terça-feira, 23 de julho de 2019

Isaías 22.1-24.23

Leitura do dia 22/07.

Continuamos nossa caminhada através das páginas de Isaías.

Na última postagem vimos as mensagens do Senhor a respeito do Egito, da Etiópia, da Babilônia e da Arábia. Palavras de juízo, de conversão e de queda.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/07/isaias-191-2117.html

Hoje caminharemos pelos capítulos vinte e dois a vinte e quatro.

Isaías recebeu uma mensagem a respeito de Jerusalém. A mensagem é terrível. Há cadáveres por todos os lados. Os líderes fugiram. Os muros da cidade estão derrubados. Os lamentos ecoam pelas encostas dos montes. Foram arrancadas as defesas de Judá.

O profeta pede que o deixem em paz. Ele vê a destruição de seu povo. Quer chorar. Sua dor é grande. Não está alheio ao sofrimento.

O pior é que em nenhum momento, pedem ajuda ao Senhor. Não levam em conta nada que diz respeito a Ele.

O Senhor os chamou para lamentarem. Para rasparem a cabeça. Vestirem pano de saco. Mas eles dançaram e brincaram. Abateram gado. Mataram ovelhas. Comeram carne. Beberam vinho. Como a morte é certa, quiseram comer e beber, já que, no dia seguinte, morreriam.

Não querem se arrepender. Por isso, não serão perdoados.

O Senhor ordena que Isaías confronte Sebna, o administrador do palácio. Há uma mensagem para ele. É um homem poderoso. Que anseia ser lembrado. Pensa apenas em si. Está construindo uma bela sepultura. Um monumento no alto da rocha. Uma homenagem para ele mesmo. Mas o Senhor está prestes a lançá-lo como uma bola. Num lugar distante. Ali morrerá. Será expulso de seu cargo. É uma vergonha para seu senhor.

O Senhor mesmo já escolheu alguém para ocupar seu lugar. Eliaquim, filho de Hilquias. Ele receberá as roupas oficiais. Título e autoridade. Será como um pai para o povo de Jerusalém e Judá. Se importará com o povo, não apenas com ele.

Terá a chave da casa de Davi, o cargo mais elevado da corte. Essa chave dá acesso a todos os tesouros da casa do rei. Quando abrir portas, ninguém conseguirá fechar. Quando fechar, ninguém conseguirá abrir. Trará honra ao nome de sua família. O Senhor o colocará firme em seu lugar. Toda sua família dependerá dele, o que será muito bom, pois ele atenderá a todos. Honrará até o membro mais humilde de sua casa. Como deve ser.

Isaías também recebeu uma palavra contra Tiro. Esta cidade era o mercado das nações. Fazia negociações com Társis (hoje na Espanha), com Chipre e Egito. Enviaram muitos colonizadores para lugares distantes. Sua história é longa. Mas será derrubada. Pelo Senhor. Para acabar com seu orgulho.

Durante setenta anos ficará esquecida. Depois, voltará à vida. O Senhor a fará renascer. Ainda assim, não será diferente. Continuará com sua prostituição. No final, porém, seu lucro será revertido para alimento e roupas finas para os servos do Senhor. Seu juízo é perfeito.

O problema não é comercializar. O problema era como comercializavam. Pessoas não tinham valor. Somente o lucro absurdo dos comerciantes.

O Senhor também falou a Isaías que estava prestes a destruir a terra e transformá-la em um enorme deserto. A própria terra se lamentava e secava. O mundo definha e murcha. Todos definam. Até os mais nobres. A terra sofre por causa do pecado de seus habitantes. Eles transgrediram as leis do Senhor. Violaram Seus decretos. Quebraram Sua aliança eterna. Por isso, a maldição consome toda a terra. Seus habitantes estão colhendo o que plantaram.

Só há tristeza. O vinho secou. As videiras murcharam. Os que festejavam agora gemem. Os tamborins cessaram. As harpas calaram. Não há mais danças. A cidade se contorce. Só há caos.

Sobrou apenas um pequeno remanescente. Como as azeitonas que sobram quando a oliveira é sacudida. Esses que restaram, gritam e cantam de alegria. Cânticos que glorificam o Senhor, o Justo.

Isaías, porém, está com o coração pesado. Desfalece. O engano ainda continua. Há traição em toda parte. Terror, armadilhas e laços. A culpa provocada pela rebelião é pesada demais. O Senhor julgará a todos. Os poderes celestiais nos céus e os governantes na terra. Como em Apocalipse, Isaías fala que serão reunidos e presos, trancados na prisão, e depois, castigados (Apocalipse 20.1-3, 7-10).

E o Senhor reinará sobre todos.

Que sejamos como os remanescentes. Fiéis ao Senhor em toda a qualquer circunstância. Que soframos pelo povo, como o profeta Isaías. E oremos. Clamando por arrependimento.

Continuamos amanhã. Leremos a partir do capítulo vinte e cinco. Até o capítulo vinte e sete.

Espero você. Até lá.

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