segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

2 Coríntios 1.1-3.18

Leitura do dia 28/11.

Continuamos nossa caminhada pelas páginas maravilhosas das Sagradas Escrituras.

Na postagem anterior vimos que o mais importante é o amor. O dom de profecia é superior ao dom de línguas porque fortalece toda a igreja. Também vimos como os dons espirituais devem ser utilizados no culto público. Se o Senhor Jesus não ressuscitou é vã a nossa fé.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/12/1-corintios-131-1624.html

Hoje caminharemos pelos três primeiros capítulos de 2 Coríntios.

Essa é a segunda carta que Paulo escreveu aos irmãos em Corinto.

Segundo a Bíblia de estudos e sermões de Charles Haddon Spurgeon, Nova Versão Transformadora, Publicações Pão Diário (usada com permissão), foi escrita na Macedônia, provavelmente em Filipos, no outono de 57 d.C.. É a carta menos sistemática de todas as epístolas de Paulo. Abunda em emoção, mostrando alegria, tristeza e indignações misturadas. É intensamente pessoal. A “tecla-chave” desta carta, bem como a de 1 Coríntios, é a lealdade a Cristo.

Vamos lá, então?

Paulo escreve a carta junto com Timóteo.

É lindo quando louva o Eterno, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai misericordioso e Deus de todo encorajamento. Já experimentou esse Pai que coloca Seu coração em nossas misérias e nos enche com Seu encorajamento? Não existe nada melhor.

Ele nos encoraja em todas as nossas aflições para que possamos encorajar os que passarem pelas mesmas aflições.

O apóstolo compartilha as aflições que passou quando estava na província da Ásia (hoje Turquia). Foram tantas que sentiu ser esmagado e oprimido além de sua capacidade de suportar. Pensou que morreria. Mas, no final, houve um resultado positivo. Deixou de confiar em si mesmo e aprendeu a confiar somente em Deus. Ele os livrou e livrará novamente. Sua confiança está totalmente no Senhor, como a nossa deve estar.

É verdade que muitas vezes traçamos planos, confiamos em nossa capacidade de administração e resolução, mas nossa confiança deve estar somente nEle. Sem Ele, não somos nada.

Paulo confessa que tem vivido em santidade e sinceridade, dadas por Deus. Depende totalmente de Sua graça, não da sabedoria humana. Diante de todos.

Suas cartas são claras e objetivas, sem mensagens nas entrelinhas. Diretas, para que entendam o que deseja dizer.

Embora tenha dito que iria vê-los, mandou uma carta em seu lugar para não os entristecer com sua presença, pois tinha muito que corrigi-los. Seu desejo não era entristecê-los mas mostrar-lhes o quanto os amava.

É maravilhoso saber que o Senhor Jesus é o “sim” definitivo. NEle todas as promessas de Deus são cumpridas. Ele sempre faz o que diz. Tenho experimentado essa verdade em minha vida. Como Paulo posso dizer o “Amém” que se eleva a Deus para Sua glória.

Ele nos capacita a permanecermos firmes. Nos ungiu e nos identificou como Sua propriedade. Temos em nossos corações o selo do Espírito. Este selo é a garantia de tudo que nos prometeu. Um selo muito mais valioso que de qualquer rei. É o selo do Rei dos reis.

Paulo afirma que não deseja controlar ninguém. Seu desejo é trabalhar com eles para que tenham alegria e permaneçam firmes, pela fé.

Pede que perdoem o homem que lhes causou tantos problemas anteriormente. Ficou feliz por terem se oposto a ele, como pediu. Agora, porém, é hora de reafirmarem seu amor por ele.

Agradece a Deus que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo. E, por nosso intermédio, espalha o conhecimento de Cristo, como se fosse um perfume. Esse perfume tem dois odores. Para os que não creem, cheira morte e condenação. Para os que creem, porém, transmite vida.

Consegue imaginar o Senhor espalhando Seu conhecimento através de nossas vidas como se espalha um perfume no ar? Um perfume que transmite vida?

Uma vez sonhei que ganhava um presente. Era um bumerangue em forma de borboleta. Eu lançava o "bumerangue-borboleta" e ele se transformava em milhares de flores que se espalhavam pela terra. Depois voltava para mim. Pousava em minhas costas. Um "bumerangue-borboleta-flores". Eu lançava de novo. E acontecia o mesmo. Como o perfume espalhado.

Sua pergunta ecoa em minha alma: “E quem está à altura de uma tarefa como essa?”. Paulo não se considerava à altura. Eu também não. Só se dependermos dEle é que conseguimos ser e espalhar esse perfume.

Lembra aos coríntios que não é como muitos que fazem da Palavra de Deus um artigo de comércio. Prega com sinceridade e com a autoridade de Cristo. Sabe que Deus o observa.

Que sejamos como Paulo, que jamais utilizemos a Palavra de Deus como um artigo de comércio. Que tenhamos temor. Ele observa a todos. E todos compareceremos diante dEle "naquele" dia.

Somos a carta de Cristo. Escrita com o Espírito do Deus vivo. Gravada em corações humanos. Somos uma carta aberta, disponível para todos lerem.

O que as pessoas têm lido através de nossas vidas? Que tipo de carta e de perfume somos?

Novamente reforça que sua capacitação vem de Deus. Que é ministro da nova aliança. Não da lei escrita, mas do Espírito. A lei escrita mata. O Espírito dá vida.

A lei escrita só pode ser entendida em Cristo. Ele remove o véu para nos dar entendimento.

É maravilhoso saber que o Espírito do Senhor nos transforma gradativamente à Sua gloriosa imagem.

Que nosso objetivo seja ficar cada vez mais parecidos com Ele.

Continuamos amanhã. Leremos a partir do capítulo quatro. Até o capítulo seis.

Espero você. Até lá.

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