Continuamos nossa caminhada através do livro de 2 Coríntios.
Na postagem anterior, vimos o Pai misericordioso e Deus maravilhoso que servimos, que nos encoraja para encorajarmos outros.
Jesus é o “sim” definitivo. Nele, todas as promessas são cumpridas.
Paulo pede que os irmãos perdoem. Fala que é ministro de uma nova aliança. Não faz comércio da Palavra de Deus como alguns. O Espírito do Senhor nos transforma gradativamente para nos tornar mais semelhantes a Cristo.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/12/2-corintios-11-318.html
Hoje caminharemos a partir do capítulo quatro. Até o capítulo seis.
Deus, em Sua misericórdia deu a ele a tarefa de ministrar na nova aliança, assim como a nós. Não podemos desistir.
Paulo é bem taxativo ao afirmar que rejeita atos vergonhosos e métodos dissimulados que enganam e distorcem a Palavra de Deus. Ele diz a verdade. Se alguém não entende é porque não crê. O deus deste mundo cega o entendimento dos que não creem, para que não enxerguem a luz das boas novas e entendam a mensagem. Isso não justifica o uso de atos vergonhosos ou métodos dissimulados. Devemos proclamar a verdade.
O apóstolo não se autoproclama. Proclama a Cristo. É apenas um servo daqueles a quem prega. Diferente de muitos falsos profetas que vemos nos dias atuais, que manipulam e “escravizam” seus ouvintes.
Nosso coração era banhado por escuridão, mas, o mesmo Deus que disse “haja luz” (Gênesis 1.3) brilhou nele. Quando brilhou, a luz acendeu. Ele é a luz do mundo. Com Seu brilho, podemos conhecer a glória de Deus, através de Jesus. Quando a luz chega, não há mais escuridão.
Foi assim, para que ficasse muito claro que somos como vasos de barro, frágeis, que carregam um grande tesouro. O poder vem de Deus. Não de nós. Nunca foi sobre nós. Sempre é sobre Ele.
https://www.youtube.com/watch?v=OpMm5JO0wtU
Diferente de um evangelho fácil que vêm sendo pregado, Paulo afirma que somos pressionados por aflições, mas não somos esmagados. Muitas vezes ficamos perplexos, não desesperados. Somos perseguidos, não abandonados. O Senhor está conosco. Somos derrubados, não destruídos.
Paulo enfrentava a morte todos os dias, mas não deixava de pregar porque tinha a fé que as Escrituras mencionam. Fé que o fazia falar. Fé que precisamos ter. Que nos faça compartilhar das maravilhas que o Senhor tem feito por nós.
Por causa da fé, não desiste. Considera que as aflições de agora são pequenas e momentâneas, se comparadas com a glória que produzem em nós. Glória esta que durará para sempre. Por isso, nossos olhos devem estar fixos no que é invisível e eterno. Vivemos pela fé. Não pelo que vemos.
Temos um corpo mortal que um dia será “engolido” pela vida. Ansiamos por esse dia, como Paulo ansiava.
Nosso objetivo deve ser agradar ao Senhor. Sempre. Quer vivamos. Quer morramos. Todos comparecerão diante de Seu tribunal, para receber o que merece pelo que fez, quer seja bom ou não.
Como Paulo, devemos procurar persuadir a outros, levando-os à verdade. O Senhor Jesus morreu por nós para que tenhamos uma nova vida nEle, para que vivamos para Ele. Não para nós mesmos.
Vivendo assim, não podemos mais avaliar as pessoas como fazíamos antes, pensando apenas do ponto de vista humano. Quem está em Cristo é uma nova criatura. A velha vida não existe mais. Quando O recebemos começou uma nova vida em nós.
Foi Deus quem nos reconciliou com Ele mesmo, através do Senhor Jesus. Aconteceu assim porque Ele fez de Cristo, O que nunca pecou, oferta pelo nosso pecado. Só assim, através de Jesus, podemos ser declarados justos diante de Deus. Aleluias!
Como cooperadores de Deus, todos que já O receberam, têm em si o desejo de suplicar que outros também O recebam. Hoje, pois hoje é o dia da salvação. Amanhã pode ser tarde.
Que possamos dizer como Paulo que vivemos de maneira que ninguém tropece por nossa causa. Nem sequer tenha motivo para nos criticar. Que tudo que fizermos mostre a qualquer um que somos servos do Senhor.
Paulo cita diversas maneiras de como um servo do Senhor deve agir:
- Suportando com paciência as aflições, privações e calamidades de todos os tipos.
- Mostrando quem somos através da nossa pureza, entendimento, paciência, bondade e amor sincero (pelo Espírito Santo que vive em nós).
- Proclamando a verdade fielmente.
- Tendo a manifestação do poder de Deus que opera em nós.
- Usando as armas da justiça. Em uma mão para atacar. Em outra, para defender.
- Servindo, independente de sermos honrados ou desprezados, difamados ou elogiados. Mesmo sendo honestos e sendo chamados de impostores.
- Sempre alegres, ainda que o coração se entristeça.
- Enriquecendo a muitos, mesmo sendo pobres.
- Tendo tudo, mesmo não possuindo nada.
Será que temos agido dessa maneira?
Paulo abre seu coração aos coríntios. Não lhe falta amor, mas foi rejeitado. Pede que abram o coração a ele.
Instrui a que ninguém se coloque em um jugo desigual com os incrédulos. Jugo é uma peça de madeira que atrela dois animais. Um ao lado do outro. Os animais precisam ser de tamanhos semelhantes para que o jugo cumpra sua função. Caso contrário, é impossível que os dois animais caminhem no mesmo passo, para a mesma direção. Não pode haver harmonia entre a luz e as trevas. Somos o templo do Deus vivo. Ele habita em nós.
Que sejamos puros, para que Ele seja nosso Pai e nós sejamos Seus filhos e filhas!
Continuamos amanhã. Leremos a partir do capítulo sete. Até o capítulo nove.
Espero você. Até lá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário