Leitura do dia 16/07.
Continuamos nossa caminhada através das páginas do livro do profeta Isaías.
Ontem vimos o afastamento do povo do Senhor, que lhe virou as costas. As festas organizadas pelo próprio Senhor não valem mais nada. São apenas festas religiosas. Esqueceram o Senhor.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/07/isaias-11-31.html
Vimos também que o Senhor levantará Sua mão contra Seu povo. Não para destruí-los, mas para que se arrependam e voltem para Ele. http://www.espalhandoasemente.com/2019/07/isaias-21-326.html
Hoje caminharemos pelos capítulos quatro a seis. Na primeira postagem iremos até o versículo sete do capítulo cinco.
O Senhor fala de um tempo tenebroso, onde a cidade de Jerusalém será como uma mulher devastada, encolhida no chão. Sete mulheres desejando se casar com um homem, apenas para ter a segurança de seu sobrenome. Mais nada. Mas, então, quando aparentemente não há mais chance alguma, uma esperança surge. Sim, um renovo vindo do Senhor.
Os que sobreviverem ao juízo serão registrados entre os vivos. Porque o Senhor os lavará e removerá toda mancha de sangue. Com o quente sopro de julgamento abrasador. Uau! Não passará um “produtinho mágico de limpeza”. Será Seu sopro. Um sopro quente. De julgamento abrasador. Fogo!
Depois Ele mesmo proverá sombra. Um abrigo para o calor do dia. E um esconderijo contra tempestades e chuva. Além de uma nuvem de fumaça e fogo ardente, para esquentar à noite.
O profeta passa a cantar um cântico sobre um vinhedo. O proprietário do vinhedo é o Senhor. O vinhedo é Seu povo.
O Senhor possuía uma colina muito fértil. Própria para a plantação de um vinhedo. Ele arou a terra. Tirou todas as pedras. Quando o terreno estava pronto, plantou as melhores videiras. Eram as melhores mudas.
No meio, construiu uma torre de vigia, para proteção de seu vinhedo. Dali, o vigia veria qualquer tentativa de ataque, com antecedência. Fez um tanque de prensar as uvas. Junto às rochas. No lugar ideal. Estava tudo pronto para apreciar um delicioso vinho.
Depois de cuidar de cada detalhe, esperou a colheita. As uvas deviam ser doces. O vinhedo só produziu uvas amargas.
E agora? O que fazer? Ele fez de tudo que podia, cuidando do vinhedo a cada dia. Porém, ao invés de produzir uvas doces, somente produziu uvas amargas.
Então, o proprietário resolve que não cuidará mais do vinhedo. Removerá as cercas que o protegiam. Não o protegerá mais. Deixará que seja destruído. Derrubará seus muros, que também o protegiam. Deixará que seja pisoteado. O vinhedo virará um lugar assolado. As videiras não serão cuidadas. Não serão podadas. A terra não será capinada. O espinho e o mato crescerão. Não haverá nem chuva mais. A terra virará um deserto.
Israel era o vinhedo do Senhor. Judá, Seu jardim agradável. Ele esperava colher a justiça que ensinou, mas só viu opressão. Os líderes e poderosos não promoviam justiça. Só oprimiam. Esperava colher retidão. Só ouviu gritos de angústia dos oprimidos.
Sabemos o que aconteceu com Israel. Virou uma terra de espinho e mato. Um deserto.
E quanto à Igreja, Israel do Senhor? Não temos vivido dias assim? Também somos Seu vinhedo.
Que tipo de uva somos? Doces ou amargas? Ele cuidou de nós. Nos plantou no melhor solo. Nos regou. Arrancou as pedras de nossos caminhos. Qual será nossa resposta a Ele? Poderá fazer um vinho de delícias e cura? Ou sequer serviremos para um vinagre?
Que nos arrependamos. Como indivíduos. Famílias. Igreja. Nação.
Continuamos na próxima postagem.
Espero você. Até já.
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