Na postagem anterior, vimos Jesus na Festa dos Tabernáculos. Os guardas do templo foram prendê-Lo. Não conseguiram. Não chegou a hora. Além disso, ficaram impressionados e testemunharam aos mestres da lei e aos fariseus que ninguém nunca falou como Ele. Fato. Houve discussão e todos foram para suas casas. http://www.espalhandoasemente.com/2019/11/joao-737-53.html
Agora, continuamos nossa caminhada através do capítulo oito do livro de João. Até o versículo onze.
Jesus vai ao monte das Oliveiras. Todas as oportunidades eram por Ele aproveitadas. Estava sempre em oração, diante do Pai. Para que pudesse falar e agir, de acordo com Sua agenda.
Ao amanhecer, está novamente no templo.
Vamos observar, com atenção.
Todo o povo se reúne a Seu redor. Ele assenta-se para ensinar. As multidões sedentas são atraídas até Ele.
Os mestres da lei e os fariseus não. Estão inchados com o falso conhecimento. Não querem aprender dEle. Não querem novidade de vida. Querem continuar tomando conta de suas próprias vidas, conforme bem entendem (Ou podemos dizer, “mal entendem”?).
Amo Sua disposição diante do povo. Ele senta-se. E começa a ensinar.
De repente, um burburinho. O que é isso?
Os mestres da lei e os fariseus estão vindo. Aproximam-se de Jesus. Há uma mulher com eles. Empurram-na como se não valesse nada.
Eles a fazem ficar em pé. Diante de todos.
A mulher está cabisbaixa. Completamente constrangida. Parece um animal preso em uma gaiola. Compadeço-me.
Silêncio.
Dirigem-se a Jesus. Chamam-No de Mestre.
Acho estranho. O que têm a dizer? Querem matá-Lo e agora chamam-No de Mestre?
Falam que aquela mulher foi surpreendida em um ato de adultério.
Rapidamente olho ao redor. Se foi surpreendida, não estava sozinha. Conheço a lei. O homem e a mulher devem ser apedrejados. Não vejo ninguém além dela. Deixaram o homem escapar? Não sei.
Continuam falando. Estão dizendo que na Lei, Moisés ordena apedrejar "tais" mulheres.
Novamente me pergunto: E os "tais" homens? A Lei é clara. Não eram só as mulheres. Não estou entendendo.
Então vem a pergunta: “E o Senhor, que diz?”.
Tenho vontade de esganá-los, mas só posso observar. Essa cena já aconteceu. Já teve seu lugar na história.
Agora entendo. Essa pergunta é uma armadilha. Querem ter uma base para acusá-Lo. Hipócritas!
A mulher parece estar encolhida. Coração na boca. A morte está próxima?
Olho para Jesus. Todos olham. Não se ouve um sussurro sequer.
Ele se inclina. Começa a escrever no chão com o dedo.
Não consigo enxergar o que escreve. Mas Sua atitude me impressiona.
Eles não param de falar. Continuam a interrogá-Lo. Não vão deixá-lo em paz, enquanto não tomar uma posição. Enquanto não falar algo. Para isso estão ali, para acusá-Lo na Lei.
E agora? Meu coração dispara. Vão encontrar um meio de acusá-Lo?
Então lembro de quem Ele é. Lembro que sempre sabe o que falar e o que fazer. Lembro que a única agenda que será cumprida em Sua vida é a agenda do Pai. Não haverá interferência de espécie alguma. Por ninguém. Meu coração se acalma.
Todos continuam olhando para Ele.
Ele se levanta. Olha para aqueles homens e diz que se algum deles estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar pedra nela.
Ah, sinto muito! Quem estaria ali sem pecado? Eu salto. E faço até uma dancinha. Fiquei tão animada que joguei minha plaquinha de aplausos para cima. Aplaudi-Lo não me é suficiente. Gostaria de abraçá-Lo, beijá-Lo.
Quanta sabedoria! Eles não têm como acusá-Lo de absolutamente nada. Meu amor por Ele se renova. Parece que explode de tão grande.
Como meu Senhor é lindo. E sábio. E maravilhoso.
Volto a prestar atenção à cena.
Após falar, inclina-se novamente. Continua escrevendo no chão.
Olho em volta. O povo que está no templo e ouvia Seus ensinos, também.
De repente, os mais velhos começam a sair. Têm mais consciência de quem são e do que fazem. Outros os acompanham. Até o mais novo. Todos saem. Jesus fica só. Ele e a mulher. Está diante dEle. Em pé, como a colocaram.
Prendo a respiração.
Ele coloca-se de pé. Amo Sua consideração para com os que estão diante dEle sem arrogância. Suas mãos sempre estão entendidas. Não veio para condenar. Veio para perdoar. Salvar.
Pergunta: “Mulher, onde estão eles? Ninguém a condenou?”.
Ela responde: “Ninguém, Senhor”.
Ainda estou com a respiração presa.
Jesus fala: “Eu também não a condeno. Agora vá e abandone sua vida de pecado”.
Alguém duvida de que essa mulher se arrependeu de seus pecados e mudou de vida, depois de ouvir essas palavras dEle?
Ela não sabia, mas Ele levaria seus pecados sobre Si, morrendo como maldito, por ela, por mim, por você, por todos.
Preciso me sentar. Minhas pernas estão bambas. Seu amor sempre me surpreende. Sempre me emociona.
Posso caminhar pelas páginas de Sua Palavra, como sempre faço, há décadas, e continuo emocionada. Seu amor me atinge de tal maneira! Como flechas! Amor eterno e incondicional.
Não suporto mais ficar sentada. Preciso prostrar-me diante dEle. Preciso adorá-Lo.
Sempre tem uma palavra de cura, libertação, perdão e salvação para nos alcançar. Morreu por todos. Sem exceção. E Seu amor nos alcança. Basta desejarmos.
Que amor é esse? Amor que me constrange. https://www.youtube.com/watch?v=mWO2P9ymHQ8
Como pode me amar assim? Impossível compreender. https://www.youtube.com/watch?v=80SJ8XHqKqM
Adore-O comigo. Ao Único que é digno de adoração. https://www.youtube.com/watch?v=ibdlC0vpWmM
Prosseguimos na próxima postagem.
Espero você. Até já.
Nenhum comentário:
Postar um comentário