Na postagem anterior vimos o povo jejuando somente para cumprir rituais. Amando o Senhor apenas na aparência. http://www.espalhandoasemente.com/2019/08/isaias-581-14.html
Agora, caminharemos através do capítulo cinquenta e nove de Isaías.
Quantas vezes Seu povo clama e acha que o Senhor está surdo ou que Seu braço não pode salvar? Mas são os pecados que separam Seu povo dEle. Por isso, não os ouve.
Isaías fala que Seu povo estava com as mãos manchadas de sangue. Os dedos imundos de pecado. Os lábios cheios de mentiras. A boca transbordando corrupção. Mas, à medida que continuamos a leitura deste capítulo, o que vemos é uma descrição de nossos dias. Não é espantoso? É como se Isaías estivesse andando entre nós. Hoje.
O profeta fala que ninguém se preocupa mais em ser justo e íntegro. Os processos judiciais se baseiam em mentiras. As pessoas ficam grávidas de maldades e dão à luz ao pecado. Chocam serpentes venenosas. Quem comer seus ovos morrerá. Quem neles pisar, será surpreendido por uma víbora.Tecem teias de aranha. Que não servem de roupa. Ninguém pode se cobrir com elas. Mas isso não interessa. Tudo que fazem é cheio de pecado.
Eles têm uma marca, a violência. Seus pés correm para fazer o que é mal. Se apressam para matar alguém. Só tem um pensamento, pecar. Por onde passam deixam destruição e sofrimento. Dor.
Procuram paz em vícios. Não sabem onde encontrá-la. Não conseguem entender o que significa ser justo. Andam por caminhos que são tortuosos. Ainda que a procurem, não sabem o que é paz.
Isaías clama que não há retidão em lugar nenhum. O modo justo de viver foi esquecido. Procuram luz. Só encontram trevas. Procuram claridade. Só andam na escuridão. Apalpam as paredes, como cegos. Andam tateando, como se nem olhos tivessem. Mesmo quando é meio-dia.
Entre os vivos, são como os mortos. Rugem como ursos. Gemem como pombas. O coração cheio de dor. Procuram justiça. Que nunca chega. A salvação está muito distante. Tudo por causa dos pecados. Que estão amontoados e testemunham negativamente diante do Senhor.
O pior é que são o povo dEle. Sabem que se rebelaram. Sabem que O negaram. Que se tornaram injustos e opressores. Que planejaram cada uma de suas mentiras. Mas nãos querem se arrepender. Até os tribunais foram corrompidos. Se opõem ao que é certo. Não há justiça em parte alguma.
Uno-me a Isaías. Tenho vontade de chorar. A verdade, outrora tão importante, tão honrada, tão procurada, hoje tropeça pelas ruas. A honestidade foi banida de nossas cidades. Quem rejeita o mal é perseguido. É taxado de burro. É olhado como se fosse um anormal.
Ah, mas assim como no tempo de Isaías, o Senhor verá. Ele se desagradou e continuará se desagradando de não encontrar justiça. Seu reino é baseado na verdade e justiça. Procurou alguém que pudesse ajudar os oprimidos. Admirou-se por não ter encontrado ninguém. Ele mesmo interveio com salvação. Ele mesmo se vestiu com a armadura da justiça. Com o capacete da salvação. Cobriu-se com a túnica da vingança. E o manto do zelo.
Ele fará justiça em toda a terra. De leste a oeste. Todos O temerão. E glorificarão Seu nome. Ele virá como uma forte correnteza. E derrubará os perversos.
Sim, o Senhor resgatará os que se afastam de seus pecados. E terá uma aliança com eles. Seu Espírito não os deixará. Nem Suas palavras. Estarão nos lábios dos que O temem. E nos lábios de seus filhos e descendentes para sempre. É uma promessa feita por Ele. E se cumprirá.
Que desta vez, enquanto procura, que Ele olhe e encontre alguém que possa ajudar os oprimidos. Que Ele nos encontre. Dispostos a ajudar. Que estejamos vestidos com Sua armadura de justiça. Seu capacete de salvação. Sua túnica de vingança. Seu manto de zelo. E que Ele se alegre conosco. E use nossas vidas para abençoar.
Continuamos na próxima postagem.
Espero você. Até já.
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