segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Jeremias 13.1-15.21

Leitura do dia 10/08.

Continuamos nossa caminhada pelo livro do profeta Jeremias.

Na postagem anterior vimos a destruição que a idolatria trouxe ao povo de Israel e de Jerusalém. Assim como traz a todos.

O Senhor é o único Rei. O Rei das nações. Esse título pertence somente a Ele. Judá quebrou Sua aliança e colherá o resultado do que plantou.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/08/jeremias-101-1217.html

Agora caminharemos a partir do capítulo treze. Até o capítulo quinze.

O Senhor ordena que Jeremias compre um cinto novo. De linho. Ele deve vesti-lo, sem lavá-lo. Se fosse comigo, iria querer saber o motivo. Jeremias obedeceu. Sem questionar. Comprou o cinto e o colocou. Mesmo sem lavar. Depois que o vestiu, o Senhor ordenou que fosse ao rio Eufrates. Que o escondesse ali, num buraco entre as pedras. Ele foi e o escondeu. Como o Senhor ordenara. E pronto. Não perguntou o motivo. E o Senhor não falou nada por um bom tempo. Enfim, mais fácil que a ordem dada a Isaías de andar nu e descalço (Isaías 20.1-6).

Depois que passou muito tempo, o Senhor ordenou que Jeremias voltasse onde tinha escondido o cinto e o pegasse. Ele foi. Cavou onde havia escondido e o tirou dali. Sabe o que aconteceu com o cinto? Claro, estava podre. Não servia para nada. Completamente perdido.

Então, só então, o Senhor disse a Jeremias o significado de tudo aquilo. Ele faria apodrecer o orgulho de Judá e Jerusalém. Porque não queriam ouvi-Lo. Se tornariam como aquele cinto. Não serviriam para nada.

Ele os criara para que, assim como o cinto fica apegado à cintura do homem, eles se apegassem a Ele. Era para serem Seu povo, Seu louvor e Sua glória. Uma honra para Seu nome. Mas não quiseram ouvi-Lo. Não quiseram amá-Lo.

O povo não se arrependeu. Continuou vivendo em sua arrogância, sem olhar para o Senhor. Sem buscá-Lo. Uma grande aflição os esperava. Seriam levados para o exílio. Não quiseram se purificar.

O Senhor falou com Jeremias a respeito de uma grande seca. O comércio às portas de Jerusalém cessaria. Os poços secariam. Todos ficariam preocupados, com suas cabeças cobertas. Até a corça abandonaria sua cria. Não haveria pastagem. Nada.

Seu povo gostava de andar longe dEle. Não controlavam seus pés (Gênesis 4.7). Então, o Senhor também se afastaria deles. Lembraria suas perversidades. Receberiam Sua justiça.

Mais uma vez Ele ordena que Jeremias não interceda pelo povo. Ele não ouvirá. Não receberá seus jejuns. Não dará atenção ao seu clamor.

Jeremias está angustiado. Conta ao Senhor, que os profetas dizem que está tudo bem. Que não haverá guerra. Nem fome. Que certamente o Senhor os abençoaria com paz. O Senhor lhe responde que esses profetas são mentirosos. Falam mensagens que Ele não ordenou. Têm visões e revelações que nunca viram nem ouviram. Falam tolices. Inventadas em seus corações mentirosos. Morrerão na guerra e na fome. E os que têm acreditado em suas mentiras, terão seus corpos lançados nas ruas de Jerusalém, mortos pela fome e pela guerra. Não sobrará ninguém.

Jeremias continua clamando por socorro. O Senhor lhe diz que ainda que Moisés e Samuel intercedessem diante dEle em favor daquele povo, Ele não os ajudaria. Eles O abandonaram. Deram-Lhe as costas. Serão destruídos. Não quiseram abandonar seus maus caminhos. Serão alcançados por suas próprias maldades. A situação será tão terrível que até a mãe de sete filhos desmaiará. Ficará sem filhos. Envergonhada e humilhada. Sozinha.

Jeremias está aflito. Deseja nem ter nascido. É odiado em todos os lugares. Não deve a ninguém. Não é credor de ninguém. Mas é odiado como se não pagasse suas dívidas ou como se cobrasse seus credores, com ameaças.

O Senhor ouve Sua oração. Cuidará dele. E mais, nos tempos de calamidade e aflição, os inimigos de Jeremias lhe pedirão que interceda por eles (Mateus 5.44).

Jeremias pede que o Senhor lhe dê tempo. Que não permita que morra em sua juventude. Tem sofrido humilhações. Por causa de Seu nome. Mas não pode abandonar o Senhor. Quando descobriu Suas palavras, ele as devorou, faminto. Elas são a alegria e o prazer de seu coração tão sofrido. Afinal, ele pertence ao Senhor. Por isso, sentava-se sozinho. Para não participar das festas pecaminosas de seu povo. Apesar disso, está sofrendo. Não consegue enxergar Seu socorro. É como se contasse com um riacho inconstante. Ou uma fonte que já secou.

Mas o Senhor é nossa fonte inesgotável. Ele chama Jeremias de volta ao Seu esconderijo. Ele o restaurará. Lhe dará forças. Para que continue a servi-Lo. Exorta-o a parar de reclamar, de falar inutilidades. Que fale palavras valiosas. Assim, será Seu porta-voz. Ele influenciará pessoas, mas não deixará que o influenciem. Continuarão a lutar contra ele, mas não prevalecerão. O Senhor o protegerá e o livrará.

Que clamemos ao Senhor. E fiquemos em Seus braços. Em Seu esconderijo. Ele nos livrará. Que jamais o deixemos. Que cada um de nós seja Seu porta-voz.

Continuamos amanhã. Leremos a partir do capítulo dezesseis. Até o capítulo dezoito.

Espero você. Até lá.

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