quinta-feira, 4 de julho de 2019

Provérbios 7.1-9.18

Leitura do dia 30/06.

Continuamos nossa caminhada através desse caminho rico que é o livro de Provérbios.

Ontem vimos que devemos adquirir a sabedoria. E aprender a ter discernimento. Também vimos que precisamos, acima de tudo, guardar nossos corações. E olhar para frente. Andar por um caminho reto. Sem nos desviarmos. O desvio é muito perigoso. Salomão nos alerta aos perigos da indisciplina. E nos ensina que o caminho da disciplina é prazeroso. Nos conduz à vida.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/07/proverbios-41-6-35.html

Hoje, caminharemos através dos capítulos sete a nove.

O capítulo sete é totalmente voltado às advertências à imoralidade. Se amarmos a sabedoria como se fosse nossa irmã e o discernimento como um membro de nossa família, escaparemos da imoralidade e da promiscuidade.

Conta a história de um rapaz ingênuo, que passa pela porta de uma mulher sagaz. Ele cai em sua armadilha, como um patinho. Como um boi que vai para o matadouro. Não sabe que a escolha da insensatez custará sua vida. O adultério tem muitas vítimas. Sua casa é o caminho para a sepultura. Seu quarto não é apenas um lugar de prazer. É uma câmara da morte.

No capítulo oito, a Sabedoria é personificada. Ela clama. O entendimento levanta sua voz. Em todos os lugares. No alto dos montes, nas encruzilhadas. Não há caminho por onde a Sabedoria não passa. Clamando a todos, sem exceção, para que ouçam. Há coisas importantes a serem ouvidas. Tudo que a Sabedoria fala é correto. É verdade. “Ela” odeia qualquer espécie de engano. Por menor que seja. Mesmo “aquele jeitinho brasileiro” ou aquele “isso não tem importância”.

O conselho da Sabedoria é justo. Não existe nada nele que fuja à verdade, que a distorça, que se desvie dela, que seja uma “meia verdade”. Para os que têm entendimento, suas palavras são claras. São palavras corretas para os que possuem conhecimento.

Que sigamos seu conselho e escolhamos a instrução ao invés da prata. O conhecimento ao invés do ouro, mesmo que seja ouro puro. Ela vale muito mais que rubis. Nada do que desejamos pode se comparar a ela.

Feche os olhos. Pense em algo que deseja muito. Pensou? Não pode ser comparado com a sabedoria. Absolutamente nada pode se comparar.

A Sabedoria mora com a prudência. Sabe onde encontrar o conhecimento e o discernimento. Eles andam juntos. Se adquirirmos sabedoria, seremos prudentes. Teremos conhecimento e discernimento. Atributos completamente necessários para vivermos.

Quem teme o Senhor, odeia o mal. Ele odeia o orgulho, a arrogância, a corrupção e palavras perversas. Que odiemos também. Que sejamos humildes, retos e abençoadores.

E o que Ele ama? Os que o amam. E quem O procura, com toda certeza, O encontrará. O Senhor não sabe brincar de “esconde-esconde”. Quando vê alguém à Sua procura, logo sai de Seu esconderijo e se apresenta. Lembra? Ele oferece Sua amizade (Provérbios 3.32).
http://www.espalhandoasemente.com/2018/08/esconde-esconde.html

Seus presentes são verdadeiros tesouros. Riquezas e honras. Bens duradouros e justiça. Valem mais que ouro. Seu rendimento é melhor que a fina prata. É um rendimento que produz dividendos eternos. Quem o ama recebe riquezas como herança. Tesouros cheios. Por Ele.

Todos que seguem a Sabedoria são felizes. Quem fica à Sua porta diariamente, esperando na entrada de Sua casa, ouvirá Seus ensinos. Encontra vida. Recebe o favor do Senhor.

Onde temos andado? Onde temos feito acampamento? Na porta da casa da Sabedoria?

Se não a encontramos, prejudicamos a nós mesmos. Todos que odeiam a Sabedoria, amam a morte.

No capítulo nove, a própria Sabedoria construiu uma casa perfeita. Com sete colunas. Preparou um banquete. Um enorme banquete. Com vinhos deliciosos. Arrumou a mesa. E enviou suas servas para convidar a todos. Ninguém deve ficar de fora do banquete. Os ingênuos e os que não têm juízo são convidados a participar, para deixarem sua ingenuidade e andarem pelo caminho do discernimento. Todos somos convidados. Iremos?

O zombador repreendido odiará quem o repreende. O sábio, amará. E tornar-se-á mais sábio.

Novamente fala que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria. E mais. Quer ter discernimento? Ele é o resultado de conhecer o Senhor, o Santo.

A sabedoria multiplica nossos dias. Torna nossas vidas mais longas. Se aprendermos a ser sábios, seremos beneficiados. Se desprezarmos a sabedoria, sofreremos as consequências. Simples assim.

Sempre preocupado com a pureza, o sábio explica que a mulher insensata é atrevida. É ignorante também. E nem se dá conta disso. Senta-se em um lugar onde todos podem vê-la. E convida todos à sua casa. Seu discurso é que as águas roubadas são mais refrescantes. O pão comido às escondidas é mais saboroso. Mentira. Um discurso falso para atrair os que não têm juízo. As águas da própria cisterna são melhores. São limpas. E o pão comido sem pressa e sem culpa, é muito melhor. Quem despreza a sabedoria, vai de encontro à insensatez. Não imagina que os mortos estão ali. Que seus convidados estão nas profundezas da sepultura.

Que andemos por caminhos retos. Que abracemos a sabedoria. Que gastemos tempo para conhecermos o Senhor, adquirindo assim, discernimento.

Continuamos amanhã. Leremos a partir do capítulo dez. Até o capítulo doze.

Espero você. Até lá.

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