Leitura do dia 06/12.
Continuamos nossa caminhada através das páginas das Santas Escrituras.
Ontem vimos a unidade no corpo e Cristo. Os dons que o Senhor nos deu para a edificação de todos.
Também vimos que precisamos viver como filhos da luz e pelo poder do Espírito do Senhor.
Maridos e esposas devem ter um relacionamento rico e profundo. Enquanto as mulheres devem ser submissas (embaixo de uma missão) a seus maridos, os maridos devem amar suas esposas como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela. Filhos devem obedecer a seus pais. Pais devem ensinar seus filhos, sem irritá-los, com a instrução e a disciplina que vêm do Senhor. Escravos e senhores devem ter um relacionamento respeitoso.
Por fim, devemos estar sempre revestidos com a armadura completa de Deus. Somente assim venceremos. http://www.espalhandoasemente.com/2019/12/efesios-41-624.html
Hoje iniciamos uma nova carta, um novo livro, Filipenses.
Foi escrita por Paulo, durante sua prisão em Roma, cerca de 62 a.C.
Segundo a Bíblia de estudos e sermões de Charles Haddon Spurgeon, Nova Versão Transformadora, Publicações Pão Diário (citada com permissão), Filipos pertencia a Trácia, até 358 a.C., quando foi sitiada por Filipe, rei da Macedônia, pai de Alexandre, o Grande. Posteriormente, foi o lugar onde Marco Antônio e Otávio derrotaram Brutus e Cássio (42 a.C.). Essa derrota derrubou a Oligarquia romana, e Augusto (Otávio) foi feito imperador. Situava-se na grande rota pela qual todo o comércio e comerciantes indo para o leste e para o oeste deviam passar. Portanto, era um centro adequado de evangelismo para toda a Europa. Foi o lugar onde a primeira igreja da Europa foi estabelecida por Paulo, em sua segunda viagem missionária, em 52 d.C.
Essa carta é uma expressão espontânea de amor e gratidão. É notável por sua ternura, advertências, súplicas e exortações e deve ser lida frequentemente como um tônico espiritual.
Paulo e Timóteo saúdam a igreja em Filipos, declarando que são escravos de Cristo Jesus.
Sempre que lembra dos filipenses agradece ao Senhor. Sempre que ora pede com alegria. São seus cooperadores desde o começo. Está certo de que o Senhor, que começou Sua boa obra neles, irá completá-la até o dia de Sua volta.
Ele os ama profundamente. Sabe que é amado. Ora para que o amor deles transborde cada vez mais e que continuem a crescer em duas áreas que precisamos crescer diariamente, conhecimento e discernimento.
Seu desejo é que compreendam o que é realmente importante para que, desta maneira, possam viver de modo puro e sem culpa. Como deve acontecer conosco.
Afirma que tudo que lhe aconteceu contribuiu para a propagação das boas-novas. Todos sabem que está preso por amor a Cristo, até a guarda inteira do palácio. Isso renovou o ânimo dos irmãos em Roma para anunciar a mensagem do Senhor com determinação, sem medo.
É maravilhoso Paulo perceber que sua prisão contribuiu para a propagação do Evangelho. Realmente o Senhor faz com que todas as coisas cooperem para o bem dos que O amam e forma chamados segundo Seu propósito (Romanos 8.28).
Sua vida é o Senhor, a ponto de estar dividido entre querer partir (morrer) e viver. Considera a morte lucro, pois estará com o Senhor mas, por causa dos irmãos, é mais importante continuar vivo, completando sua tarefa de anunciar as boas-novas.
Também pensamos assim? Para nós o viver é Cristo e o morrer é lucro? Desejamos continuar a viver para fortalecer nossos irmãos na fé?
Paulo fala da importância de viver de maneira digna das boas-novas de Cristo. Estando firmes e unidos em um só espírito e propósito. Lutando juntos pela fé, sem se deixar intimidar por aqueles que se opõem. Os filipenses receberam o grande privilégio de sofrer por Cristo e não apenas crer nEle. Privilégio, não peso.
Paulo os exorta a não serem egoístas, nem a tentar impressionar ninguém. Devem ser humildes e considerarem os outros mais importantes que a si mesmos, procurando não apenas seus interesses, mas também os alheios.
Assim como os filipenses, devemos ter a mesma atitude que o Senhor Jesus demonstrou. Ele não se apegou ao fato de ser “igual” a Deus. Esvaziou-Se a Si mesmo. Assumiu a condição de escravo. Nasceu como ser humano. Humilhou-Se. Foi obediente até à morte. Morte de cruz, maldita.
Por Sua atitude, o Pai O elevou ao lugar mais alto. Deu-Lhe o Nome que está acima de qualquer um, para que todo joelho se dobre diante dEle e toda língua declare que Ele é o Senhor, para a glória do Pai.
Paulo também os exorta, assim como a nós, Igreja do Senhor, a trabalharmos nossa salvação com afinco, obedecendo ao Pai com reverência e temor. Ele está agindo em nós, dando-nos o desejo e o poder de realizarmos o que Lhe agrada. Sua ação em nós nos torna quem Ele deseja que sejamos.
Tudo que fizermos deve ser feito sem queixas e discussões. Que ninguém tenha com o que nos acusar. Que vivamos uma vida pura e inculpável como filhos de Deus que somos, brilhando como luzes resplandecentes em um mundo cheio de corrupção e perversão. Que estejamos apegados firmemente à mensagem da vida. Que nos alegremos sempre no Senhor. Que tenhamos cuidado com os cães, que praticam o mal exigindo a circuncisão da carne.
Os que adoram o Senhor por meio de Seu Espírito, são os verdadeiros circuncidados. A circuncisão do coração é que importa.
Paulo lembra de como era zeloso antes de conhecer o Senhor. Agora, considera tudo insignificante, comparado ao que ganhou quando O conheceu. Seu ganho foi inestimável. Assim como o nosso, aleluias!
Seu desejo é conhecer a Cristo e experimentar o grande poder que O ressuscitou. Quer sofrer com Ele. Participar de Sua morte para alcançar a ressurreição dos mortos. Também é nosso desejo?
https://www.youtube.com/watch?v=_TjzQZnbMiM
Não afirma que já alcançou a perfeição. Ele prossegue, como nós também devemos fazer, a fim de conquistar essa perfeição para a qual o Senhor nos conquistou. Que, assim como Paulo, todos os nossos esforços estejam concentrados em esquecer o passado, deixando-o para trás e, olhando para o que está à frente. Prosseguindo para o final da corrida, com o intuito de receber o prêmio para o qual fomos chamados pelo Senhor.
Que alcancemos a maturidade e prossigamos de modo coerente com o que já alcançamos.
Nossa cidadania vem do céu. É de lá que aguardamos ansiosamente a volta do Senhor.
Paulo pede que duas irmãs, suas cooperadoras, que se desentenderam, resolvam esse entendimento. Afinal, estão no Senhor. Pede também, que os filipenses as ajudem.
Novamente exorta-os a alegrarem-se no Senhor. E repete: “Alegrem-se!”. Que todos vejam que são amáveis. Lembrem-se de que o Senhor virá em breve. Que vivam sem preocupação, orando pedindo o que precisam e agradecendo tudo que Ele já fez. Assim, experimentarão a paz de Deus, que excede todo entendimento. Essa paz guardará seus corações e suas mentes em Cristo Jesus. Essa paz está acima das circunstâncias. Ela nos guarda.
Queremos que o Deus da paz esteja conosco? Então, nos concentremos em tudo que é verdadeiro, nobre, correto, puro, amável e admirável. Pensemos no que é excelente e digno de louvor. Pratiquemos tudo que aprendemos das boas-novas do Senhor.
Paulo agradece a preocupação com os filipenses em suprir suas necessidades, mas afirma que aprendeu a ficar satisfeito com o que tem. Sabe viver na necessidade e na fartura. Aprendeu o segredo de viver em qualquer situação. De estômago cheio ou vazio. Com pouco ou muito. É assim porque tudo pode no Senhor, que lhe dá forças.
Que possamos aprender essa fantástica lição, estar satisfeito com o que tem. Alegrando-se sempre no Senhor. Sendo agradecidos.
Continuamos amanhã. Leremos a Carta de Paulo aos Colossenses.
Espero você. Até lá.

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