
Voltando ao "Presente de Deus", Jônatas. Seguimos pelas
páginas de I Samuel.
Os filisteus acampados contra Israel. Imagino Jônatas naquele
acampamento, dia após dia, ouvindo o desafio de Golias. Fico pensando porque
Jônatas não o enfrentou, se apenas com seu escudeiro, havia derrotado uma
guarnição inteira de soldados filisteus.
Existem gigantes que não são nossos. E quando andamos na companhia de
Deus, de alguma forma, percebemos isso. Só nos resta esperar, por mais difícil
que seja. Orar, pedindo a solução de Deus. Penso que Jônatas sabia que aquela
batalha não era sua. Deus iria usar outra pessoa. Expectativa! Se fosse eu, talvez
tivesse enfiado os pés pelas mãos. E ido.
Jônatas, acredito, viu Davi se oferecer para aquela terrível missão. Tentar
vestir a armadura de seu pai. Enfrentar o gigante com suas próprias armas. Se
tornar o responsável por aquela vitória. Ouviu a conversa entre Saul e Davi. Jônatas
admirou Davi. Só nos dedicamos ao que admiramos. Então, "a alma de Jônatas
se apegou à alma de Davi com profundo sentimento de respeito e fraternidade. E
Jônatas amou Davi como a si mesmo”. – I Sm 18.1
Houve um juramento de amizade entre os dois. Jônatas deu a Davi suas armas. Sua proteção. Suas defesas. O que tinha de melhor! Sabia que sua armadura sim, poderia ser usada por Davi. Ele, que era um presente, se deu em presente. E como não agir assim? Amou a Davi como a si mesmo. E amor sempre produz ação. “O que posso fazer por ele? Agora é um guerreiro. Tenho que equipá-lo”. Amor é doação. Incondicional.
Houve um juramento de amizade entre os dois. Jônatas deu a Davi suas armas. Sua proteção. Suas defesas. O que tinha de melhor! Sabia que sua armadura sim, poderia ser usada por Davi. Ele, que era um presente, se deu em presente. E como não agir assim? Amou a Davi como a si mesmo. E amor sempre produz ação. “O que posso fazer por ele? Agora é um guerreiro. Tenho que equipá-lo”. Amor é doação. Incondicional.
E Jônatas ouviu o povo de Israel cantar sobre Davi. Sobre suas vitórias.
E não se ressentiu. Viu o medo e o ódio por Davi, crescerem no coração de seu
pai. Ouviu seu pai falar sobre a intenção de matá-lo. Viu o trono, que deveria
ser sua herança, escorrer de suas mãos!
Imagine você, ou poderia ser eu, primogênito do rei. O primeiro na
sucessão do trono. Aquele que Yahweh usou para trazer plena vitória a Israel. E não lhe fizeram nenhuma canção. O próximo rei. Você escuta falar sobre a unção
de Samuel a Davi. Seu melhor amigo. O próximo rei. Não você! E você continua
amando. Se oferecendo para ajudar. Ajudando. Defendendo. Intercedendo. Arriscando sua
vida por ele. Animando-o. Fortalecendo-o. Encorajando-o. Isso é realmente amar como a si mesmo.
“Que importa se não serei o rei? Que importa se serei o segundo”?
Que homem é esse? Só pode ser alguém que sabe exatamente quem é. Que conhece
sua identidade. Seu desígnio. Que sabe que ninguém pode tirar o trono dele.
Porque o trono não é seu. Nenhum medo. Nenhuma inveja. Nenhum ressentimento.
"Eu lhe servirei como segundo no comando". – I Sm 23.17 Simples
assim.
E segue em defesa de Davi, a ponto de arriscar sua vida. "Saul tomou sua lança e a arremessou contra Jônatas com a gana de matá-lo". – I Sm 20.33 E Jônatas saiu da presença do pai, não temendo por sua vida, mas fervilhando de raiva por seu amigo.
Como Elcana disse a Ana que valia para ela mais que dez filhos, com toda certeza Jônatas valia a Davi mais que dez mulheres. Que amigo precioso era. Muito diferente de sua irmã Mical, esposa de Davi. Dizia amá-lo. Ajuda Davi a fugir. Mas diante de seu pai, quando tem a oportunidade de interceder por ele, de, como Jônatas, falar bem de Davi, dizer que o ama, se jogar aos pés do rei, seu pai e clamar pela vida do seu amado, lembrando seus feitos, diz que Davi a ameaçou de morte. Fico paralisada diante dessa cena! Incrédula. Volto e vejo novamente. Não consigo acreditar. Essa mulher é louca? Insana? Ela de fato falou isso? Ama Davi? Ama? Que pai escuta algo assim passivamente? Se Saul o odiava, agora muito mais. Você consegue imaginar sua filha dizer que seu genro a ameaçou de morte e ouvir isso passividade? Estou certa que não.
E segue em defesa de Davi, a ponto de arriscar sua vida. "Saul tomou sua lança e a arremessou contra Jônatas com a gana de matá-lo". – I Sm 20.33 E Jônatas saiu da presença do pai, não temendo por sua vida, mas fervilhando de raiva por seu amigo.
Como Elcana disse a Ana que valia para ela mais que dez filhos, com toda certeza Jônatas valia a Davi mais que dez mulheres. Que amigo precioso era. Muito diferente de sua irmã Mical, esposa de Davi. Dizia amá-lo. Ajuda Davi a fugir. Mas diante de seu pai, quando tem a oportunidade de interceder por ele, de, como Jônatas, falar bem de Davi, dizer que o ama, se jogar aos pés do rei, seu pai e clamar pela vida do seu amado, lembrando seus feitos, diz que Davi a ameaçou de morte. Fico paralisada diante dessa cena! Incrédula. Volto e vejo novamente. Não consigo acreditar. Essa mulher é louca? Insana? Ela de fato falou isso? Ama Davi? Ama? Que pai escuta algo assim passivamente? Se Saul o odiava, agora muito mais. Você consegue imaginar sua filha dizer que seu genro a ameaçou de morte e ouvir isso passividade? Estou certa que não.
Que diferença entre esses dois irmãos. Tenho vontade de esganar essa Mical. Falar isso do meu preferido. Que mulherzinha! Não faz a mínima ideia do que é
amar! Nunca amou Davi. Nunca!
Agora, que amigo precioso é Jônatas! Que grande presente Deus concedeu a
Davi, o Amado.
Como podemos aprender com Jônatas. Que homem corajoso. Que andava na companhia de
Deus. Pronto para morrer. Doador. Desprendido. Leal. Que não precisava da
aprovação do homem. Não precisava de cargo. Não precisava de um trono. Podia
ser o segundo. Sabia seu valor. Sabia quem era. Seguro. Confiante. Incontestável.
Que homem! Podia ser o segundo! Sabia sua identidade.
Quantos Jônatas encontramos em nossas vidas? E se encontramos,
conseguimos enxergar? Valorizar? Ou nossos olhos só procuram pelos Davis? E
nós, podemos ser Jônatas? Amar, nos doar, ser o segundo?
Uau: existem gigantes que não são nossos.....
ResponderExcluirE só teremos discernimento se andarmos na companhia de Deus.
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