Pensando em árvores.
Desejei muito uma para eu descansar encostada em seu tronco, ouvindo o barulhinho
de suas folhas. Que delícia!
Amo árvores. De todos
os tamanhos. De todos os formatos. De
todas as cores. Frutíferas ou não. Com flores ou não. Com folhas ou não.
Mudo rotas e caminhos para observar uma árvore. Brasília é um show o ano todo. Em pleno inverno, os ipês. Primeiro os rosas. Depois os roxos e amarelos. Por último os brancos. De tirar o fôlego!
Mudo rotas e caminhos para observar uma árvore. Brasília é um show o ano todo. Em pleno inverno, os ipês. Primeiro os rosas. Depois os roxos e amarelos. Por último os brancos. De tirar o fôlego!
Amo observá-las e
compará-las às pessoas. Somos todos como árvores. Passamos pelas estações.
Precisamos disso. Nossos abençoados processos. Até ser dia perfeito.
Precisamos ser
cuidados. Amados. Regados. Devemos florescer onde estamos plantados. Devemos
dar frutos. Frutos bons. E sermos conhecidos por esses frutos. O que não dá fruto
é cortado. O que dá, é podado para dar mais fruto ainda. É verdade, a poda é dolorida, mas sempre traz recompensa.
Devemos ser abrigo.
Sombra. Refúgio. Descanso.
Quando estive em
Israel, vimos que as árvores são podadas para ficarem pequenas e sua força se
concentrar nos frutos que são maiores. Como tantas vezes nosso sábio Agricultor
faz conosco. E, passando por alguns lugares desertos, de repente, víamos uma
árvore verdinha, sozinha. Linda. Vigorosa. Plantada junto a uma fonte
subterrânea de água. Como devemos estar. Enraizados na água Viva! Bebendo o
tempo todo da Fonte.
Absalão foi uma
árvore, de bela aparência, que deu um fruto amargo. Envenenado. Raiz estragada.
E o Senhor o arrancou. Deus transtornou o seu reinado relâmpago. Opôs-se a ele, é o
que diz em II Samuel 17.14.
José foi uma árvore
maravilhosa. Levou anos e anos para crescer. Foi podada. Arrancada. Cortada. "José
é uma frondosa, árvore frutífera, plantada à beira de uma fonte de águas puras;
uma grande árvore que dá muitos frutos, cujos galhos avançam por sobre o
muro." - Gênesis 49.22
Que sejamos como
José! Que não haja limites para nosso crescimento em Deus! E que não desistamos
de ninguém. Ainda que a árvore seja cortada, há esperança. Basta um pouco de água, e ela
revitalizará e produzirá novos brotos e ramos como uma planta nova (Jó 14.7-9).
Vamos regar as árvores que encontrarmos em nossa caminhada.
Que não sejamos
espinheiros. Pessoas que não podem ser encostadas. Que não dão suporte. Não
servem de abrigo. De esperança. De consolo. Que sejamos carvalhos de justiça,
plantados pelo Senhor, para a Sua glória. E mesmo fora do
tempo, possamos dar frutos.
Amo o texto de Êxodo 15.27,
quando o povo de Israel chega a Elim, onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras.
Setenta palmeiras! Fecho os olhos e imagino. No meio do deserto, um oásis. Que
frescor! E, “sou ouvidos”, escuto o sussurrar delicioso das folhas ao vento.
Que delícia de lugar. Que refrigério.
Que sejamos oásis na
vida das pessoas cansadas, atravessando desertos. Que, em nós, encontrem
refrigério, para prosseguirem viagem. E que algumas, as mais especiais, possam
até construir ninhos em nossos galhos, contando sempre com nosso abrigo e
proteção.
E o que falar de
Jesus, a Videira verdadeira! Onde devemos estar, não apenas para dar frutos,
mas para viver e viver em abundância.
É interessante que a
Bíblia começa falando em árvore e termina descrevendo a árvore da vida, com
seus doze frutos e suas folhas maravilhosas para a cura das nações.
Então, que sejamos benditos do Senhor: "Mas bendito é o homem cuja confiança está totalmente depositada em Yahweh, cuja fé está no Senhor. Ele será como uma árvore plantada junto às boas águas e que estende as suas raízes para o ribeiro. Uma árvore que não se afligirá quando chega o calor, porque as suas folhas estão sempre viçosas; não sofre de ansiedade durante o ano da seca nem deixará de dar o seu fruto". - Jeremias 17.7-8
Então, que sejamos benditos do Senhor: "Mas bendito é o homem cuja confiança está totalmente depositada em Yahweh, cuja fé está no Senhor. Ele será como uma árvore plantada junto às boas águas e que estende as suas raízes para o ribeiro. Uma árvore que não se afligirá quando chega o calor, porque as suas folhas estão sempre viçosas; não sofre de ansiedade durante o ano da seca nem deixará de dar o seu fruto". - Jeremias 17.7-8
Que a chuva do Senhor
venha sobre nós, nos revigorando a cada dia. Que nossas raízes se estendam até
encontrarmos a Fonte das Águas Vivas. E que alegremos nosso amoroso Agricultor,
produzindo muitos e bons frutos.
Em I Reis há um texto que fala sobre um tipo de figueira
que os frutos são desprezados. Frutos bravos. Não sei se é a mesma árvore, mas
conheço uma, muito linda, enorme. Carregada de figos o ano inteiro. Os
cachos lindos. Mas não se pode colher. Não são comestíveis. Frutos totalmente desprezados.
Fiquei pensando em Salomão. Teve a oportunidade de pedir
a Deus o que quisesse (também temos). Pediu sabedoria. Pessoas de várias nações
iam até a ele para ouvi-lo. A rainha de Sabá elaborou várias perguntas complicadas.
E mulher gosta de perguntar. De falar. De escrever. Salomão respondeu a todas. Sem empreender
nenhum esforço. Deixando-a maravilhada. Em todos os detalhes. Todo o seu reino
era organizado e admirável.
Mas Salomão, por causa das muitas mulheres que amou, se
deixou desviar. Seu coração não era íntegro como o de Davi. Ele se tornou uma
árvore de frutos desprezíveis. Tudo virou vaidade. Tudo ficou sem graça. Tudo
perdeu o gosto, a alegria.
Que possamos amar ao Senhor a cada dia. Acima de tudo.
Acima de todos. Que nada desperte nossa atenção mais que Ele. Que o amemos com
todo o nosso coração, com toda nossa força, com todo o nosso entendimento.
Que sejamos árvores que produzam frutos. Frutos agradáveis.
Que sejam colhidos nos tempos certos. Que sirvam de cura para as nações. Que
nossos galhos sejam abrigos. Nossa sombra, descanso. Por onde quer que
passarmos.
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