido? De justiça e salvação? Temos cantado de alegria, mesmo em meio às tempestades? Temos sido fiéis?

No Salmo cento e trinta e três, o salmista canta sobre a importância da unidade entre irmãos. Canta que é muito bom que os irmãos vivam em união. Mas não é somente bom. É bom e agradável. A união é tão preciosa como o óleo de unção que era derramado sobre a cabeça do sacerdote Arão. Que descia por sua barba. Até à bainha de suas vestes.

A união tem um perfume agradável. Que se esparrama. Como o óleo da unção. E atinge todo o corpo.

Ela é revigorante como o orvalho do monte Hermom. Que desce sobre os montes de Sião.

O monte Hermom tem, em seu topo, neve o ano inteiro. Nos dias mais quentes essa neve derrete e vai descendo sobre os montes de Sião. Por onde desce, os campos vão sendo revigorados. Vão ficando verdes. A primavera em Israel é linda e revigorante. Como a união entre irmãos.

Que possamos enxergar essa importância de vivermos em união. Que sigamos o conselho do Apóstolo Paulo: "Nunca paguem o mal com o mal. Pensem sempre em fazer o que é melhor aos olhos de todos. No que depender de vocês, vivam em paz com todos". - Romanos 12,17,18

No Salmo cento e trinta e quatro, o salmista chama todos a louvarem o Senhor. Que todos os servos que O servem à noite O louvem. Levantem suas mãos para o santuário. E O louvem. É noite. Silêncio. Não há expectadores. Ainda assim, são chamados ao louvor. É bom louvar o Senhor. Não quando outros estão olhando, ou assistindo. Mas em todo o tempo. Mesmo nas horas da noite. Mesmo sem plateia. Ou principalmente sem plateia. Esses, serão abençoados pelo Senhor, o Criador dos céus e da terra.

No Salmo cento e trinta e cinco e salmista também chama ao louvor. Que o Senhor seja louvado. Que Seu nome seja louvado. Que todos os servos do Senhor, que O servem em Sua casa e nos pátios de Sua casa, O louvem. Ele é bom. Seu amável nome deve ser celebrado com música. Seu povo é Seu tesouro especial.

Ele reconhece ter o conhecimento da grandeza do Senhor. Sim, nosso Deus é maior que qualquer outro deus. Faz tudo que deseja. Em todos os lugares. Seu nome permanece para sempre. Sua fama é conhecida por todas as gerações. Impossível não falar sobre Ele à próxima geração. Ele fará justiça e terá compaixão de Seus servos.

Os ídolos das nações são nada. Apenas prata e outro. São formados por mãos humanas. O nosso Deus fez os céus. Fez tudo que existe.

Quanto aos ídolos, são mudos, cegos, surdos. Não têm fôlego de vida. Somente o Senhor pode soprar vida sobre nós. Os que fazem ídolos e confiam neles, são exatamente iguais. Somos iguais ao que adoramos. Se adoramos ídolos mudos, cegos e surdos, tornamo-nos como eles. Se adoramos o Senhor, tornamo-nos semelhantes a Ele. Seremos fiéis, justos, misericordiosos, bondosos, amorosos.

Que todos louvem o Senhor!

Que Ele seja louvado, desde Sião. Até aos confins da terra.
http://www.espalhandoasemente.com/2016/03/o-deus-de-todas-as-nacoes.html

Continuamos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

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