Leitura do dia 15/07.
Continuamos nossa caminhada através das maravilhosas páginas da Palavra.
Ontem vimos que nada pode apagar o amor do Senhor por nós. Nada pode comprá-lo. Deu Sua vida. Voluntariamente. Para nos redimir e termos comunhão e intimidade com Ele. Ah, que nossa alma anseie pelo Senhor. http://www.espalhandoasemente.com/2019/07/cantares-71-814.html
Iniciamos um novo livro, Isaías. Ele profetizou antes do exílio de Judá. Começou seu ministério (diante dos homens) no último ano do Rei Uzias, e continuou durante os reinados de Jotão, Acaz e Ezequias.
Hoje leremos os três primeiros capítulos. Na primeira postagem, apenas o capítulo um.
Quero lembrá-lo de que não faremos uma abordagem teológica ou escatológica. Nossa abordagem será simples e direta. Nossa intenção é que qualquer pessoa possa ter acesso à leitura da Palavra, sem complicações. É o alimento diário de todos nós.
Se queremos algo mais elaborado, temos que gastar mais tempo. Escavar mais. Orar mais. Estudar mais. Pesquisar mais. Incentivo-o a fazer isso. A Palavra nunca se esgota. Sempre tem algo novo e atual a nos ensinar.
Isaías começa seu livro sem rodeios. O Senhor lhe entregou uma palavra. E ele a repassa. Esta palavra é dirigida ao povo do Senhor. Somos Seu povo. Está falando com aqueles de nós que se rebelaram contra Ele. Não é ao que não O conhece.
O Senhor fala que até mesmo o boi conhece Seu dono. O jumento reconhece que seu senhor cuida dele. Mas, Seu povo não. Seu povo não consegue perceber Seu cuidado. Não consegue ser grato.
É uma nação pecadora. O peso da culpa a sobrecarrega. Não consegue andar. Deram as costas para o Senhor. Continuam sua vida cada vez mais afastados. Cada vez em pior situação.
O pecado faz isso. Transforma-nos em uma “ferida ambulante”. Até podemos andar de cá para lá. Mas a ferida nos cobre. Da cabeça aos pés. Nada em nós tem saúde. Tem vida.
“Pois o salário do pecado é a morte, mas a dádiva de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. – Romanos 6.23
Enquanto Israel deveria ser uma benção para todas as nações, um exemplo de como é feliz quem serve o Senhor, está em ruínas. Suas cidades estão queimadas. Os estrangeiros saqueiam seus campos, destruindo tudo por onde passam. Sião, a bela cidade, está abandonada. Assim como o abrigo do vigia. É o retrato perfeito de todos que abandonam o Senhor.
Se não fosse Sua misericórdia, o profeta nos conta, não sobraria ninguém. Teriam sido exterminados como Sodoma e Gomorra. Ele compara Israel e Judá (os reinos do Norte e do Sul) a essas duas cidades.
Os sacrifícios continuam. Mas são meros rituais. Sem sentido algum. Ninguém mais traz as ofertas como agradecimento. Nem os holocaustos como reconhecimento de culpa e necessidade de perdão. As festas constituídas pelo próprio Senhor tornaram-se apenas datas religiosas. Que são cumpridas. Sem o coração voltado para Ele. O Senhor está farto. Ele conhece os corações.
Não ouvirá as orações de um povo cujas mãos estão cobertas de sangue.
Ainda assim, o Senhor em Sua infinita misericórdia, chama Seu povo ao arrependimento. Que todos se limpem. Que mudem suas atitudes. Parem de fazer o mal. Comecem a fazer o bem. Busquem a justiça. Ajudem os oprimidos. Defendam a causa dos órfãos. Lutem pelos direitos das viúvas.
Sua fala é magnífica. Ainda que os pecados de Seu povo sejam vermelhos como o escarlate e o carmesim, Ele os tornará brancos como a neve e a lã.
Tudo que precisam fazer é ter disposição para obedecer.
Quando olhamos à nossa volta ou até para nós mesmos, será que nos identificamos com Seu povo quando estava nestas condições? Será que a Igreja do Senhor tem se portado como Igreja do Senhor? Nossas vestes estão limpas? Estamos fazendo o bem? Estamos buscando a justiça? Ajudando os oprimidos? Defendendo a causa e o direito dos indefesos?
O Senhor olha e vê que a cidade outrora fiel, tornou-se uma prostituta. Está cheia de assassinos. É desprezível. Seus líderes são rebeldes. Companheiros de ladrões. Amam o suborno. Exigem propina. Não defendem a causa e os direitos dos indefesos.
Não é terrível olhar para nossa nação e ver que a maioria das “igrejas” estão assim? Onde deveria haver socorro aos indefesos e necessitados, vemos exigências de ofertas, cada vez maiores. Vemos suborno e propina. Vemos bênçãos sendo negociadas. Vemos pessoas sendo exaltadas por terem, não pelo que são. Vemos pessoas que são sendo rebaixadas por não terem o que os líderes têm desejado, poder e riquezas.
O Senhor fala que levantará Seu punho contra Seu povo. Para purificar. Para que Seu povo volte. Para que Sua cidade seja novamente chamada de Centro da Justiça e Cidade Fiel. Sim, os que se arrependerem serão restaurados.
“Pois o salário do pecado é a morte, mas a dádiva de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. – Romanos 6.23
Mas, os que não se arrependerem, receberão exatamente o que merecem.
As obras de todos são provadas pelo fogo. Quem só tem palha será queimado junto com suas obras. Ninguém conseguirá apagar o fogo.
Não é Sua ira em prática. É sua justiça. Colhemos o que plantamos, invariavelmente. Graças ao Senhor, podemos nos arrepender e ser poupados de muitas coisas, mas se não o fizermos, queimaremos junto com nossas obras. Somos feito de palha, tal como elas? Ou somos o ouro, purificado pelo fogo?
Continuamos na próxima postagem.
Espero você. Até já.
Nenhum comentário:
Postar um comentário