Leitura do dia 30/11.
Continuamos nossa caminhada através das páginas de 2 Coríntios.
Na postagem anterior, vimos que guardamos em nós, simples vasos de barros, o tesouro da glória de Deus. Também vimos que devemos andar por fé e não por vista. As aflições de hoje não se comparam com a glória que durará para sempre. Ansiamos pelo dia em que nossos corpos mortais serão engolidos pela vida. Somos embaixadores de Cristo e devemos andar como tais, tendo um ministério e um viver fiel ao Senhor. Somos Seus templos.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/12/2-corintios-41-618.html
Hoje caminharemos a partir do capítulo sete. Até o capítulo nove.
Paulo exorta a igreja em Corinto que, em vista da promessa de Deus ser nosso Pai e nós, Seus filhos, devemos nos purificar de tudo que contamina o corpo ou o espírito. Precisamos ser cada vez mais santos, porque tememos a Deus.
Pede que os coríntios abram seus corações para ele e suas exortações. Conta que passou muitos conflitos quando chegou à Macedônia. Com batalhas externas e temores internos.
Não sei você, eu amo Paulo. Gosto de pensar que esse homem tão impressionante é semelhante a mim e a você. Passou por conflitos que mexeram com ele. As batalhas eram externas e os temores, que são os piores, internos. Ele também não é um super-homem. Assim como nós, precisou que o Deus que conforta os desanimados o encorajasse. Esse encorajamento veio através da chegada de um irmão querido, Tito. Sua presença o alegrou. A notícia que trouxe de Corinto o encorajou. Deixou-o feliz.
O apóstolo, a princípio, entristeceu-se por ter enviado uma carta tão dura. Agora, porém, alegra-se por saber que a tristeza que causou levou-os ao arrependimento. É o tipo de tristeza que Deus espera de nós quando pecamos. Não uma tristeza que leva ao remorso e resulta em morte. A tristeza que leva ao arrependimento conduz à vida. Lembra o que aconteceu com Judas e Pedro? Um teve remorso. Outro arrependimento. Um foi tragado pela morte. Outro, encheu-se de vida.
Paulo incentiva a Igreja em Corinto a contribuir com generosidade. Proporcionalmente àquilo que possuem. Assim, haverá igualdade. Em um momento de fartura deve-se ajudar os que passam por necessidades. Em outra ocasião, pode ser que aqueles tenham fartura e compartilhem quando for necessário.
A oferta não é uma opressão. É voluntária. Deve ser dada de coração. É um serviço que visa glorificar o Senhor, mostrando nossa disposição de ajudar.
Paulo fala do cuidado em administrar ofertas. É preciso agir honradamente aos olhos do Senhor e das pessoas.
Quem lança poucas sementes tem uma colheita pequena, quem semeia com fartura obtém uma farta colheita. Nossa semeadura, no entanto, não deve ser com relutância ou para chamar atenção ou por qualquer outro motivo que não seja agradar o Senhor. E deve ser semeada com alegria porque o Senhor ama ao que dá com alegria.
Nosso maravilhoso Deus é capaz de nos conceder qualquer tipo de bençãos com o propósito de, em todo o tempo, termos tudo que precisamos e mais ainda, para repartir com outros. Esse é o propósito da prosperidade financeira. Ter o que precisamos e repartir com os outros. Não é nos gabarmos do que temos. Não é andar com “o nariz em pé”. Não é bater no peito e dizer que somos os “tais”. O propósito de Deus em nos abençoar é que tenhamos e repartamos com quem não tem. Deus lembrará nosso compartilhar como atos de justiça, para sempre. Afinal, é Ele mesmo quem supre a semente para o semeador. Não é nosso próprio braço. Dependemos dEle. Sua semente em nós produzirá muitos frutos de justiça. Assim, seremos enriquecidos, não para estarmos em destaque, mas para sermos sempre generosos.
Duas coisas maravilhosas resultam do ministério de auxílio. A primeira é que as necessidades do povo de Deus são supridas. A segunda é que eles expressarão, com alegria, através do louvor, sua gratidão a Deus.
Nossa generosidade também mostrará que somos obedientes ao Senhor. E quem for abençoado orará por nós com profundo afeto. Tudo isso acontecerá por causa da graça do Senhor derramada em nossos corações. Tal graça é tão maravilhosa que nenhuma palavra consegue expressar.
Ah, que carta maravilhosa!
Que possamos aprender a cada dia a sermos obedientes ao Senhor, e generosos.
Paulo defende sua autoridade diante dos coríntios. Ele luta com as armas poderosas de Deus. Não as armas do mundo. Não de acordo com os padrões do mundo. Só as armas de Deus são capazes de derrubar as fortalezas do raciocínio humano e acabar com falsos argumentos.
Com tais armas é possível destruir todas as opiniões arrogantes que impedem as pessoas de conhecer o Senhor. Tais armas são adequadas para levar cativo todo pensamento a Cristo.
Que não nos preocupemos apenas com o que é aparente.
O que adianta alguém se achar importante comparando apenas uns com os outros, usando a si mesmo como medida? Precisamos da aprovação de Deus. Sua aprovação é que importa.
Continuamos amanhã. Leremos a partir do capítulo onze. Até o capítulo treze de 2 Coríntios.
Espero você. Até lá.
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