segunda-feira, 8 de julho de 2019

Provérbios 16.1-18.24

Leitura do dia 03/07.

Continuamos nossa caminhada através do livro de Provérbios.

Ontem vimos muitos conselhos maravilhosos.

Como é bom ver um sonho realizado. Como é bom ser prudente. Como é bom ter um estábulo cheio de bois, trabalho e uma colheita farta. Como é bom encontrar refúgio até na morte.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/07/proverbios-131-1533.html

Hoje, caminharemos através dos capítulos dezesseis ao dezoito. Ainda são provérbios de Salomão. Sobre diversos assuntos.

Anote os que mais chamam sua atenção. Vou falar um pouco sobre os que mais chamam a minha.

No capítulo dezesseis, Salomão nos ensina que é da natureza humana fazer planos. A maioria das pessoas faz. Mas, a resposta certa vem do Senhor. Ele é quem dirige nossos passos. Se quisermos andar por Seus caminhos de paz.

Se confiarmos verdadeiramente no Senhor, em todas as áreas de nossas vidas, nossos planos serão bem sucedidos.

Ele examina a intenção de cada um de nós. Não apenas nossas obras. Mas a intenção de tudo que fazemos. O que importa é exatamente o que está dentro de nossos corações. E que só o Senhor pode ver.

Ele detesta orgulho. Precede a destruição. A arrogância precede a queda. Mas a humildade precede a honra. Os orgulhosos não ficarão sem castigo.

O temor do Senhor, que é o princípio da sabedoria, evita o mal. O amor e a fidelidade cobrem pecados.

Com toda a certeza, é melhor ter pouco com justiça, que ser rico e desonesto. Também é melhor viver humildemente com os pobres que repartir o despojo com os orgulhosos. Eles estão fadados à destruição.

Não é que ser orgulhoso, arrogante e soberbo pode levar à queda. É certo que a queda virá. Essas atitudes são precedidas da queda. Como um tsunami é precedido de um silêncio momentâneo e depois a correria de pássaro e animais.

O Senhor exige honestidade. Balanças e pesos exatos. Exatos. Sabe por que? Não somos nós, é Ele quem determina os padrões da imparcialidade. E seus padrões são corretos. Ele não aceita suborno de espécie alguma.

Os sábios têm conselhos sábios. Suas palavras são convincentes.

Palavras bondosas são como mel. Na alma entram com doçura e refletem na saúde até do corpo.

E o que você acha? Salomão diz que é melhor ser paciente que um poderoso conquistador. É melhor se controlar que conquistar uma cidade. Sem dúvida é. A falta de controle e paciência nos leva a muitos erros. Somos não apenas conquistados por falta de controle, somos subjugados.

No capítulo dezessete Salomão mais uma vez fala, com outras palavras, a mesma coisa. É melhor um pedaço de pão, mesmo que esteja seco, com paz, que uma casa cheia de banquetes e conflitos. Ah, como é bom ter paz. É como uma corrente de água que vai passando pelos sulcos da terra. Curando. Revigorando. http://www.espalhandoasemente.com/2019/06/salmos-1311-13521.html

Para saber se o ouro e a prata são puros, eles são submetidos às altas temperaturas. O fogo provará sua pureza. Quanto ao Senhor, muitas vezes nos submete também “às altas temperaturas”, para que nosso coração seja revelado. Não que Ele não conheça. Ele conhece tudo. Nada Lhe está oculto. Somos nós que precisamos conhecer nossos corações.

E quanto à rebeldia? O rebelde sempre procura uma razão, uma desculpa para se rebelar. Ele será castigado. Não tem como não ser. É algo natural.

Duas vezes Salomão fala sobre algo detestável ao Senhor. Condenar o inocente e absolver o culpado. Lembra? É Ele quem decide e determina os padrões da imparcialidade.

O amigo verdadeiro é sempre leal. Em quaisquer circunstâncias. Em todo o tempo. Ele se torna um irmão na hora da dificuldade. Na verdade, é ainda mais chegado que um irmão.

Se estamos passando por dificuldades (e quase sempre estamos), devemos manter nosso coração cheio de esperança. A alegria é um bom remédio. Sustenta até o corpo do enfermo. Mas o espírito abatido consome nossas forças. Ninguém consegue suportá-lo. Acredite, já tive um espírito abatido.

Quem recebe suborno (sabemos de muitos nessa situação), são perversos. Desviam o rumo da justiça. Quem recebe é tão culpado (ou mais) que aquele que oferece.

O sensato mantém seus olhos fixos na sabedoria. Quer aprender. Dedica-se ao conhecimento. Os olhos do tolo, no entanto, ficam vagueando. Não conseguem se fixar em nada. Vagueiam por aí, sem qualquer compromisso. Até os confins da terra.

O capítulo dezoito começa com um alerta extremamente interessante. Quem vive isolado é egoísta. Preocupa-se apenas consigo. Rejeita a sabedoria e o bom senso.

Sabe aqueles momentos em que estamos mal? Que queremos nos isolar? Que ansiamos por um buraco bem fundo para ficarmos lá escondidos? Esses são os momentos que não podemos nos isolar. São os momentos que precisamos pedir ajuda. Precisamos aprender com a criança que, quando não consegue fazer algo sozinha, fala que precisa de ajuda. Não podemos viver isolados. É burrice. Quem vive assim está descambando para a depressão. E destruição.

Nosso trabalho deve ser feito com esmero. Aquele que é relaxado está agindo como o destruidor. Devemos fazer tudo como se estivéssemos fazendo para o Senhor (Colossenses 6.17-23).

Quem procura socorro no nome do Senhor, fica protegido. Quem confia em sua riqueza não está seguro.

Quem tem discernimento sempre deseja aprender mais. Não há limite para seu aprendizado. Seus ouvidos estão sempre abertos para o conhecimento.

E, se você feriu ou ofendeu um amigo, saiba que é mais difícil reconquistar sua amizade que uma cidade fortificada. As discussões separam como se fossem um forte portão trancado. Esse é um dos motivos para cuidar de nossa língua. O que falamos tem poder para trazer morte ou vida. Colheremos as consequências de nossas palavras.

O homem que encontra uma esposa encontrou um tesouro. Um tesouro muito precioso. Que deve ser guardado e cuidado como tal. Ele alcançou o favor do Senhor. É, sem dúvida, bem-aventurado.

Que aprendamos com tantas palavras de sabedoria que estão à nossa disposição.

Continuamos amanhã. Leremos a partir do capítulo dezenove. Até o vinte e um.

Espero você. Até lá.

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