terça-feira, 20 de agosto de 2019

Jeremias 16.1-18.23

Leitura do dia 11/08.

Continuamos nossa caminhada através do livro do profeta Jeremias.

Ontem vimos o Senhor dizer que Seu povo “apodreceu”. Não servem mais para nada.

Afastaram-se tanto dEle que ordena a Jeremias que pare de interceder. Não os ouvirá. Nem mesmo se os intercessores fossem Moisés e Samuel. A condenação de Judá é inevitável. Sofrerão as consequências de suas escolhas.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/08/jeremias-131-1521.html

Hoje caminharemos a partir do capítulo dezesseis. Até o capítulo dezoito.

O Senhor ordenou que Jeremias não se casasse. Todos morreriam naquele lugar. Também não deveria ir aos funerais para prantear. Nem mostrar compaixão por aquele povo. Todos morreriam. Não seriam pranteados. Nem consolados. Essa era a mensagem para ser anunciada.

Quando o povo ouvisse, perguntaria o motivo. O pecado cega e cauteriza, sem que a pessoa perceba. Jeremias teria que dizer ao povo qual era seu pecado. Haviam abandonado o Senhor. Como seus antepassados. O Senhor os expulsaria da terra. Iriam para uma terra estranha. Ali, poderiam adorar dia e noite, deuses estrangeiros. Já que era o que desejavam.

É completamente impossível esconder um pecado do Senhor. Ele é onisciente. Vê tudo que acontece.

Um dia, o Senhor os traria de volta para suas terras. Ele é o Senhor que dá força e protege. É o escudo no dia da angústia.

Nações de todo o mundo entenderiam e saberiam que Ele e somente Ele é o Senhor, o único Deus, criador dos céus e da terra. http://www.espalhandoasemente.com/2016/03/o-deus-de-todas-as-nacoes.html

Antes disso, porém, todo o tesouro de Israel seria entregue a seus inimigos. Seriam levados cativos. Para longe. O que logo aconteceu.

O Senhor lembra que o homem que se apoia na força humana e afasta seu coração do Senhor é maldito. Mas o que confia nEle é bendito. Como uma árvore plantada junto aos ribeiros de água. Suas folhas continuam verdes, mesmo no calor. Não teme os longos meses de seca. E continua produzindo frutos.

Enquanto o coração do homem é mais enganoso que qualquer outra coisa, o Senhor é fiel. Examina os corações. Prova os pensamentos. E retribui a cada pessoa com a devida recompensa. De acordo com suas ações. Lembre-se que as ações sempre começam em nossos corações e mentes.

Os que se afastam do Senhor serão envergonhados. Os que conseguem riquezas por meios injustos ficarão sem ela. No final, serão apenas velhos tolos.

Jeremias reconhece que somente o Senhor pode curá-lo e salvá-lo. Está sofrendo zombarias. Parece que suas profecias não estão se cumprindo. Mas nós já vimos a história. Todas se cumpriram. Sem exceção.

Mesmo sendo zombado e perseguido, não abandona seu trabalho. Continua pastoreando o povo do Senhor. Continua louvando apenas Ele.

É mandado admoestar o povo junto aos portões de Jerusalém. Primeiro junto ao portão onde somente o rei entrava e saía. E depois junto a cada um dos outros portões. Obediente, ele vai. Admoesta o povo a obedecer ao Senhor. A ganância havia subido tanto a seus corações que não querem mais guardar o sábado. Não querem mais um dia dedicado a Ele e ao seu próprio descanso. Querem lucros. Só enxergam “cifras” diante de si. Querem cada vez mais.

O Senhor promete que serão prósperos se obedecerem. Estarão em suas terras. Terão sempre um rei, descendente de Davi, sentado no trono. Mas não querem. Querem lucros. Quanto mais, melhor.

O Senhor os adverte. Se não ouvirem, continuando cheios de ganância, o fogo consumirá os portões da cidade. Até os palácios serão consumidos. Mas não ouvem. Não querem ouvir. Querem lucros.

Depois de admoestar o rei e o povo junto aos portões da cidade, o Senhor ordena que Jeremias desça à casa do oleiro. Lá o Senhor lhe falará. Ele obedece.

Quando chega à casa do oleiro, o vê trabalhando. Jeremias observa. Estava fazendo um vaso de barro. Não ficou como queria. Ele amassa o barro e começa novamente.

Então o Senhor lhe fala. Ele é o oleiro. Israel (e nós) somos o barro. Se não sair como quer, não pode fazer como fez o oleiro? Sim. Ele pode. Acredite, sempre deseja o melhor para nós. Deseja que sejamos vasos de honra. Lindos e úteis.

O Senhor ordena que Jeremias vá e anuncie ao povo. Uma calamidade está planejada. Que abandonem o pecado e façam o que é certo.

Se uma nação abandonar seus maus caminhos, ainda que o Senhor tenha anunciado que a destruiria, isso não acontecerá. Se uma nação não quiser obedecer-Lhe, ainda que tenha anunciado que a abençoaria, tal não acontecerá. Ele é justo.

A resposta de Seu povo é chocante. Que Ele não perca Seu tempo. Continuarão a viver como quiserem. Continuarão seguindo seus desejos teimosos e seus corações perversos.

Seu povo O abandonou. Saiu do caminho antigo, o bom caminho. Agora, andam por trilhas cheias de lamas. Não serão mais ajudados. A calamidade virá.

Israel não suporta mais ouvir Jeremias. Foram quarenta e um anos de exortação. Sem se contaminar. Resolvem planejar uma forma de se livrarem dele. Têm seus próprios sacerdotes, mestres e profetas. Que lhes falam coisas agradáveis. Não precisam que lhes ensinem a lei. Nem que os aconselhem ou lhes entregue alguma palavra do Senhor. Resolvem espalhar boatos a seu respeito. E ignorar o que diz.

Jeremias ora. Pede que o Senhor o guarde. Não se conforma de receber o mal quando faz o bem. Tem intercedido, tentando protege-los da ira do Senhor. Mesmo quando o Senhor lhe ordena que não interceda mais. Eles não acreditam que o fim está próximo. Não acreditam que o Senhor fará justiça. Continuam ouvindo as mentiras de seus próprios profetas. Não querem ouvir o Senhor.

Que sejamos diferentes. Que nos voltemos para o Senhor. Que desejemos Sua palavra.

Continuamos amanhã. Leremos a partir do capítulo dezenove. Até o capítulo vinte e um.

Espero você. Até lá.

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