Em Sua fala a Moisés, o Senhor se identifica como Libertador, Resgatador. Pessoal.
Tal como o povo de Israel, éramos escravos. Nossa terra era o pecado. Nossa casa, a servidão. Ele nos libertou.
Além de ser nosso Libertador, revela-Se como Único. Por isso, não devemos ter nenhum outro deus. Somente Ele deve ocupar essa posição.
Embora possamos achar estranho Sua afirmação quanto à visitar a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração, podemos, também, enxergar Sua misericórdia. A maldição é visitada somente até, no máximo, a quarta geração. Sua misericórdia, no entanto, em milhares de gerações.
Essa maldição é visitada apenas na geração daqueles que O aborrecem. Se nossos pais, avós e bisavós O aborreciam, podemos (e devemos) mudar isso em nossas vidas, amando-O e guardando Seus mandamentos. Toda nossa descendência será abençoada, alcançada por Sua misericórdia.
Seu nome carrega Sua identidade. É santo. Não deve estar à toa em nossos lábios.
Como o Senhor Jesus disse, o sábado foi feito por causa do homem e não o homem por causa do sábado. Ele sabe que precisamos de descanso. Não apenas os homens (em uma sociedade patriarcal), as mulheres também. Não apenas os ricos, os servos também. Não apenas os da terra, os estrangeiros também. E não apenas os seres humanos, os animais também. Todos precisamos de um tempo de descanso. Um tempo de separação. Um tempo para renovar nossas forças. Físicas, sentimentais e espirituais. Temos nos separado para o descanso?
Para usufruirmos Suas promessas é mister honrarmos nossos pais. Somente assim continuaremos na “terra” que Ele nos deu. Honra importa respeito, atenção e cuidados.
Seus mandamentos são todos protetivos. Sua intenção não é nos sobrecarregar com regras. É nos ensinar a viver bem. Cuidando de nossa vida espiritual em primeiro lugar, tendo-O como único Senhor. Depois, cuidando de nossas almas e corpos. Então, dando valor aos nossos pais.
A família é muito importante para um viver equilibrado.
A seguir, o Senhor ordena cuidados que nos deixarão livres e aptos a um relacionamento sadio conosco e com o próximo.
O matar não apenas tira a vida do outro. Rouba de mim a companhia, a segurança. Como aconteceu com Caim (Gênesis 4.14).
O adultério não apenas traz destruição à pessoa traída. Ele desfaz e desgasta todos os envolvidos. Como uma folha de papel colada em outra, que se esfacela ao tentarmos separar.
O furto tira do outro, mas também me faz mal. Leva ao falso entendimento de que não preciso me esforçar e conquistar o que é meu. Rouba o prazer da conquista, que é poderoso.
A mentira, principalmente em juízo, diminui quem somos. Rouba nossa liberdade. Nosso relaxar. É preciso estar sempre em alerta. Rouba nosso descanso. Nos faz ser outra pessoa. Nos maquia.
E o que dizer da cobiça? Ela destrói. Nos tira a gratidão pelo que possuímos. O desejo de conquistar o nosso. A alegria da vida.
Ah, que maravilha viver onde eu e o outro nos respeitamos e agimos como gostaríamos de agir conosco!
Mandamentos sim, mas repletos de amor e cuidado!
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