Na postagem anterior vimos Pedro e João diante do Conselho. Foi pelo nome de Jesus Cristo, o nazareno, que o mendigo aleijado foi curado. Não há salvação em nenhum outro! Foram proibidos de falar novamente no nome do Senhor. Disseram que não podiam deixar de falar do que tinham visto e ouvido! Foram ameaçados e pediram coragem para testemunhar. E sinais do Senhor.
Foi o que receberam. E testemunharam com grande poder. Os discípulos estavam unidos em coração e mente. E compartilhavam tudo.
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Agora, prosseguimos a partir do capítulo cinco de Atos.
Havia um casal que queria ter a “fama” de compartilhar tudo. Ninguém era obrigado a isso. Ninguém estava sendo coagido. Faziam porque sentiam em seus corações. Mas, esse casal, deve ter desejado ser admirado. Pelos homens, não por Deus.
Venderam uma propriedade. Combinaram que dariam uma parte. Ficariam com outra. Mas diriam que venderam pelo valor que dariam.
Quando se apresentaram diante de Pedro, ele não acreditou! Perguntou por que Ananias deixara Satanás encher seu coração? Para que mentir? A propriedade era deles. Não precisavam dar nada. Podiam ter ficado com tudo. Mas mentiram. E não foi a homens, foi ao Espírito Santo.
Quando Pedro terminou de falar, Ananias caiu morto. Havia ali uns jovens que o pegaram e o levaram ao sepulcro.
Depois, sua esposa, Safira chegou. Pedro perguntou-lhe se haviam vendido a propriedade por tal valor. Ela respondeu que sim. Pedro, ainda sem acreditar, pergunta como eles puderam conspirar para pôr o Espírito do Senhor à prova. Disse-lhe que havia uns jovens junto à porta que sepultaram seu marido. Agora, ela seria sepultada. A mulher caiu no chão e morreu. Um grande temor tomou conta de todos que souberam desse acontecimento.
Os apóstolos realizavam muitos sinais e maravilhas. Reuniam-se regularmente no templo. Embora o povo os tivesse em alta consideração, não se reuniam com eles. Não tinham coragem.
Apesar disso, cada vez mais pessoas, multidões mesmo, de homens e mulheres, criam no Senhor.
Sabe qual foi o resultado dessas conversões? Levavam os doentes e atormentados às ruas em camas e macas. Tudo que queriam era apenas que a sombra de Pedro cobrisse-os! Muitas pessoas vinham das cidades ao redor de Jerusalém. Todos eram curados.
A sombra de Pedro curava! O que me falta ainda?
O sumo sacerdote e seus oficiais (os saduceus), cheios de inveja, prenderam os apóstolos. Colocaram-nos em uma prisão pública. Estavam cheios de inveja porque nem suas orações ou palavras fazia qualquer coisa, enquanto a sombra de Pedro curava!
Um anjo do Senhor foi até eles durante a noite. Abriu as portas da prisão e os levou para fora. Ordenou-lhes que fossem para casa descansar? Não. Ordenou que voltassem ao templo e transmitissem a mensagem de vida ao povo!
Ao amanhecer os apóstolos estavam no templo, novamente, prontos para serem presos, ensinando as boas novas.
O sumo sacerdote reuniu o Conselho. Mandou que fossem buscar os apóstolos na prisão. Os guardas voltaram. Disseram que a prisão estava trancada. Os guardas à porta vigiando. Mas, quando abriram, não tinha ninguém lá dentro.
Enquanto estavam perplexos, querendo saber o que aconteceu e o que aconteceria em seguida, alguém chegou e contou que os homens que foram presos estavam no templo, novamente ensinando o povo.
O capitão e seus guardas foram e novamente prenderam os apóstolos. Levaram-nos ao Conselho. O sumo sacerdote os confrontou. Não havia ordenado firmemente que nunca mais ensinassem em nome dAquele homem? Mesmo assim, foram e encheram Jerusalém com “aquele ensino”.
Engraçado, ninguém do Conselho teve coragem de perguntar como saíram da prisão, se estava trancada e vigiada o tempo todo! Nunca faziam as perguntas certas.
Ah, como precisamos ser como esses homens e ver nossas cidades se encherem com “esse ensino”! E como precisamos aprender a fazer as perguntas certas!
Pedro e os apóstolos responderam que deveriam obedecer a Deus antes de qualquer autoridade humana. Pedro aproveitou a oportunidade para testemunhar diante do Conselho.
O Deus de seus antepassados ressuscitara Jesus, depois que eles O mataram, pendurando-O no madeiro. Deus O colocou em lugar de honra, à Sua destra, como Príncipe e Salvador. Para que todo o povo de Israel se arrependesse e fosse perdoado. Eram testemunhas disso, assim como o Espírito Santo, a quem o Senhor dá aos que Lhe obedecem.
Os membros do Conselho espumaram. Ficaram enfurecidos. Decidiram que os matariam. Mas, um deles, um fariseu, especialista na lei e respeitado por todos, chamado Gamaliel, levantou-se. Ordenou que os apóstolos fossem retirados da sala do Conselho, até que fosse decidido o que fariam.
Gamaliel disse que um tempo atrás um homem afirmava ser importante. Algumas centenas de pessoas o seguiram. Ele morreu. O movimento acabou. Depois, na época do censo, a mesma coisa. Ele tem um conselho a dar.
Que deixem aqueles homens em paz. Se o que planejavam e faziam era humano, logo acabaria. Mas, se era de Deus, eles não seriam capazes de impedi-los. Pior, podiam até estarem lutando contra Deus.
Que homem sábio esse fariseu! Os outros membros aceitaram o conselho de Gamaliel. Chamaram os apóstolos, mandaram açoitá-los e ordenaram que nunca mais falassem em nome de Jesus. Depois os soltaram.
Se aquela obra fosse de Deus, e era, aqueles homens não os mataram, mas não temeram açoitá-los.
Depois de terem passado uma parte da noite na cadeia, terem sido açoitados e ameaçados, aqueles homens saíram dali alegres. É isso mesmo? Alegres? Volto e leio novamente o texto. Não seriam cansados, derrotados, machucados, doloridos?
Não. Eles saíram alegres. Alegres porque o Senhor os considerara dignos de sofrer humilhação pelo nome de Jesus!
E continuaram. Todos os dias, no templo e, de casa em casa, ensinavam e anunciavam que Jesus é o Cristo.
Por que nos queixamos quando sofremos alguma humilhação pelo nome de Jesus? O que me falta ainda?
Aqueles homens se alegraram por serem dignos de sofrer humilhação pelo nome do Senhor!
Quero ser como esses homens?
Continuamos na próxima postagem.
Espero você. Até já.
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