quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Atos 4.1-37

Leitura do dia 10/11.

Ontem vimos a promessa de Jesus a respeito do Espírito Santo. Sua ascensão. Sua ordem de testemunhar em todos os lugares, mesmo os mais distantes da terra. Matias substitui Judas entre os Doze.

No dia de Pentecostes, a Festa da Colheita, o Espírito Santo vem sobre os discípulos. Cerca de três mil pessoas atendem ao apelo de Pedro. A comunidade dos novos convertidos é algo simplesmente maravilhoso. Quase indescritível. http://www.espalhandoasemente.com/2019/11/atos-11-247.html

Pedro cura um mendigo aleijado, de nascença. E anuncia as boas novas no templo.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/11/atos-31-26.html

Hoje caminharemos a partir do capítulo quatro. Até o capítulo seis.

Na primeira postagem, apenas o capítulo quatro.

Enquanto Pedro e João falavam ao povo, que ouvia com total atenção, os sacerdotes, o capitão da guarda do templo e alguns saduceus confrontaram-nos. Estavam perturbados.

Lembra que os saduceus não acreditam na ressurreição? Era o que estavam ensinando. Era o que testemunhavam. http://www.espalhandoasemente.com/2019/10/mateus-221-46.html

Os dois foram presos. Passaram a noite na cadeia.

Muitos que ouviram a mensagem, creram. Agora não eram mais cerca de três mil. Eram cerca de cinco mil homens.

No dia seguinte, reuniram o Conselho das autoridades, dos líderes do povo e dos mestres da lei. Interrogaram os dois apóstolos. Queriam saber com que poder ou em nome de quem curaram aquele homem. Como se não soubessem.

Pergunto: tem como não amar Pedro? Se já era audacioso antes de ser cheio do Espírito Santo, imagina agora!

Pedro, cheio do Espírito Santo respondeu que estavam sendo interrogados por terem feito uma boa ação em favor de um homem que era aleijado. Queriam saber como havia sido curado, pois bem, Pedro lhes diz que todos devem saber que aquele homem foi curado pelo nome de Jesus Cristo, o nazareno! Ah, que nome poderoso! Este Jesus é o que haviam crucificado, mas o Eterno O ressuscitara. E, era a respeito dEle que as Escrituras diziam que “a pedra que vocês, os construtores, rejeitaram, se tornou a pedra angular”. Ah, maravilha das maravilhas.

Pedro conclui seu discurso dizendo que não há salvação em nenhum outro. Não existe nenhum outro nome debaixo do céu, por meio do qual devamos ser salvos. Não há outro caminho. Somente Jesus, o Cristo.

Quando o Conselho viu a coragem deles, ficaram impressionados. Eram homens comuns. Eram pescadores. Não tinham instrução religiosa formal e citavam as Escrituras. Além disso, reconheceram que eles estiveram com Jesus.

As pessoas devem reconhecer através de nossas vidas, palavras e atos, que estivemos com Jesus. Elas reconhecem?

O Conselho chegou a um ponto que nada podia fazer. O homem que fora curado estava ali diante deles. Não havia como negar. Era uma prova irrefutável.

Porém, ao invés de crerem e se dobrarem ao Senhor, ordenaram que Pedro e João fossem retirados da sala. Quando saíram, perguntavam uns aos outros, o que fariam.

Decidiram que não havia como negar aquela cura, mas, para evitar que a mensagem deles espalhasse, iriam proibi-los de falar no nome de Jesus.

Chamaram os dois de volta e ordenaram que nunca mais falassem nem ensinasse no nome de Jesus.
Bravamente Pedro e João perguntaram se acreditavam que Deus queria que obedecessem a eles ou a Ele. Depois disseram uma das maiores verdades que existem!

“Não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos!”. É simplesmente impossível. Quem conhece Jesus e vê Suas ações e mover em suas vidas, não consegue ficar calado. Não consegue deixar de falar do que viu e ouviu.

Eu não posso deixar de falar! Ele me salvou! Curou-me da depressão. Transformou completamente minha vida! Como vou me calar?

O Conselho lhes fizeram muitas ameaças. Por fim, acabaram soltando-os. Não sabiam como castiga-los sem provocar um tumulto, afinal, todos louvavam ao Senhor pela cura daquele homem. Ele não era um rapaz. Já tinha mais de quarenta anos de idade. E começou a andar, lembra, de um salto, quando seus tornozelos e pés foram curados e fortalecidos?

Pedro e João foram até onde estavam os outros discípulos. Contaram o que o Conselho lhes falara.
Quando ouviram o relato todos levantaram juntos uma oração ao Senhor, o Soberano, Criador dos céus, da terra, do mar e de tudo que neles há. Oraram a Palavra, como devemos fazer. Reconheceram que o Salmo 2.1,2 se cumpriu naqueles dias, naquela cidade. Tudo que havia acontecido fora decidido há muito tempo atrás, não por homens, mas pelo Senhor.

Agora, meus olhos estão esbugalhados. Tenho que ler duas vezes. Eles oraram pedindo ao Senhor para que a perseguição cessasse? Oraram pedindo proteção?

Pasmem! Oraram pedindo que o Senhor ouvisse aquelas ameaças e lhes dessem coragem para anunciar Sua palavra. Que estendesse Suas mãos com poder para curar e apresentar-Se com sinais e maravilhas.

É isso mesmo? Será que essa seria minha oração? Seria sua oração? Será que não nos esconderíamos debaixo de uma mesa e pediríamos que não houvesse mais nenhuma ameaça, nenhuma repressão, nenhuma prisão? Infelizmente acho mais provável.

A Igreja de hoje pensa em sofrer por amor ao Senhor?

Oraríamos pedindo que o Senhor ouvisse as ameaças e nos enchesse de coragem para testemunhar?

Oraríamos pedindo que Seus sinais se manifestassem após nosso testemunho?

Sinto-me envergonhada diante desses homens. Não oraram por proteção! Oraram por coragem!

Claro, depois dessa oração, o lugar em que estavam tremeu. Como não tremer? Todos ficaram cheios do Espírito Santo e, apesar de toda ameaça e proibição, pregavam corajosamente a palavra do Senhor. Uau!

Quem eram esses homens? O que tinham que não temos? O que aconteceu com eles que ainda não aconteceu conosco?

Nós, Igreja do século XXI, queremos estabilidade, abrigo, segurança, proteção, bens, posições, saúde, satisfação.

Não deveríamos pedir coragem para testemunhar?

Todos, não apenas um “bocadinho”, todos os que creram estavam unidos. Em coração e mente. Sentimentos e razão. Unidos. Não se consideravam donos de nada. Tudo que tinham era compartilhado com todos.

Os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor. Com grande poder.

Não havia ninguém necessitado entre eles. Quem possuía terras ou casas, vendia, levava o dinheiro aos apóstolos. E esse dinheiro era dado aos que precisavam de ajuda.

Será que é verdade? Estamos lendo mesmo isso? Assim era a Igreja?

Como assim? Não estão recolhendo ofertas para levantar um enorme e glorioso templo para o Caminho? As pessoas estão repartindo o que têm com os necessitados? Não há mais necessitados? Os que precisam de ajuda têm sido ajudados?

Será que entenderam o novo mandamento que o Senhor nos deu? Estão amando como Ele nos amou?

“Por isso, agora Eu lhes dou um novo mandamento: Amem uns aos outros. Assim como Eu os amei, vocês devem amar uns aos outros. Seu amor uns pelos outros provará ao mundo que são meus discípulos”. – João 13.34,35

Ah, quero isso para minha vida!

Preciso me prostrar diante do Senhor. Perguntar-Lhe o que me falta ainda. Quero coragem para fazer o que é preciso. Para Ele.

Quero ser como esses homens. Quero ser essa Igreja.

Continuamos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

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