segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Mateus 6.1-34

Leitura do dia 12/10.

Na postagem anterior vimos o "Sermão do Monte", as bem-aventuranças, a ordem de ser sal e luz. O ensino sobre a Lei. Sobre a ira. O adultério. O divórcio. O juramento. A vingança. E o amor pelos inimigos.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/10/mateus-51-48.html

Agora, passearemos pelo capítulo seis de Mateus.

Jesus continua seu ensino. Alerta-nos a oferecermos ajuda em segredo, sem propaganda. Quem ajuda para ser visto pelos outros, já recebeu sua recompensa, ou seja, já foi visto pelos homens. Não receberá a recompensa do Senhor.

E quando orarmos, também deve ser em segredo. Os hipócritas gostam de orar na frente das pessoas para serem vistos e admirados por elas. Já receberam sua recompensa, foram vistos. Devemos orar em secreto. Nosso Pai nos ouvirá e nos responderá. Não devemos ficar repetindo as mesmas coisas. Nossas orações devem ser específicas, com um propósito claro.

Ele nos deu um modelo. Não devemos ficar repetindo a oração hoje conhecida como “Pai Nosso”. Ela é um modelo. Nela, Jesus nos ensina alguns pontos muito importantes.

Devemos reconhecer o Todo-Poderoso como Pai. Nosso Pai. Isso demonstra a intimidade que precisamos ter com Ele. Nosso Pai está nos céus e nos ouve. Tem prazer em ouvir nossa oração, ainda que saiba de tudo que precisamos, antes mesmo de abrirmos nossas bocas para pedir algo.

O louvor deve fazer parte da nossa oração. Devemos santificar Seu nome. Reconhecer quem Ele é. Único. Santo.

O desejo de que o Reino do Senhor venha deve estar em nossos corações. É com este Reino que devemos nos importar, amar, ansiar. Precisamos desejar Sua vontade em nossas vidas, como é no céu. Lá nada acontece fora da Sua vontade soberana. Absolutamente nada.

Nossa oração deve conter o pedido para que o Senhor supra nossas necessidades no dia de hoje. O nosso pão diário.

Não podemos nos esquecer de pedir perdão pelos nossos pecados. Nossas vestes devem estar limpas em todo tempo (Eclesiastes 9.8). Nosso pedido de perdão está atrelado ao perdão que oferecemos àqueles que nos ofendem, nos devem, nos aborrecem.

Também devemos pedir que o Senhor nos fortaleça e nos livre das tentações, que tão de perto nos rodeiam. Que Ele nos livre do mal.

E mais uma vez devemos reconhecer que o Reino, o poder e a glória pertencem a Ele. Assim, teremos inclusive, mais confiança ao orarmos, pois sabemos que estamos orando Àquele que pode nos responder.

Oração é intimidade. Através dela aprendemos a conhecer nosso Pai. Não podemos negligenciar esses momentos a sós com Ele. A oração nos fortalece. Passamos a saber em quem temos crido.

Logo em seguida ao modelo de oração que Jesus nos deixou, Ele nos exorta a perdoar, pois assim nos perdoará. Se não perdoarmos, também não nos perdoará. É uma via de mão dupla.

É bom lembrarmos que nossa dívida para com o Senhor era muito maior do que qualquer dívida que alguém tenha para conosco. Então, se Ele nos perdoou, podemos perdoar os outros.

O Senhor continua nos exortando a tomar atitudes pela motivação correta. Se jejuarmos, não devemos mostrar aos outros, se não, já teremos recebido nossa recompensa. As pessoas verão e nos admirarão. Essa não deve ser nossa motivação.

Que estejamos atentos às nossas ações. Que tudo seja movido pelos motivos corretos. Que desejemos Sua recompensa e não a admiração dos homens. E que busquemos intimidade com Ele através da oração. A cada dia.

O Senhor Jesus prossegue ensinando sobre nossas motivações e onde deve estar nosso coração. Ele nos adverte a acumular tesouros no céu, onde não podemos ser roubados e nossos tesouros não podem ser destruídos. Na terra, isso pode acontecer.

Tesouros acumulados na terra podem ser roubados, perdidos, destruídos e confiscados. O que consiste em algo realmente duro de viver. Tesouros acumulados nos céus não estão sujeitos ao roubo, à perda, à destruição e ao confisco.

É importante sabermos onde está nosso tesouro. O que nos importa? O que faz nosso coração acelerar? Ambicionamos riquezas que podem perder? Pensamos nas riquezas dos céus? No que é eterno ou passageiro?

Onde estiver nosso coração, aí está o nosso tesouro. O coração do Senhor estava no Reino dos céus. E o nosso? Nosso tesouro pode ser facilmente perdido, roubado, destruído? Ou é eterno?

E nossos olhos? Estão olhando para onde? Para o passageiro ou para o eterno? Estamos preocupados com o que temos ou com quem somos? Se nossos olhos forem maus, estaremos em grandes trevas.
A quem servimos? Não podemos servir a dois senhores, quando eles tem alvos completamente diferentes.

É impossível servir ao Senhor Eterno e ao dinheiro. Ou servimos a um ou a outro. Ou o dinheiro se torna nosso principal alvo ou o Senhor. A quem estamos servindo? Quais tem sido nossos alvos e nossas preocupações? Medimos as pessoas pelo que tem ou pelo que são?

Temos entregue nossas preocupações ao Pai ou temos ficado perplexos diante das dificuldades que precisamos enfrentar? O Pai cuida dos pássaros, cuida das plantas e somos muito mais valiosos que eles. Os que confiam no Senhor não devem ser conhecidos por suas preocupações, os que não conhecem o Senhor é que são.

Nós devemos confiar. E mais. Devemos buscar primeiro Seu Reino e Sua justiça, assim as demais coisas nos serão acrescentadas. Não significa que não devemos desejar progredir, significa que em primeiro lugar deve estar o eterno, o que realmente tem significado, o que realmente nos enriquece. É onde deve estar nosso coração.

Devemos aprender o que o Apóstolo Paulo aprendeu, porque seu coração estava nas coisas que são eternas e não nas passageiras: "... pois aprendi a ficar satisfeito com o que tenho. Sei viver na necessidade e também na fartura. Aprendi o segredo de viver em qualquer situação, de estômago cheio ou vazio, com pouco ou com muito. Posso todas as coisas por meio de Cristo, que me dá forças". - Filipenses 4.11b-12

Muita coisa a pensar nesse pequeno texto. Muitas perguntas a fazer. Muitas respostas a analisar.

Demos uma pausa e examinemos nossos corações. Onde está nosso tesouro?

Amanhã prosseguimos viagem. Leremos a partir do capítulo sete. Até o capítulo nove.

Espero você. Até lá.

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