sábado, 14 de dezembro de 2019

2 Coríntios 11.1-13.14

Leitura do dia 01/12.

Continuamos nossa caminhada através do livro de 2 Coríntios.

Na postagem anterior vimos que somos o templo do Senhor.

Também vimos a alegria de Paulo com o arrependimento da igreja. Seu incentivo para contribuir com generosidade. O pedido de ajuda na coleta para os pobres. A oferta para os irmãos em Jerusalém. O Senhor nos faz prosperar financeiramente para podermos repartir. http://www.espalhandoasemente.com/2019/12/2-corintios-71.html

Hoje caminharemos pelos últimos capítulos dessa carta maravilhosa. Começamos no capítulo onze.

Fala como se fosse insensato, tentando abrir os olhos dos coríntios que têm seguido atrás de falsos apóstolos, que agem como se fossem “superapóstolos”.

Seu temor é que sejam enganados, como Eva foi, pela astúcia da serpente. Estão aceitando de boa vontade qualquer um que vem para falar-lhes, ainda que seja um Jesus diferente do que lhes foi anunciado. Ou boas-novas diferentes daquelas que anteriormente creram.

Paulo reconhece que não tem a técnica de um grande orador, mas não lhe falta conhecimento. Sabe o que ensina. Vive o que ensina. Não se “fia” em técnicas oratórias, sejam quais forem. Como já disse anteriormente, está firmado no poder de Deus.

O apóstolo fala que nunca foi um peso para eles. Nunca será. Diferente desses “superapóstolos” que são obreiros enganosos disfarçados de apóstolos de Cristo.

Lembra o que são apóstolos? Quando uma terra erra conquistada pelos romanos, era enviado um navio para transformar aquele lugar em uma “mini Roma”, para, após transformada, receber a visita do imperador romano. Essa palavra foi usada em referência a esses navios. O apóstolo levava o Reino de Deus. Obreiros enganosos levavam o engano, bem disfarçado, mas era engano. Que tenhamos cuidado, hoje, com esse tipo de obreiros.

Paulo repreende os coríntios que, embora se julguem sábios, suportam de boa vontade os insensatos. Aceitam até que sejam escravizados, que tenham seus bens devorados, que se aproveitem deles, que os menosprezem e batam-lhe no rosto. Tudo porque chegaram até eles se autonomeando de apóstolos.

Paulo, como um insensato, se defende. Merece respeito. Trabalhou muito mais. Com muito mais dedicação. Foi encarcerado várias vezes. Nem sabe quantas vezes foi açoitado. Enfrentou a morte várias vezes. Cinco vezes recebeu, dos líderes judeus, os trinta e nove açoites. Três vezes foi golpeado com varas. Foi apedrejado uma vez. Três vezes foi naufragado. Uma vez passou a noite e um dia à deriva, em pleno mar. Realizou várias jornadas longas. Enfrentou perigos em rios e com assaltantes. Enfrentou perigo até com seu próprio povo. Também com os gentios. Enfrentou perigos em cidades, desertos e no mar. Até com homens que se diziam irmãos e não eram. Lobos vestidos de ovelhas. Sempre trabalhava arduamente. Passou muitas noites sem dormir. Passou fome e sede. Muitas vezes ficou em jejum. E até tremeu de frio por não ter roupa suficiente para se agasalhar. Tudo por amor ao Senhor, às boas-novas e às pessoas, que desejava ardentemente que conhecessem o Senhor.

Tão diferente de muitos hoje que se dizem apóstolos!

Além disso, como um verdadeiro apóstolo, pesava sobre ele, diariamente, a preocupação com todas as igrejas. Quando alguém estava fraco, também sentia fraqueza. Quando alguém se deixava levar pelo caminho errado, a indignação o consumia. Sofre pelos irmãos da igreja. Ele os ama. Como um apóstolo deve fazer. Como um cristão deve ser.

Também fala que foi arrebatado. Ouviu coisas tão maravilhosas que não podem ser ditas em palavras. Fogem à nossa linguagem, à nossa compreensão. São coisas tão profundas que não é permitido, a nenhum homem, relatar.

Sua maturidade é tal que somente se orgulha em sua fraqueza. Conta que o Senhor lhe colocou um espinho na carne. Algo que não sabemos o que é. Mas, esse espinho o fez ser dependente do Senhor. O fez fraco. Orou para que fosse livre do tal espinho, mas o Senhor disse-lhe que Seu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Então, Paulo admite que quando é fraco, na realidade é forte. Aceita com prazer fraquezas, insultos, privações, perseguições e aflições. Por causa do Senhor. Para que o poder de Deus opere através de seu intermédio.

Lembra aos coríntios que, quando esteve com ele, realizou com paciência sinais, maravilhas e milagres. É interessante. Não realizou essas coisas com “glamour”. Não colocou holofotes sobre si. Realizou com paciência. Significa que teve desgastes. Que se deixou usar pelo Senhor.

Não quer os bens dos coríntios. Quer a eles. Os pais devem juntar riquezas para os filhos. Ele, como pai, de boa vontade se deixará desgastar e gastará tudo que tem para abençoá-los.

Assim também agiram todos os homens que Paulo enviou a eles. Todos com o mesmo espírito. Andando nos mesmos passos uns dos outros. Agindo da mesma forma. Com o único intuito de fortalecê-los.

Lembra que qualquer acusação deve ser confirmada com duas ou três testemunhas. Não quer arriscar-se a julgar um inocente. Por amá-los, adverte-os.

Pode dar provas, se quiserem, de que o Senhor fala através dele. E o Senhor não é fraco, uma vez que agora, vive pelo poder de Deus.

Devem (os) examinar-se a si mesmos. Verificar se estão praticando o que afirmam crer. Somente assim serão aprovados. O Senhor está entre eles. Se não praticam o que creem, já estão reprovados. O mesmo acontece conosco. Estamos praticando o que cremos? Agimos como dizemos que somos? Que façamos provas de nós mesmos. Quem somos, de fato?

Paulo ora que façam o certo, mesmo que aos olhos de todos, pareça reprovado. A verdade deve ser defendida. Nunca resistida. Ora para que sejam restaurados. Deseja usar sua autoridade para fortalecê-los, jamais para destruí-los.

Encerra sua carta ordenando que os coríntios alegrem-se. Cresçam até alcançar a maturidade necessária. Que encorajem-se uns aos outros. Que vivam em harmonia e paz. Assim, o Deus de amor e paz estará com eles.

Também ora para que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos. Tudo que precisamos.

Que sigamos os conselhos de Paulo.

Continuamos amanhã. Leremos os primeiros três capítulos da maravilhosa carta de Paulo aos Gálatas.

Espero você. Até lá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário